Tímido, Elkeson dispensa apelidos curiosos: 'Prefiro meu nome mesmo' Entre brincadeiras internas e da torcida, meia é chamado de 'Elke Maravilha' e não consegue se livrar do 'ursinho' criado em sua chegada

Quem é destaque no campo sempre ganha repercussão fora dele. Sem fugir à regra, Elkeson ainda tenta se acostumar com o que a boa fase no Botafogo tem lhe rendido. Os aplausos e o reconhecimento, tudo bem, valem a pena. Mas o que pega é na hora de aceitar os apelidos de torcedores e até de companheiros do clube. Nos últimos dias, a citação "Elke Maravilha", alusão à famosa jurada do extinto programa do Chacrinha, cresceu, e o meia, tímido, desencoraja a relação.

- Particularmente não gosto de apelido, preiro meu nome mesmo. É legal às vezes, mas prefiro meu nome. Pega melhor, né? - comentou, constrangido, ainda que agradecido ao apoio dos alvinegros.

Pouco depois que chegou a General Severiano, o camisa 9 foi tachado de "ursinho" pelo volante Marcelo Mattos. Até hoje, não conseguiu retribuir à altura o "elogio" por ser sereno no trato pessoal.

- Isso é fora de campo, dentro de campo sou outra pessoa. Guerreiro, com espírito de luta, de correr, marcar, chegar forte quando preciso. Mas eu sou tranquilo mesmo. Só quando ponho a camisa do Botafogo é que a adrenalina vai lá no alto. Espero mostrar esse espírito vencedor contra o Fluminense.

Alvinegros e tricolores duelam neste sábado, às 18h (de Brasília, no Engenhao, pela última partida do turno do Brasileirão. A expectativa é de casa bem mais cheia do que de costume. A diferença entre os dois, hoje de seis pontos, pode ser reduzida para três ou aumentada para nove, respectivamente, se houver um vencedor. O Botafogo é o quinto, enquanto o Flu aparece só em nono lugar.        



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