Nem todos os jogadores do Guarani conseguiram se livrar do índio caboclo. Durante o empate com o Madureira, em Conselheiro Galvão, os goleiros Wanderson e Pegorari ainda exibiram o símbolo no uniforme grená, na altura do peito. Os atletas de linha, no entanto, usaram uniforme sem a imagem, conforme pedido do elenco, na última sexta-feira. Alguns integrantes do elenco, por motivos religiosos, ficavam incomodados com a figura.
O Bugre usou a falta de tempo como justificativa para jogar com o índio nos uniformes. Como a decisão de retirar a imagem foi tomada na quinta-feira, horas antes do embarque para o Rio de Janeiro, o clube não conseguiu arrumar camisas sem o símbolo para os goleiros. As únicas opções eram lisas, sem os patrocinadores, inviável para ser utilizada no fim de semana. A situação será normalizada contra o Macaé, no outro sábado.
O Bugre usou a falta de tempo como justificativa para jogar com o índio nos uniformes. Como a decisão de retirar a imagem foi tomada na quinta-feira, horas antes do embarque para o Rio de Janeiro, o clube não conseguiu arrumar camisas sem o símbolo para os goleiros. As únicas opções eram lisas, sem os patrocinadores, inviável para ser utilizada no fim de semana. A situação será normalizada contra o Macaé, no outro sábado.
Imagem do índio está até pintada na entrada do Brinco de Ouro, estádio que pertence ao Guarani. (Foto: Murilo Borges)
SAIBA MAIS
O problema não aconteceu com os demais jogadores, já que a Kappa, fornecedora italiana que cria os uniformes do Guarani desde janeiro, havia acabado de renovar a linha. Para evitar polêmicas, os dirigentes bugrinos garantem que Wanderson e Pegorari não têm problemas em atuar com a imagem do índio caboclo, ao contrário de outros atletas.
– Eu não tenho essas coisas de religião. Toda crença é válida. O que importa é o trabalho, pois isso é que garante o resultado – discursou Wanderson, mais uma vez titular, após o empate por 0 a 0.
A retirada da imagem dos uniformes foi um pedido do elenco do Guarani à diretoria, depois de reunião na quinta-feira. O índio caboclo é ligado ao espiritismo e não é bem aceito por católicos e evangélicos, que compõem a maior parte do plantel de jogadores do Alviverde. Para diminuir o desconforto de alguns atletas, o clube aceitou retirar a imagem dos uniformes. Com o símbolo, o Bugre disputou seis jogos (sem contar o duelo com o Madureira) e venceu apenas uma vez, com mais dois empates e três derrotas.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário