No Fluminense, quando as coisas não acontecem do jeito planejado, a saída encontrada, na maioria das vezes, é apelar para Xerém. Normalmente dá certo. Só em 2015, a diretoria vendeu dois jogadores para dois grandes clubes europeus: Kenedy, para o Chelsea, e Gerson, para o Roma. A cada ano, novas joias são apresentadas para a torcida. Em 2016, um dos candidatos é Marquinhos Calazans.
Canhoto, o atacante de 19 anos é daqueles que atuam pelos lados do campo com muita velocidade e habilidade. Apesar de tão novo, ele pode dizer que tem no currículo uma experiência na Europa, já que passou um período emprestado ao Slovan Liberec, da República Tcheca. Longe da família, precisou se virar. Aprendeu até a cozinhar e ser mais calmo.
- Já fui bastante encrenqueiro (risos). Hoje, graças a Deus, estou mais na linha. A ida para a República Tcheca me amadureceu muito - afirmou ao GloboEsporte.com.
Marquinhos ainda não tem previsão de ser integrado aos profissionais, mas quer antecipar ao máximo esta espera. Ele sabe que a Copa São Paulo de Juniores pode ser uma boa oportunidade de chamar atenção do técnico Eduardo Baptista, que estará de olho.
Marquinhos ainda não tem previsão de ser integrado aos profissionais, mas quer antecipar ao máximo esta espera. Ele sabe que a Copa São Paulo de Juniores pode ser uma boa oportunidade de chamar atenção do técnico Eduardo Baptista, que estará de olho.
Marquinhos, uma das joias do Fluminense (Foto: Pedro Veríssimo)
Enquanto isso, ele se inspira em grandes jogadores.
- O Robinho, como atacante. Como lateral, o Marcelo (revelado em Xerém, atualmente no Real Madrid).
Confira o bate-bola com Marquinhos:
GloboEsporte.com: Como foi sua chegada ao Fluminense?
Marquinhos: Eu jogava pelo Tigres, um clube também de Xerém. Fiz teste e fiquei seis meses. Teve um jogo contra o Vasco que vencemos por 2 a 1, e foi aí que o observador do Fluminense me viu e gostou.
Além de jogar futebol, já chegou a fazer alguma coisa antes?
Eu sempre joguei futebol. Dizia ao meu pai que não conseguiria seguir outra profissão que não fosse o futebol. Também Joguei futsal no Fluminense e no Flamengo.
Quais você acredita que sejam seus principais pontos fortes?
Sou um atacante de ponta bastante rápido, gosto de chegar no fundo e cruzar. Também tenho um bom desempenho na marcação quando tenho que voltar para ajudar. Também consigo fazer a lateral.
- O Robinho, como atacante. Como lateral, o Marcelo (revelado em Xerém, atualmente no Real Madrid).
Confira o bate-bola com Marquinhos:
GloboEsporte.com: Como foi sua chegada ao Fluminense?
Marquinhos: Eu jogava pelo Tigres, um clube também de Xerém. Fiz teste e fiquei seis meses. Teve um jogo contra o Vasco que vencemos por 2 a 1, e foi aí que o observador do Fluminense me viu e gostou.
Além de jogar futebol, já chegou a fazer alguma coisa antes?
Eu sempre joguei futebol. