Claudinei valoriza vitória, pede pés no chão e cobra melhora do Atlético-PR Técnico do Atlético-PR valoriza atuação na vitória por 3 a 0 sobre o Figueirense, mas alerta: "Tem muita coisa para corrigir. Foi o primeiro passo de uma jornada", disse

O técnico Claudinei Oliveira não economizou elogios ao Atlético-PR na entrevista coletiva à imprensa após a vitória por 3 a 0 sobre o Figueirense, neste domingo, na Arena da Baixada (assista aos melhores momentos da partida no vídeo ao lado). Após duas derrotas seguidas, o Furacão voltou a vencer e se distanciar da zona de rebaixamento - agora a quatro pontos da área de risco. Depois da importante vitória, o treinador destacou a entrega dos jogadores e a postura agressiva no segundo tempo
- Tivemos o controle do jogo o tempo todo. No primeiro tempo a gente rodava a bola com o Figueirense com dez jogadores atrás da linha da bola. A hora que a gente conseguiu por a bola no chão e atacar com qualidade fizemos os gols, e tivemos chances de fazer mais. O Figueirense teve algumas boas chances também, mas com relação ao que propusemos, ao que nós criamos, foi pouco - destacou o treinador em entrevista coletiva à imprensa.
Claudinei Oliveira, técnico do Atlético-PR (Foto: Monique Silva)Claudinei elogia posse de bola e pede mais tranquilidade à equipe. (Foto: Monique Silva)

Confira abaixo outras declarações do treinador:
DELLATORRE
- Não pudemos colocá-lo de início porque seria uma substituição certa, pela falta de ritmo de jogo. Corremos o risco de ele sentir alguma coisa e queimarmos uma substituição. Preferimos começar sem ele, deixá-lo como opção. No intervalo do jogo sentimos a necessidade de colocá-lo, conversamos se ele suportaria os 45 minutos e ele se mostrou tranquilo. Ele foi muito feliz no jogo, teve uma atuação muito destacada, fez dois gols. Mas é importante frisar a participação de todos os jogadores. Foram jogadas bem trabalhadas, fizemos três gols muito bem costurados. A maioria foi bem no jogo e deram a sua parcela de contribuição. Temos que valorizar cada um. Hoje ele foi o destaque por ter feito os dois gols, mas temos que valorizar todas as peças no elenco.
BADY
- O Bady é um cara que tem um grande potencial, fez um grande Campeonato Paulista pelo São Bernardo, e as informações dele são as melhores possíveis. Mas aqui as coisas não estavam dando certo e acontecendo, não por falta de empenho dele ou vontade, mas não estava encaixando igual como ele encaixou hoje. Às vezes é difícil ter um talento e saber que pode fazer mais, mas não está conseguindo. E nisso você tem dois caminhos, ou você descarta o jogador ou vai insistindo, dando moral, deixando um pouquinho de fora. A gente adota isso. Ele ficou de fora de alguns jogos e agora demos oportunidade, ele aproveitou. Espero que ele não pare só por esse jogo, tenha uma boa sequência para poder se firmar.
ATUAÇÕES DISTINTAS- Tivemos maior posse de bola, e no primeiro tempo propusemos o jogo o tempo inteiro, mas a bola não entrou. Tivemos uma bola que bateu na trave, os cruzamentos não estava saindo com perfeição, mas estávamos criando. E no segundo tempo a diferença é que quando você faz 1 a 0, todo aquele quadro que você está querendo acelerar demais o jogo, fazer a coisa muito rápido, você começa a ter calma. Achei que em determinados momentos faltou essa calma para a gente. Mesmo ganhando o jogo a gente acelerou mais do que deveria. Tem que ter tranquilidade e fazer o gol na hora certa, pelas laterais do campo. O que mudou foi isso. Talvez se tivéssemos feito o gol com cinco ou 15 minutos, o jogo teria começado a ficar mais tranquilo, o astral do torcedor vem junto, o grupo fica mais confiante. 
CORREÇÕES
- Sempre tem coisa para melhorar, tem muita coisa para a gente corrigir. Foi o primeiro passo de uma jornada. Temos mais dez jogos agora para fazermos a maior pontuação possível, vamos brigar por todas as vitórias, não podemos nos acomodar por essa vitória. Temos que colocar os pés no chão e voltar a trabalhar na segunda-feira para que a gente possa ter outra boa partida no domingo.
FINALIZAÇÃO
- A gente tem que incentivar o jogador a entrar na área. Chamei a atenção (dos jogadores) no intervalo. Teve um lance do Sueliton que ele cruzou, a bola não foi perfeita para o Cléo, mas ela passou na área. Se estamos entrando com dois ou três, alguém faz o gol. No segundo tempo foi o que aconteceu. Eu cobro muito isso deles. A gente acha que é mais fácil o Cléo fazer o gol, por ser homem de referência, mas quem vem de trás tem mais facilidade para finalizar. A gente assimilou isso, treinamos em cima disso a semana inteira e o resultado foi positivo. 


  Varjota   Esportes - Ce.             /           Globoesporte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário