Hulk fala em "jogar em casa" a Copa na Rússia e sonha alto na Champions Paraibano diz que vive seu melhor momento no Zenit, onde tem contrato até 2019, e pensa ser possível jogar final europeia. Pela Seleção, quer se firmar no time de Dunga

hulk, paraibano, atacante (Foto: Phelipe Caldas / GloboEsporte.com/pb)Da Paraíba, Hulk fala de Liga dos Campeões e de Copa do Mundo de 2018, que vai ser na Rússia (Foto: Phelipe Caldas / GloboEsporte.com/pb)
Com 29 anos, ídolo na Rússia, brilhando na Liga dos Campeões da Europa e de volta à Seleção, o atacante paraibano Hulk está no auge da carreira. Depois de ter estourado ainda jovem, brilhado no Porto, e se firmado no futebol russo após um início difícil, ele diz que vive seu melhor momento noZenit, o clube de São Petesburgo em que ele tem contrato até 2019. A fórmula para o bom momento? A experiência. Que lhe credencia a sonhar alto. Com uma possível participação numa segunda Copa do Mundo em sua carreira e com uma campanha inédita na Champions.
Sobre a Copa do Mundo de 2018, inclusive, ele diz que o russo já respira o evento. E depois de uma Copa no Brasil que não terminou como o esperado, Hulk destaca que está pronto para defender o Brasil como se estivesse mais uma vez jogando em casa.
- É claro que o pessoal lá vai torcer pela Rússia. Mas muita gente já me disse que quando o time deles não estiver em campo, eles vão torcer pelo Brasil. Você já sente o clima de Copa entre os russos. E estou trabalhando muito e me cuidando para estar lá – frisou, dizendo em seguida que a Rússia já tem vários estádios construídos e está com uma série de outras obras de infraestrutura em andamento.
Eu sei que a concorrência é sempre muito forte, mas vou sempre trabalhar intensamente para ter meu espaço (na Seleção)" 
Hulk, atacante
O paraibano, por sinal, diz que não perdeu as esperanças nem mesmo quando passou mais de um ano sem ser convocado pelo técnico Dunga, que assumiu a Seleção após a Copa de 2014 e de início não o convocou para o time principal do Brasil.
- Depois da Copa de 2014, fiquei mais de um ano afastado da Seleção. Mas neste tempo eu trabalhei duro no meu clube. Não parei de me esforçar e fiquei no aguardo de uma outra oportunidade. Eu sei que a concorrência é sempre muito forte, mas vou sempre trabalhar intensamente para ter meu espaço.
 
Hulk está de férias na Paraíba, e na sua terra natal deve permanecer pelo menos até o dia 8 de janeiro, quando deve viajar para se reapresentar na Rússia. Pela Seleção, o próximo compromisso só vai ser em 24 de março, contra o Uruguai, pelas Eliminatórias de 2018 (assista ao lado uma versão resumida do bate-papo de Hulk com a reportagem).
Antes, contudo, as atenções do atleta vão se voltar quase que exclusivamente à Liga dos Campeões. Isto porque o Zenit está classificado para as oitavas de final do campeonato e nos dias 16 de fevereiro e 9 de março vai enfrentar em jogos de mata-mata a equipe do Benfica (o primeiro duelo é na casa do rival e o segundo em casa).
Hulk, assim, vai reviver uma antiga rivalidade, já que os benfiquenses nutrem grande rivalidade pelo Porto, antigo clube do atacante. Indiferente à rivalidade, no entanto, ele avisa que o céu é o limite na Liga, mesmo sabendo do que terá pela frente.
- Todos nós sabemos que conquistar a Liga dos Campeões é algo muito difícil. Principalmente tendo times como o PSG, o Bayern de Munique, o Barcelona, o Manchester City, entre tantos outros. Mas sabemos também que é possível. Queremos avançar degrau por degrau. E quem sabe chegar na final – avaliou em tom confiante.
Hulk - Zenit x Valencia (Foto: AP))


O paraibano cita alguns dados do clube e dele próprio para comprovar que é possível: 
- Vencemos cinco partidas consecutivas na primeira fase, o que é um recorde para o clube. Terminamos na primeira posição de nosso grupo. E estamos jogando muito bem. Particularmente sobre mim, estou em minha melhor fase desde que cheguei no Zenit. Tudo isto nos fazer crer que é possível. Podemos sim chegar longe. 

 Varjota  Esportes - Ce.         /         Globoesporte.

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