A partida foi realizada na Vila Belmiro, em Santos, com a presença de poucos torcedores de ambos os clubes, que realizaram um espetáculo sem muitas atrações, com muitos passes errados e um jogo tecnicamente fraco.
Com o resultado, o São Caetano continua na briga com a turma de baixo da tabela, lutando para não entrar na zona de rebaixamento. O Azulão está com 16 pontos em 14 jogos, e na 15ª rodada enfrenta o Guarani, na terça-feira, às 21h (de Brasília), no estádio Brinco de Ouro.
Já o Tricolor paranaense festeja o empate, que o mantem firme dentro do G-4, com 24 pontos. O próximo compromisso será na Vila Capanema, na sexta-feira, quando recebe o Barueri, às 21h.
Paraná e São Caetano protagonizaram um jogo sem grandes destaques técnicos (Foto: Agência Estado)
Azulão tenta, tenta, até marcar
A ausência de um bom número de torcedores na Vila Belmiro parece ter desanimado os atletas de São Caetano e Paraná, que demoraram para mostrar algum lance mais trabalhado.
A visão de jogo do técnico Vadão foi fundamental para esquentar a partida, que se caracterizava pelos constantes erros de passes na meia-cancha. O treinador do Azulão observou que o zagueiro paranista Brinner estava improvisado na lateral-direita, abrindo uma brecha na defesa tricolor.
Para se aproveitar da situação, Vadão adiantou o seu sistema ofensivo, formado por Luciano Mandin, Antônio Flávio e Nunes.
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A partir de então, o time da casa dominou o primeiro tempo, aproveitando os constantes erros da zaga paranista e imprimiu um maior ritmo de jogo, descendo, principalmente, pelas laterais.Mandando no jogo, o São Caetano desperdiçou duas oportunidades claras, com o atacante Nunes: primeiro, aos 19 minutos, quando chutou fraco, e aos 29, quando, de frente para o gol, mandou a pelota para fora.
Porém, a defesa do Paraná não aprendeu a lição: assistiu Antônio Flávio tabelar com Luciano Mandin, que tocou para os fundos da rede, sem chances para o arqueiro Zé Carlos.
Reação tricolor
Se dependessem dos cinco primeiros minutos da etapa complementar, a história do jogo seria a mesma, com o Azulão levando perigo à meta paranista.
Mas a conversa nos vestiários do Tricolor deu resultado. O Paraná acordou e impôs um novo ritmo, movimentando mais pelas laterais, com destaque para a esquerda, nas investidas de Lima.
O técnico Roberto Fonseca também foi feliz na primeira alteração paranista: tirou o meia Rone Dias e colocou o atacante Borebi, aos 13 minutos. Bastou cinco, para o oportunista Borebi empatar o jogo, após o cabeceio de Giancarlo.
Com o empate, a situação ficou invertida, em relação ao primeiro tempo. O volante Augusto Recife, do São Caetano, tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Para compensar a desvantagem, Vadão tirou Diego e Nunes, para a entrada de Fernandes e Willian Favoni.
Apesar da pressão do time paranaense, que esteve perto da virada, o Azulão segurou a pressão, com boas defesas do goleiro Leandro, e terminou com um ponto a mais na tabela da série B. Melhor para o Paraná, que retorna para Curitiba com um empate e a permanência no G-4.
Fonte :Por GLOBOESPORTE.COM
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