– A verdade é que não temos nem ideia. Nós somos árbitros e respondemos à Conmebol. O senhor Nico apresentou uma nota para a Associação Paraguaia de Futebol pedindo desculpas e explicando a situação – disse ele ao repórter Andre Hernan, em entrevista exclusiva, exibida no "Seleção SporTV" desta quarta-feira.
Amarilla em Corinthians x Boca Juniors de 2013 (Foto: Léo Pinheiro/Futura Press/Agência Estado)
O jogo em questão foi recheado de polêmicas. Depois da vitória argentina na primeira partida por 1 a 0, o Timão teve dois pênaltis não marcados, dois gols mal anulados e acabou eliminado após o empate por 1 a 1 em São Paulo. Hoje, dois anos depois, ele admite que o trio cometeu equívocos, mas se responsabiliza apenas pela não marcação de um dos pênaltis, em lance em que Marin acertou a mão na bola.
– Posso dizer a eles (corintianos) que o futebol é um esporte de seres humanos, com virtudes e defeitos, no qual os jogadores se equivocam, os técnicos se equivocam, os dirigentes se equivocam, os jornalistas. Nós somos seres humanos e temos que decidir em milésimos de segundo e também nos equivocamos. O trio teve erros na partida, é verdade. No meu caso foi da mão. Está claro que os jogadores me encobriram, eu estava atrás da jogada, tanto assim que só um jogador reclamou – afirmou.
Após a suspeita de corrupção, a Comissão de Árbitros do Paraguai decidiu afastar Amarilla. Ao lado do auxiliares Rodney Aquino e Carlos Cáceres, ele está fora dos jogos do Campeonato Paraguaio. Para reverter a decisão, os advogados do árbitro estão em Buenos Aires tentando um documento na Associação de Futebol Argentino que diga que ele não tem nada a ver com as escutas telefônicas.
O documento será entregue à Associação do Futebol Paraguaio para que Amarilla e seus colegas voltem a apitar o campeonato local. A Conmebol ainda não se manifestou se vai abrir algum tipo de investigação contra o árbitro.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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