Se existem os chamados jogos de seis pontos, o Avaí se deu bem em um deles, fazendo 2 a 0 no Boa Esporte neste sábado. Além de subirem na tabela para a segunda colocação, os catarinenses brecaram a ascensão de um concorrente pelo G-4. Os mineiros, que estavam invictos havia sete rodadas, ocupam o sexto lugar e estão a seis pontos do quarto colocado, o Vasco, que tem 47. O Ceará, em quinto, também está afastado do pelotão de frente e soma 43.
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Faltou um gol para alcançar a liderança. O Avaí soma os mesmos 49 pontos e tem os mesmos 17 gols de saldo da Ponte Preta, que leva a melhor no número de gols marcados: 43 contra 39.
A partida também ficou marcada por homenagens a João Grah, torcedor avaiano morto na última quarta-feira. O jovem de 27 anos retornava da partida contra o Paraná, em Curitiba, quando foi atingido pela pedra, arremessada de um viaduto em direção ao ônibus onde estava. Com um minuto de silêncio dos atletas, abraçados no meio de campo, balões brancos e muitos gritos da arquibancada, o dia foi usado para pedir a paz no futebol.
Depois da longa sequência de setembro, o Avaí volta a ter uma semana de descanso. Só entra em campo no próximo sábado, contra o Náutico, às 16h20, na Ressacada. O Boa segue fora de casa e visita o Santa Cruz, no Arruda, sexta-feira, às 19h30.
O jogo
Pela importância do jogo, o Avaí resolveu se impor como mandante. Para o Boa, a necessidade era não perder, e o técnico Nedo Xavier armou um time com uma marcação compacta e em busca do contragolpe. Os catarinenses, liderados por Marquinhos, desperdiçaram oportunidades em triangulações e cruzamentos, mas chegaram ao gol com o camisa 10, em cobrança de pênalti aos 19 minutos. Atrás do placar, os mineiros se soltaram e conseguiram território. Tomas, em duas finalizações perigosas, levou perigo, mas não conseguiu empatar a partida.
A postura do Boa levada para o intervalo voltou para o segundo tempo. Marcação adiantada e pressão em cima do Avaí. A situação incomodou a torcida, que percebeu o crescimento dos visitantes na partida. Nedo Xavier fez alterações para deixar o time mais ofensivo e o gol só não saiu porque as finalizações esbarraram em Vagner ou na falta de pontaria. Geninho buscou soltar o Leão e conseguiu escapadas em velocidade. Assim chegou ao segundo gol, depois de muito sufoco. A finalização de Julio César foi tirada em cima da linha por Josa, mas o chute bateu nas costas do goleiro João Carlos e entrou.
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