O Fluminense confirmou na tarde desta quarta-feira a rescisão com a Adidas, que não será mais sua fornecedora de material esportivo, e o acerto com a Dryworld, que ocupará o lugar da empresa alemã. O clube divulgou nota em seu site oficial com as informações. Ainda não há previsão de quando o time passará a usar as camisas fornecidas pela nova parceira.
- O Fluminense sempre se caracterizou por ser um clube pioneiro. É desta forma que trabalho. Pensando no melhor para o clube, inovando, sem medo de desafios - disse o presidente tricolor Peter Siemsen ao site oficial do Flu.
A Dryworld pagará R$ 13,5 milhões por ano por um contrato de cinco temporadas. O acordo com a Adidas, iniciado em 1996, pagava R$ 4,5 milhões a cada 12 meses. Em compensação, a empresa alemã dispende mais valores do que o oferecido pela canadense em royalties por vendas e premiações por desempenho esportivo. Mais cedo, a empresa canadense, antes do anúncio carioca, havia iniciado uma espécie de pré-venda do que chamou de ''novo manto do Flu 2016'' (a camisa tricolor aparece no fundo da imagem acima). A edição limitada de lançamento teria apenas mil unidades. Ao clicar no banner, no entanto, o internauta era direcionado para outro produto da marca. A arte foi retirada do ar pouco depois da publicação da matéria.
- Lançar a Dryworld no Brasil é o primeiro e mais relevante passo na direção de alavancar a nossa marca no mercado global, ao mesmo tempo em que trazemos qualidade e inovação para o mercado brasileiro - disse Matt Weingart, co-fundador da Dryworld.
O debate interno, promovido pelo presidente Peter Siemsen, chegou à conclusão de que é mais importante aumentar a receita em um ano de dificuldades financeiras na economia nacional. Por isso, o clube passou a negociar a rescisão com a Adidas. Inicialmente, a empresa pediu R$ 5 milhões. O Flu acenou com R$ 3 milhões. O que deve ser aceito. As partes estão na fase de troca de documentos para oficializar a mudança. Neste caso, o valor será dividido com o novo fornecedor.
A Dryworld terá de enfrentar o desafio de estabelecer a marca em um novo país. Especialmente na questão de logística e, para isso, estuda comprar uma fábrica no Brasil - a empresa fechou com o Atlético-MG e negocia com o Botafogo. Isto foi argumento de alguns críticos da mudança. Normalmente, novas empresas têm dificuldade de abastecer lojas. Em média, por ano, o Flu vende 300 mil unidades de camisas.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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