Na quinta-feira, após o empate em 1 a 1 com a Chapecoense, na Arena de Itaquera, Mano Menezes disse que o Corinthians não tinha mais como brigar pelo título do Campeonato Brasileiro. Quatro dias depois, na mesma sala de imprensa, o técnico disse que o Timão pode, sim, sonhar com a conquista. E mais: afirmou que nunca desistiu dela.
Mano disse que o Corinthians jogou melhor do que o São Paulo e que a vitória foi justa. Ele minimizou a reclamação do time rival contra o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, que deu dois pênaltis a favor do Timão - ambos de forma correta, na opinião de Arnaldo Cezar Coelho, comentarista de arbitragem da TV Globo.
SAIBA MAIS
- É bom ver os outros chorarem um pouquinho também. Já choramos bastante este ano - disse o treinador, que também abusou da ironia ao ser questionado sobre sua continuidade no clube.
- Até vim de casaco, de blazer, me preparei para ir ao exterior porque vão trocar o treinador na próxima temporada. Até lá vou cuidar do Corinthians. Se tiver de entregar, vou entregar bem colocado - afirmou Mano.
O próximo jogo do Corinthians será na quarta-feira, contra o Figueirense, em Florianópolis.
Confira os principais tópicos da entrevista coletiva de Mano Menezes:
Atuação da equipe
- Penso que a estrela brilha quando fazemos bem feito. A estrela brilhou hoje porque jogamos bem o clássico, melhor do que o São Paulo mesmo quando estivemos perdendo. O São Paulo teve duas conclusões no primeiro tempo e dois gols. Mesmo assim tivemos o domínio. Os méritos estão aí, fizemos um clássico muito bem jogado, e aí as coisas conspiram a favor. Foi justa a nossa vitória em função de tudo aquilo que construímos. Desde sexta, seria difícil o aproveitamento do Elias. A escolha sobre o Danilo também tem a ver com a questão da grandeza do jogador, da trajetória, do jogo que tem a ver com sua característica. Precisávamos jogar, não iríamos vencer só nos defendendo. O resultado premia tudo isso.
Coletivo mais forte do que o rival?
- Só ficou provado que hoje fomos melhores do que o São Paulo. Um jogo, mesmo com a grandeza de um clássico, é pouco para estabelecer coisas definitivas. Hoje o Corinthians coletivamente foi bem, e a partir daí os jogadores crescem. Jogadores que não vinham tão bem acabaram indo bem. Não acho que o São Paulo não seja uma boa equipe coletivamente, mas hoje foi melhor.
Briga pelo título?
- Briga... Pode. Nunca abrimos mão disso. O que disse semana passada foi que em determinada circunstância, olhando a produção, você está mais para um lado do que para o outro. Não dá para vender ilusão. Hoje saímos com outra convicção. Jogando com essa qualidade, correndo duas vezes atrás contra um adversário desse porte, é extremamente difícil. Se tiver esse comportamento, aí podemos pensar em algo maior.
Reclamações do São Paulo
- É bom ver os outros chorarem um pouquinho também. Já choramos bastante este ano. A opinião a gente sempre respeita, assim como peço que sempre respeitem a minha. Então vou respeitar a do lado de lá, embora não tenha visto nenhum lance para me posicionar sobre certo ou errado. Os árbitros erram e acertam.
Análise do jogo
- Foi um grande jogo na minha opinião, jogado com emoção, aquilo que traz gente para os clássicos. Saímos muito contentes por sermos vencedores neste jogo. Penso que a equipe não precisava ter apresentado os problemas que apresentou na quinta-feira. Temos de saber conviver com dificuldades como convivemos hoje.
Ascensão de Malcom
- Personalidade ele tinha desde o primeiro momento. Tenho o cuidado de fazer isso porque penso que é um jogador com muito talento e muito promissor. Cabe ao técnico achar o momento certo de fazer. As coisas se encaixaram para fazer agora. Fizemos eles jogarem dois, três jogos na base para ganhar ritmo, entrou e correspondeu bem. À medida em que a equipe mostra confiança, vou mantê-lo. Não quis confronto direto com o Álvaro Pereira porque sei bem da história, são turmas diferentes. Coloquei do lado de lá contra outro menino (Auro), porque uma pancada muito forte interrompe a trajetória, são jogadores de portes diferentes. Ele tem correspondido muito bem e estamos confirmando na prática essa expectativa.
