Apresentado nesta sexta-feira como novo treinador do São Paulo, Fernando Diniz disse que treinar o clube do Morumbi é o maior desafio de sua carreira. Ele chega para a vaga de Cuca, que pediu demissão da equipe na última quinta-feira, e irá estrear no jogo contra o Flamengo, líder do Brasileirão neste sábado.
"Certamente. A carreira está evoluindo da onde saí. Os times Atlético, Fluminense e agora São Paulo é o auge da carreira. Espero corresponder à expectativa de todos, a minha também. Que cative o torcedor jogando de uma maneira bonita", disse, em coletiva.
Diniz acredita que conseguirá implementar suas ideias pela equipe do Morumbi.
"Me sinto honrado, me sinto realizado de trabalhar no tricampeão mundial. Só isso já diz muito sobre o São Paulo, passando pelo momento mágico do Telê, tricampeonato mundial, passando pelo Raí, o tricampeonato do Muricy... O meu trabalho é para tirar o melhor dos jogadores. O DNA do São Paulo tem muito a ver comigo. O São Paulo do Telê. Isso tem muito para a gente fazer um grande trabalho", anslisou.
"Isso vai ser gradativo. Eu não vou chegar aqui e mudar tudo. Cuca é um grande treinador, o Mancini.. Vou adaptar o time no melhor jeito. A minha ideia de jogar que me trouxe ao São Paulo. Saí da terceira divisão, cheguei ao Fluminense. E vocês sabem que o Fluminense criava e batia de frente com as equipes. O resultado vem com a perseverança e mais consistente. A cada ano eu venho melhorando. Do Athletico para o Fluminense eu evolui."
Defensor do futebol ofensivo e de posse de bola, Diniz tem passagens por dois clubes da Série A: Athletico-PR e Fluminense. Somando os dois, o técnico tem cinco vitórias, seis empates e 16 derrotas na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
"Acho que a filosofia nunca está totalmente implantado. Essa questão de tempo no Brasil é chover no molhado. Eu perguntei para o Guardiola e ele disse que em um ano não dá para fazer nada. O Klopp diz que não dá para fazer em três anos. Aqui é diferente e a gente tem que trabalhar".
Ele também rebateu um rótulo de que não teria flexibilidade para mudar o estilo de jogo.
"Eu não sou uma pessoa inflexível. O trabalho do técnico é criar oportunidades e anular o adversário. Quanto mais chance você criar mais chance de vencer. No Fluminense contra o Atlético Nacional jogamos quase 70 minutos em bloco baixo. O meu estilo de jogo que eu adoto é para ter resultado. Acredito que se você jogar bem, você tem mais chance de ganhar. Quando possível jogar bem a gente vai jogar. Se precisar ser mais reativo vai ser."
Diniz, de 45 anos, chega ao São Paulo um mês depois de ter sido demitido do Fluminense, que ele deixou na zona de rebaixamento. O time carioca segue lutando contra a queda para a Série B no Brasileiro de 2019. Ele chegou à final do Paulista de 2016 com o Audax, perdendo a decisão para o Santos.
Crícas nas redes sociais:
Vejo muito pouco rede social e internet. Tenho convicção do meu trabalho. São Paulo abriu as portas. Torcida quer vencer. Pessoas falam do resultado. Fluminense eu saí, embora o time estivesse desconfortável na tabela, estava nas quartas da Sul-Americana e tinha aprovação do torcedor. Estou consciente do que vim fazer no São Paulo. É dar o melhor para fazer alegria do torcedor", diz o técnico.
Jogo contra o Flamengo:
A pressão existe, um time como São Paulo ficarem títulos a pressão aumenta. Quanto ao time, no treino de hoje a gente foi colocando doses homeopáticas. Vamos passar vídeos e vamos levar um time muito forte para enfrentar o Flamengo.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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