O futuro de um trabalho em 90 minutos. Para o Flamengo, este é o contexto do jogo desta quarta-feira, contra o Real Potosí, pela Pré-Libertadores. O time entra em campo pela vaga na fase de grupos da competição e pela tentativa de amenizar a crise que se arrasta desde o início da pré-temporada. Em caso de eliminação, o projeto que começou em 2011 não terá vingado. A permanência do técnico Vanderlei Luxemburgo também está em questão.
Derrotado em Potosí, semana passada, por 2 a 1, o Rubro-Negro tem de vencer. O placar de 1 a 0 basta. Ou uma vitória por dois gols de diferença. Qualquer empate classifica os bolivianos. Se os brasileiros repetirem o placar da ida, a decisão será nos pênaltis.
- Só por jogar no Flamengo já existe uma pressão, ainda mais num jogo que praticamente define o ano pelo projeto que foi feito, o planejamento. Todos nós sabemos que um resultado negativo deixará todo mundo com astral bem baixo. O privilégio de disputar uma competição como a Libertadores é muito grande, mas quando você sai como o Corinthians, no ano passado, fica lá embaixo. Sabemos que poderíamos ter vencido o jogo lá, perdemos por duas falhas nossas, mas esse jogo é importatíssimo e acreditamos que podemos passar – disse o atacante Deivid.
- Só por jogar no Flamengo já existe uma pressão, ainda mais num jogo que praticamente define o ano pelo projeto que foi feito, o planejamento. Todos nós sabemos que um resultado negativo deixará todo mundo com astral bem baixo. O privilégio de disputar uma competição como a Libertadores é muito grande, mas quando você sai como o Corinthians, no ano passado, fica lá embaixo. Sabemos que poderíamos ter vencido o jogo lá, perdemos por duas falhas nossas, mas esse jogo é importatíssimo e acreditamos que podemos passar – disse o atacante Deivid.
O camisa 9 espera um confronto totalmente diferente no Rio e lembra que em Potosí o adversário contou com a ajuda da altitude de 4 mil metros.
- Lá foi perto da torcida deles, no local deles, na altitude. Aqui, vai ser diferente. Temos de tirar proveito disso, o campo (do Engenhão) está bom, nosso time teoricamente é melhor do que o deles, mas futebol se resolve dentro das quatro linhas. O fato de termos feito um gol fora foi muito bom, mas temos que atacar com força e saber se defender. Eles gostam de diminuir o espaço, apertam a marcação e lançam bastante a bola.
Sobre o comportamento de Vanderlei, que está ameaçado no cargo, o jogador preferiu não entrar em detalhes. Sucinto, disse que vê o treinador tranquilo.
- O Vanderlei mudou muito, é diferente daquele que peguei no Corinthians, no Santos, no Cruzeiro. Antigamente não tinha conversa. Começou a ter netos e passou a ceder mais um pouco. Antes o bicho era duro. Ele está tranquilo, não vi nada de anormal.
Deivid pede calma ao time e aos torcedores. Ele teme que a obrigação de vencer se transforme numa pressão negativa.
- Esperamos que o torcedor nos apoie do começo até o fim. Sabemos que representamos milhões de torcedores e temos de remar para o mesmo lado. A nossa alegria é a do torcedor. Vamos para o campo, tentamos dar alegrias, fazer grandes jogos, gols. Espero que a torcida vá ao estádio e apoie a equipe como sempre foi. Eu me lembro bem contra o Cruzeiro (pelo segundo turno do Brasileirão 2011), quando tomamos o gol, mas a torcida motivou a equipe e conseguimos fazer uma grande partida no segundo tempo (vitória por 5 a 1).
Flamengo e Real Potosí se enfrentam no Engenhão, às 21h50m (de Brasília). Na tarde desta terça, o grupo rubro-negro fará o último treino antes do jogo. O classificado vai entrar no Grupo 2 da Libertadores, que tem Lanús, da Argentina, Olimpia, do Paraguail, e Emelec, do Equador.
Globoesporte / Varjota Esportes.
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