Na noite em que o luto pelo falecimento do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos silenciou as ruas do Recife, Sport e Atlético-PR entraram em campo tentando amenizar a tristeza dos pouco mais de 14 mil torcedores presentes na Ilha do Retiro. E, quando a bola rolou, as equipes mostraram altos e baixos - no segundo tempo, pouco criaram. Há que se ressaltar que o péssimo estado do gramado dificultou ainda mais a vida dos jogadores. A igualdade no placar fez o Leão cair para a nona posição, com 22 pontos. Já o Furacão permanece em sétimo, agora com 23 pontos.
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Responsáveis pelo empate, Cleberson, do Atlético-PR, e Régis, do Sport, tiveram outros motivos para comemorar seus gols. Estreante da noite, o meio-campo da equipe pernambucana começou sua trajetória no clube com pé direito. E o adversário festejou o feito em pleno aniversário. Na próxima rodada, o Leão recebe o Palmeiras, enquanto o Atlético-PR viaja até Santos, onde enfrenta o Peixe. Os jogos serão disputados às 19h30 desta quarta-feira.
Equilíbrio
Contando com a velocidade de Érico Júnior, o Sport criou sua primeira chance com menos de um minuto. Mas o atacante não soube finalizar. O susto não abalou o Furacão, que, aos poucos, começou a ganhar espaço no meio de campo e, aproveitando-se dos espaços no sistema defensivo do Leão, abriu o placar com Cleberson, aos 24 minutos. O Sport não sentiu o baque e, na base da vontade, partiu para cima do adversário e viu a pressão dar frutos aos 39, com o estreante Régis acertando um bonito chute para empatar.
Apatia geral
Sem a mesma vontade da primeira etapa, as equipes iniciaram o segundo tempo travando uma batalha no meio de campo, mas com muitos passes errados. O problema atrapalhou muito mais o Furacão do que o Sport, que conseguiu criar algumas chances e esteve perto da vitória - pelo menos por ter mais domínio territorial. No entanto, mais uma noite apagada de Neto Baiano atrapalhou os pernambucanos, que chegaram ao terceiro jogo sem vencer na Série A.
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