25ª RODADA PONTE PASSEIA NO SERRA, AFUNDA O VILA E PULA PARA A VICE-LIDERANÇA DA SÉRIE B Macaca faz 3 a 0 com autoridade em Goiânia e comprova ótimo momento com quarta vitória seguida. Já Tigre se afunda no Z-4 a caminho da Série C

 

Quando a fase é boa, até um chute desprentesioso vira gol na Ponte Preta. Quando a fase é ruim, nem pênalti ajuda o Vila Nova. Esses dois lances exemplificam o duelo entre as equipes no Serra Dourada, na noite desta terça-feira, pela 25ª rodada da Série B. Diante de um adversário em crise, a Macaca passeou em campo e fez 3 a 0 sem forçar muito para assumir a vice-liderança da competição com a quarta vitória seguida. Já o Tigre se afundou ainda mais na degola. Enquanto um caminha a passos largos para a elite nacional em 2015, o outro desce ladeira abaixo rumo à terceira divisão.
O resultado, construído com gols de Renato Cajá, no primeiro tempo, Tiago Alves e Roni, na etapa final, comprova a fragilidade do Vila em casa. Foi a quinta derrota do Tigre no Serra, onde ganhou apenas uma vez. O desempenho como mandante explica a vice-lanterna, com 17 pontos, cada vez mais distante do primeiro time fora do Z-4.
Por outro lado, a Ponte parece não fazer diferente entre jogar em casa ou fora. Independentemente do local, adota a mesma postura agressiva. E colhe os frutos da ousadia. Foi a terceira vitória consecutiva longe de Campinas. Sob o comando de Guto Ferreira, a Macaca soma cinco triunfos em sete partidas. Por essas e outras, a equipe campineira já aparece na segunda posição, com 46 pontos. O Avaí tem a mesma pontuação, mas a Ponte leva vantagem no número de gols marcados: 40 a 37.
Na próxima rodada, os times têm confrontos diretos nos extremos da tabela. Na sexta, o Vila tem pela frente o América-RN, fora de casa, às 19h30. Já a Ponte recebe o Ceará, no sábado, com expectativa de casa cheia no Majestoso.
Renato Cajá comemora gol da Ponte preta contra o Vila nova (Foto: Carlos Costa/Futura Press)Renato Cajá comemora o primeiro gol da Ponte no Serra Dourada.  (Foto: Carlos Costa/Futura Press)
Cirúrgica, Ponte liquida fragilizado Vila
Cada técnico precisou fazer uma mudança forçada no primeiro tempo. Logo aos sete minutos, Felipe Macena sentiu e deu lugar a Leonardo no Vila Nova. Aos 43 minutos, foi a vez de Renato Cajá acusar uma dor muscular e sair para a entrada de Adrianinho. A diferença é que, com mais tempo em campo, Cajá ainda conseguiu dar a sua contribuição para a Ponte ao abrir o placar, aos 25, em um chute de direita, que não é o seu forte e parecia sem perigo, mas que contou com a contribuição de Cléber Alves para acabar nas redes. O goleiro do Vila quis antecipar o lance e se deu mal. Até o gol, a partida era morna. O Vila arrisca mais, principalmente em chutes de longe, mas Roberto estava em noite inspirada. A partir do 1 a 0, a Ponte se soltou mais em campo, e os goianos, diante da pressão pelo resultado, sentiram o golpe.
Em vantagem, a Ponte não quis saber apenas de administrar o tempo. A intenção era matar o jogo para não correr riscos no fim. Aos quatro minutos, Tiago Alves ampliou em jogada de Cafu pela direita. Foi a segunda assistência do atacante na partida - foi dele o passe para Cajá no primeiro tempo. A partir daí, o Vila se lançou ao ataque e deixou espaços para os contra-ataques da Ponte. Radamés, em cobrança de pênalti, ainda teve a chance de renovar as esperanças do Tigre, mas mandou na trave. Já Roni, quando teve a oportunidade, não desperdiçou. Após lindo passe de Bob, ele tocou com categoria no contrapé de Cléber Alves para fechar o marcador. Com 3 a 0 no placar, a Macaca passou a rodar a bola e colocou o Vila na roda. A torcida goiana, ironicamente, acompanhava os toques aos gritos de "olé, olé". Era a Ponte cada vez mais imponente. E o Vila, cada vez mais sem rumo. 

         Varjota  Esportes - Ce.            /           Globoesporte.

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