Figueirense e Atlético-MG jogavam as suas esperanças no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. A dos catarinenses, que viviam sua melhor sequência no Brasileirão, de sair da zona de rebaixamento. No lado atleticano, a de se aproximar mais dos quatro primeiros. O empate por 2 a 2, pela 15ª rodada, foi mais comemorado pelos donos da casa, que conseguiram o resultado aos 48 minutos do segundo tempo.
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A frustração estava nas caras dos jogadores atleticanos após o confronto, que foi marcado pelo alto número de cartões, 10, e a indecisão da arbitragem. Faltas e impedimentos duvidosos geraram muitas reclamações dos dois lados ao trio de abritragem formado por Felipe Gomes, Bruno Boschilla e Ivan Bohn.
O Galo saiu na frente, com belo gol de Dátolo na primeira etapa. O empate do Figueira veio ainda no primeiro tempo, com gol de Leonardo Silva, contra. De pênalti, Diego Tardelli recolocou os mineiros na frente. No entanto, após muita insistência, o garoto Clayton garantiu o 2 a 2 para a equipe de Argel Fucks, que chega ao seu terceiro jogo sem derrota.
O Alvinegro mineiro não perde há quatro jogos, mas desperdiçou ótima chance de colar no G-4. Com 23 pontos, é o sexto, com três pontos a menos que o Fluminense, quarto colocado. O Figueirense chegou aos 14 pontos, mas caiu para a 18ª posição. Na próxima rodada, os catarinenses recebem o Botafogo, também no Orlando Scarpelli, nesta quarta-feira. O Galo encara o Flamengo, no Maracanã, também na quarta.
Equilíbrio no início
Eram dois jogos sem levar gols. A melhor sequência do Figueirense no Brasileirão até agora. Mas o Atlético-MG levou apenas sete minutos para quebrar esse número. Jô e Dátolo inverteram os papéis para abrir o placar para o Galo. O atacante saiu da área e cruzou na cabeça do meia, que encobriu Tiago Volpi com bela cabeçada: 1 a 0. Os mineiros mantinham o domínio. Com boa troca de passes e jogadas pela direita, ameaçavam mais. Tardelli perdeu chance clara aos 23.
Mas o castigo veio no minuto seguinte. Jean Carlos, o nome mais perigoso do time catarinense no jogo até então, fez jogada pela direita, cruzou, e Leonardo Silva mandou para a própria rede: 1 a 1. O gol igualou o placar e equilibrou a partida. Dátolo e Tardelli se mantinham bem atuantes, mas a pontaria não estava boa. Os donos da casa usavam a bola parada e a ligação em velocidade para Jean Carlos, mas também sem sucesso.
Castigo para o Galo, alívio para o Figueira
O time catarinense retornou para a segunda etapa com o jovem Clayton na vaga de Jean Carlos e começou fulminante. O garoto fez duas boas jogadas em três minutos, mas Marcão, em ambas, não conseguiu finalizar. A partida seguiu com muita marcação e vários erros de passes. O Galo tentou apostar na velocidade de Luan e Marion, que entraram durante o segundo tempo, mas foi outro substituto quem decidiu o jogo.
Alex Silva, em boa jogada pela direita, sofreu pênalti de Cereceda, aos 27 minutos. Diego Tardelli cobrou e coroou a boa partida que fez em Florianópolis. O gol desanimou os donos da casa, que ficaram sem reação e sem o técnico Argel, expulso de campo após o tento atleticano. O Galo teve paciência. Até demais. E foi punido no fim. Após cobrança de escanteio de Marco Antônio, aos 48 da segunda etapa, Clayton aproveitou sobra e fez o gol de empate, celebrado como uma vitória pelos donos da casa.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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