Marta na chegada da Seleção a São Paulo
(Foto: Leonardo Lourenço)
A expectativa da seleção brasileira feminina era ir mais longe no Mundial do Canadá, mas a derrota para a Austrália, nas oitavas de final do torneio, não pode encerrar o trabalho que vem sendo feito com a equipe. Quem pede a continuidade do projeto e maior atenção às novas jogadoras é a principal estrela do time, a atacante Marta, que não poderá participar dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no mês que vem.
A atleta elogiou a preparação para a Copa do Mundo, com a criação da seleção permanente sob comando do técnico Vadão. Para ela, foi o primeiro passo em busca de conquistas.
– Já aconteceu de a gente não conseguir um resultado e tudo voltar à estaca zero. Temos que trabalhar constantemente, não dá para fazer milagre em três ou quatro meses – disse a camisa 10, no desembarque da equipe no aeroporto de Guarulhos nesta terça-feira.
– Só o nosso talento não vai ajudar. Eu, a Formiga, as meninas mais velhas, não vamos jogar a vida inteira. E se olharmos, não temos ainda uma geração para ocupar nosso lugar – lamentou.
Só nosso talento não vai ajudar. Eu, a Formiga, as meninas mais velhas, não vamos jogar a vida inteira
Marta
Marta não estará com a equipe na próxima competição, o Pan, novamente no Canadá. Ela terá que se apresentar ao Rosengard, da Suécia, onde atua.
– Quero sempre jogar, mas o Pan não faz parte do calendário da Fifa. O campeonato sueco já volta no dia 12 de julho, tenho só uma semana de férias para recarregar as baterias.
As brasileiras terão poucos dias de folga antes de se reapresentarem. Elas voltam ao Canadá no dia 5 e estreiam dia 11, contra a Costa Rica.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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