Da onde virão as 27 medalhas esperadas pelo COB
Falta exatamente um ano para os Jogos do Rio de Janeiro. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) já falou que o objetivo para 2016 é ficar entre os dez primeiros colocados pelo total de medalhas do quadro. Para isso, o país precisa ir ao pódio cerca de 27 vezes.
É um número que dá muito bem para ser alcançado. Para isso, os esportes tradicionais do país precisam manter a média de medalhas. Casos de judô, vôlei, natação e vela. Outros que "apareceram" recentemente, como boxe e ginástica, precisam seguir a evolução. O atletismo, zerado em 2012, precisa voltar ao pódio, assim como o hipismo.
Esportes que até outro dia o Brasil sequer conseguia ficar entre os 15 melhores podem brigar por medalhas. Casos de canoagem, handebol, luta olímpica, levantamento de peso, polo aquático e tiro com arco. São exemplos claros que os "nanicos" estão na luta pelo pódio.
Assim que acabaram os Jogos de Londres, coloquei aqui no blog que o Brasil vai conquistar 9 ouros, 9 pratas e 9 bronze nos Jogos de 2016. Mantenho essa "previsão".
Abaixo coloco da onde acho que saírão essas 27 medalhas:
5 do judô
4 do vôlei (praia e quadra)
3 do boxe
3 natação (piscina e águas abertas)
3 na vela
2 na ginástica
1 no atletismo
1 no futebol
1 na canoagem
1 entre basquete masculino ou handebol feminino
1 entre hipismo saltos, taekwondo, tiro e pentatlo moderno
2 entre tiro com arco, tênis, hipismo CCE, luta olímpica, polo aquático, handebol masculino e levantamento de peso
Dividi desta maneira pois acho que basquete masculino e handebol feminino tem times similares. Claro que um é campeão mundial e o outro foi sexto colocado, mas são equipes "parecidas": técnico estrangeiro, última chance de medalha de uma geração, time muito experiente, encaixa o jogo contra os melhores do mundo...
Hipismo, taekwondo, tiro e pentatlo moderno já ganharam medalha olímpica. Acho que pelo menos um deles volta ao pódio. O hipismo, destes quatro, é o que tem mais chances, pois aparece com uma equipe muito forte de saltos, além de ótimos cavaleiros no individual. O pentatlo tem uma única chance, com Yane Marques, bronze no Mundial deste ano. Taekwondo e tiro seriam uma grata surpresa caso conseguissem uma medalha, são candidatos, mas não favoritos. Acho que destes quatro esportes, sai uma medalha (Não será surpresa se vierem duas, três ou até quatro, mas apostaria em uma).
Na canoagem, Isaquias Queiroz já mostrou que, atualmente, é o segundo melhor do mundo. E com uma bela vantagem para o terceiro. Só está atrás de um alemão que é o atual campeão olímpico, mundial e europeu.
Acho que entre os esportes que nunca medalharam, dois entrarão na lista. Atualmente, apostaria no tênis como maior chance, nas duplas com Marcelo Melo e Bruno Soares. Mas a luta olímpica feminina está bem (Joice Silva e Aline Silva), assim como Marcus Vinicius no tiro com arco. Correndo por fora, Fernando Reis no levantamento de peso, o time de hipismo CCE e as equipes masculinas de polo aquático e handebol.
No judô, já apostei em seis medalhas, mas "hoje" falo em cinco, já que a modalidade caiu um pouco no último ano. Na minha visão, seriam quatro pódios femininos e um masculino. No vôlei (praia e quadra), aposto em quatro medalhas. No boxe, penso em três medalhas, mas não seria nenhuma surpresa se viessem quatro. Esses três esportes serão os carros chefes do país.
A natação chegará com Bruno Fratus como grande candidato nos 50m livre, e Poliana e Ana Marcela podendo protagonizar até um dobradinha nas águas abertas. Outras chances reais seriam Cesar Cielo(50m livre), revezamento 4x100m livre e Thiago Pereira (200m medley). Correriam por fora Leonardo de Deus (200m borboleta), Allan do Carmo (águas abertas) e Felipe França (100m peito)...Enfim, serão mais 12 meses de expectativa, mas hoje diria que essas são as chances. Acho que serão três pódios.
Na vela, Kahena Kunze e Martine Grael são grandes favoritas na classe 49er. Robert Scheidt, por toda a experiência, também é forte candidato. Uma dupla que aposto muito, mas que poucas pessoas falam, é Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan na classe 470. Por fora, estariam na briga Bimba e Patrícia Freitas na RS:X. E é sempre bom lembrar que o conhecimento que os brasileiros têm da raia (condições do vento e correntes) faz toda a diferença.
A ginástica artística tem um grande favorito ao pódio: Arthur Zanetti, atual campeão olímpico e vice-campeão mundial. São outras muitas chances de pódio: Sérgio Sasaki no salto e no individual geral, Diego no salto e no solo e, quem sabe, alguma feminina. A geração que chegou, com Rebeca Andrade, Flavia Saraiva e Lorrane, pode sim subir ao pódio em 2016. Acho que serão duas medalhas, Zanetti e mais uma.
O atletismo zerou em Londres 2012 e no Mundial do ano passado. Mesmo assim, acho que a geração é forte. Fabiana Murer e Thiago Braz, ambos no salto com vara, são as maiores chances. Os revezamentos também estão fortes.
Enfim, faltam ainda 12 meses. Muita coisa para acontecer. Pode ser que esportes "apareçam" com chances reais de medalha, como canoagem slalom, esgrima ou ciclismo. Pode ser que algum atleta citado caia de rendimento até as Olimpíadas. Muita coisa pode rolar, mas minha previsão segue a mesma:
9 ouros, 9 pratas e 9 bronzes, 27 medalhas e a 9ª posição no quadro.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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