Felipe França contou com a ajuda de um biomecânico para vencer a prova dos 50m peito no Mundial de Xangai
Felipe França estudou sua prova por meses, metro por metro. Sabia exatamente o que fazer quando ouviu o sinal de largada dos 50m peito no Mundial de Xangai. Desta vez, foi perfeito. Em 27s01, deixou os adversários para trás e buscou seu ouro.
O italiano Fabio Scozzoli ficou com a prata, seguido pelo sul-africano Cameron van der Burgh. Pela primeira vez, o Brasil tem dois atletas com medalhas de ouro na natação em um Mundial de esportes aquáticos - Cesar Cielo venceu os 50 m borboleta. O País também foi ao topo do pódio com Ana Marcela Cunha, campeã dos 25Km da maratona aquática.
"Treinei muito. Analisamos em cada centímetro da piscina o que dava para melhorar. E todas as vezes em que nadei foi perfeito", disse França, que tem ajuda de um biomecânico para estudar suas provas e seu estilo.
França, 24, vice-campeão dos 50 m peito no Mundial de 2009, chegou ao auge da sua carreira após uma decepção.
Aprendizado
O nadador desembarcou em Xangai com a meta de escrever seu nome na elite dos 100m peito, mas tropeçou na semifinal. Após a eliminação, França se trancou no quarto do hotel. Não queria falar com ninguém.
Já seu técnico, Arílson Silva, foi para a piscina e assistiu à final dos 100 m peito e à cerimônia de premiação. Quando se reencontraram, estavam com o mesmo espírito de aproveitar a derrota para ganhar fôlego.
"Aprendi que a derrota às vezes pode ser sua maior vitória", afirmou o novo campeão.
Fonte : Diário do Nordeste.
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