Com faixas, gritos de ordem e soltando rojões, os corintianos reclamaram da falta de dinheiro para a contratação de novos jogadores e também da postura do time dentro de campo no Dérbi.
– Jogadores sem vontade, técnica, brio... Sem vergonha – dizia uma faixa.
Na diretoria, os principais alvos foram o presidente Roberto de Andrade e o superintendente de futebol Andrés Sanchez. “Andrés, aqui não tem burguês” foi o grito mais ouvido, em referência aos preços dos ingressos para as partidas na Arena Corinthians. O gerente de futebol Edu Gaspar também foi objeto de faixas provocativas.
Faixas cobrando diretoria e jogadores são estendidas nas grades do Parque São Jorge (Foto: Silvio Junior)
Alguns dos membros da organizada exigiram uma conversa com diretores do clube. De acordo com quem acompanhou a cena, os torcedores foram avisados que nem Roberto, nem Andrés estavam no local.
As duas maiores organizadas do clube prometem um protesto maior e mais organizado nesta terça-feira, também no Parque São Jorge. De acordo com membros diretivos de uma dessas torcidas, quem esteve no protesto desta segunda agiu de forma isolada.
Pela manhã, o Corinthians teve reforço policial no CT Joaquim Grava para se prevenir de possíveis protestos. Ninguém apareceu no local, enquanto uma base móvel da Polícia Militar fazia a proteção na porta principal do centro de treinamento.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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