Adriano Souza, o Mineirinho, está sonhando acordado desde a última quinta-feira. Campeão mundial de surfe com uma vitória na última e mais tradicional etapa, no Havaí, o brasileiro agora quer sonhar de verdade e dormir tranquilamente em sua casa.
- O que eu quero mesmo é viver intensamente e saborear o troféu, família e amigos. E estar em casa, quero dormir na minha cama, isso que no momento vai me fazer feliz. Claro que vou voltar aos treinos, me comportar como no início de 2015, já tenho um caminho a ser traçado, eu vou em frente. Não sei onde vou parar, mas muita coisa que eu prometo é que eu vou lutar até o fim, mesmo com dor - disse o campeão, que foi cercado pelo fãs no desembarque em São Paulo nesta terça-feira.
Para a próxima temporada, Mineirinho será o surfista a ser batido no Circuito Mundial. E nove de seus rivais são brasileiros, já que o país terá dez surfistas na elite do surfe: Caio Ibelli, Alex Ribeiro, Alejo Muniz, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Mineirinho, Jadson André, Miguel Pupo, Ítalo Ferreira, Wigolly Dantas. Para o atual campeão, qualquer um dos compatriotas pode lhe tirar o título e ficar com o troféu de 2016:
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- Eu acho que só vai depender desses dez atletas que vai representar o Brasil no ano que vem, quando eu entrei no circuito faltava muita coisa para adquirir experiência, técnica. Esses dez têm totais chances de ser campeão. Nem sempre o favorito é campeão, que foi o meu caso.O Mick, desde o principio foi favorito. A evolução chegou.
Mineirinho, de 28 anos, é o mais velho da chamada "Braziliam Storm", a tempestade nacional que comandou o surfe mundial nos últimos dois anos. Campeão após dez anos no circuito, ele relembra como foram seus primeiros anos na elite:
- Graças a Deus hoje o esporte tem uma evolução muito forte. O que eu demorei cinco ano para surfar no tour, a molecada aprende em seis meses. Por isso que as coisas para mim foram mais dolorosas, sofrida. Demorei muito para aprender as coisas. O que eu aprendi ao longo deste ano foi suficiente para ser campeão, em 2016 tem muita coisa para aprender, espero ainda medir forças com essa molecada - disse ele, que estreou na elite mundial em 2006, com a 20ª posição.
- Graças a Deus hoje o esporte tem uma evolução muito forte. O que eu demorei cinco ano para surfar no tour, a molecada aprende em seis meses. Por isso que as coisas para mim foram mais dolorosas, sofrida. Demorei muito para aprender as coisas. O que eu aprendi ao longo deste ano foi suficiente para ser campeão, em 2016 tem muita coisa para aprender, espero ainda medir forças com essa molecada - disse ele, que estreou na elite mundial em 2006, com a 20ª posição.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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