Os nervos, a tensão e a impaciência estiveram presentes em campo neste domingo, no Orlando Scarpelli. E o futebol típico da parte inferior de tabela também. Figueirense e Coritiba exageraram nos erros e deixaram claro por que brigam contra o Z-4. Dentro deste contexto, o Figueira soube lidar melhor com os seus problemas e tratou de afundar ainda mais o Coxa, que reclamou muito de um gol mal anulado quando o placar estava 0 a 0. Depois disso, os catarinenses construíram um 4 a 0 um tanto inesperado. Alvinegros respiram, e alviverdes ficam ainda mais sufocados na lanterna do Brasileirão.
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A distância na tabela, que era de três pontos, agora é de seis. Se o Figueira precisava de gols, conseguiu com Marco Antônio, Mazola e duas vezes com Marcão. Para o Coxa, em mais uma tarde de infelicidades, a lição que parece ficar é saber encontrar nos nove jogos restantes deste Brasileirão uma maneira de controlar os nervos e aproveitar melhor as chances. O tempo está passando.
Na próxima rodada, Figueirense e Coritiba voltam a jogar no mesmo dia e horário. O time catarinense deixa Florianópolis e vai até Porto Alegre. Encara o Grêmio, na Arena gaúcha, na quarta-feira, às 21h. Para o Coritiba, não há outro resultado a não ser a vitória diante do Botafogo, no Couto Pereira, em novo confronto direto contra o Z-4.
Muitos erros, mas emoção
Por conta da situação incômoda na tabela, Figueirense e Coritiba iniciaram a partida errando demais. A pressão pela necessidade de uma vitória resultava em passes errados e falta de paciência com a bola nos pés – foram 27 erros de passes na primeira etapa. Um jogo morno e de poucas chances. A partida era concentrada no meio de campo. Assim, os lados foram as melhores alternativas de ataque. Apesar desses fatores, a primeira etapa teve sua dose de emoção.
Por conta da situação incômoda na tabela, Figueirense e Coritiba iniciaram a partida errando demais. A pressão pela necessidade de uma vitória resultava em passes errados e falta de paciência com a bola nos pés – foram 27 erros de passes na primeira etapa. Um jogo morno e de poucas chances. A partida era concentrada no meio de campo. Assim, os lados foram as melhores alternativas de ataque. Apesar desses fatores, a primeira etapa teve sua dose de emoção.
Zé Love utilizava as costas do volante improvisado Jefferson e se dava bem. Obrigou Tiago Volpi a fazer boa defesa aos 23 minutos. Antes, aos 18, o árbitro Péricles Bassol anulou um gol do Coxa ao assinalar impedimento inexistente em bela trama de Alex e Robinho. Jogada muito contestada pelos paranaenses. E o gol mal anulado custou caro. Em seguida, em uma rápida escapada, o jovem Clayton, que se movimentava pela direita e pela esquerda, aproveitou pixotada de Wellington para ficar na frente de Vanderlei e ser derrubado. Penalidade convertida por Marco Antônio, aos 31 minutos. O Coxa, que crescia na partida, se perdeu em campo. Felipe, aos 38, e Nirley, aos 41, quase ampliaram para o Figueira.
Figueira se solta e goleia
Com a vantagem no placar, o Figueira passou a utilizar o fator casa e os erros do Coritiba a seu favor. Com um pouco mais de tranquilidade, o time catarinense se mostrou mais organizado e assustou em duas chegadas pelo lado direito, uma com Clayton e outra com o meia Marco Antônio, que acertou a trave de Vanderlei. Desorganizado, o Coritiba não conseguia trocar passes. Alex, bem marcado, pouco conseguiu produzir.
O segundo gol parecia uma questão de tempo para os donos da casa. Mesmo com problemas, o Figueira conseguia impor seu jogo. O Coxa sentia. Sentiu tanto que o tempo necessário passou, e o segundo gol alvinegro veio, em nova bobeira da defesa alviverde. Marcão aproveitou para decretar o 2 a 0, aos 28 minutos. Abatido, o Coxa sofreu como tem sofrido ao longo deste Brasileirão. Totalmente entregue. Mazola, que entrara na segunda etapa, e Marcão, mais uma vez, decretaram uma inesperada goleada: 4 a 0.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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