Badalação ao São Paulo
- Aí é avaliação. Penso que o futebol está assim. Uma semana você é muito bom, outra é muito ruim. Um meio termo é bom para não se iludir. Não tenho nada a falar sobre o excesso ou não do que se fala sobre o São Paulo. Respeito muito e admiro o trabalho do Muricy. Ganhar deles, para nós, sempre nos valoriza muito.
Continuidade no clube
- Eu estou muito tranquilo. Até vim de casaco, de blazer, me preparei para ir ao exterior porque vão trocar o treinador na próxima temporada. Até lá vou cuidar do Corinthians. Se tiver de entregar, vou entregar bem colocado.
Mano Menezes cumprimenta Paolo Guerrero quase no final do jogo (Foto: Marcos Ribolli)
Performance de Danilo
- Determinante para a equipe. Escolhemos ele para o clássico em Barueri, quando Jadson também não podia jogar. Tenho muita confiança nele, principalmente para esse tipo de jogo. O tempo das jogadas, a rodada da bola, o pensamento de criação, tudo foi muito valorizado com a presença dele, sem dúvida nenhuma. Foi fundamental na nossa vitória.
Expulsão do Fábio Santos
- O Fábio é um dos batedores de pênalti da equipe e estava ali, naquele momento, preparado para as cobranças. Fez bem feito, de maneira repetida no segundo. Aparentemente foi justa a expulsão, um lance quase na nossa frente, um carrinho por trás. Quando os árbitros são coerentes, eles apresentam cartão vermelho nestes lances.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
- Só ficou provado que hoje fomos melhores do que o São Paulo. Um jogo, mesmo com a grandeza de um clássico, é pouco para estabelecer coisas definitivas. Hoje o Corinthians coletivamente foi bem, e a partir daí os jogadores crescem. Jogadores que não vinham tão bem acabaram indo bem. Não acho que o São Paulo não seja uma boa equipe coletivamente, mas hoje foi melhor.
- Briga... Pode. Nunca abrimos mão disso. O que disse semana passada foi que em determinada circunstância, olhando a produção, você está mais para um lado do que para o outro. Não dá para vender ilusão. Hoje saímos com outra convicção. Jogando com essa qualidade, correndo duas vezes atrás contra um adversário desse porte, é extremamente difícil. Se tiver esse comportamento, aí podemos pensar em algo maior.
- Foi um grande jogo na minha opinião, jogado com emoção, aquilo que traz gente para os clássicos. Saímos muito contentes por sermos vencedores neste jogo. Penso que a equipe não precisava ter apresentado os problemas que apresentou na quinta-feira. Temos de saber conviver com dificuldades como convivemos hoje.
- Personalidade ele tinha desde o primeiro momento. Tenho o cuidado de fazer isso porque penso que é um jogador com muito talento e muito promissor. Cabe ao técnico achar o momento certo de fazer. As coisas se encaixaram para fazer agora. Fizemos eles jogarem dois, três jogos na base para ganhar ritmo, entrou e correspondeu bem. À medida em que a equipe mostra confiança, vou mantê-lo. Não quis confronto direto com o Álvaro Pereira porque sei bem da história, são turmas diferentes. Coloquei do lado de lá contra outro menino (Auro), porque uma pancada muito forte interrompe a trajetória, são jogadores de portes diferentes. Ele tem correspondido muito bem e estamos confirmando na prática essa expectativa.
Badalação ao São Paulo
- Aí é avaliação. Penso que o futebol está assim. Uma semana você é muito bom, outra é muito ruim. Um meio termo é bom para não se iludir. Não tenho nada a falar sobre o excesso ou não do que se fala sobre o São Paulo. Respeito muito e admiro o trabalho do Muricy. Ganhar deles, para nós, sempre nos valoriza muito.
Continuidade no clube
- Eu estou muito tranquilo. Até vim de casaco, de blazer, me preparei para ir ao exterior porque vão trocar o treinador na próxima temporada. Até lá vou cuidar do Corinthians. Se tiver de entregar, vou entregar bem colocado.
- Determinante para a equipe. Escolhemos ele para o clássico em Barueri, quando Jadson também não podia jogar. Tenho muita confiança nele, principalmente para esse tipo de jogo. O tempo das jogadas, a rodada da bola, o pensamento de criação, tudo foi muito valorizado com a presença dele, sem dúvida nenhuma. Foi fundamental na nossa vitória.
Expulsão do Fábio Santos
- O Fábio é um dos batedores de pênalti da equipe e estava ali, naquele momento, preparado para as cobranças. Fez bem feito, de maneira repetida no segundo. Aparentemente foi justa a expulsão, um lance quase na nossa frente, um carrinho por trás. Quando os árbitros são coerentes, eles apresentam cartão vermelho nestes lances.
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