- Cheguei apavorado aqui. A direção do clube e da patrocinadora haviam alertado que seria um momento difícil de chegar. E, até certo ponto, isso é normal. Mas passou. Hoje estou maravilhado com o ambiente e ciente de que vamos dar a volta por cima. Todos aqui querem algo maior. Temos de procurar em campo a empatia mostrada na partida contra o Palmeiras e fazer de tudo para que se repita nso jogos seguintes - afimou.
Apesar de não aprovar nem um pouco a irregularidade da equipe, Abel Braga a considera normal por dois motivos. O primeiro é a própria dificuldade do Campeonato Brasileiro. Ele apontou como exemplo o Cruzeiro. A equipe comandada por Joel Santana quebrou a invencibilidade do líder Corinthians e, na rodada seguinte, acabou derrotado para o Atlético-GO, que luta para escapar do rebaixamento. E a cobrança da torcida é intensa independentemente do adversário, o que é uma situação que fugiu do seu cotidiano nos últimos anos.
Fui prevenido da dificuldade que encontraria aqui, mas quero resgatar o poder de reação dos últimos anos"
Abel Braga
O outro motivo apontado por Abel Braga foi a gangorra de emoções vivida pelo Fluminense e, consequentemente, por parte do elenco tricolor nos últimos anos. Em 2009 um milagre salvou o que poderia ser um dos piores anos da história recente do clube. Já no ano seguinte, sai da água para o vinho com uma dramática conquista do Campeonato Brasileiro. Ele acabou chegando no meio deste turbilhão.
- Eu tenho até tentado me controlar, mas está difícil. Aí acabam saindo xingamentos e gritos. Mas é tudo um reflexo. O que aconteceu em 2009, por exemplo, não foi normal. Depois veio o título. Isso tudo é uma somatória que desgasta. Volto a dizer, temos de buscar uma empatia e um equilíbrio. Só assim vamos engrenar - finalizou.
Fonte : Globoesporte.com
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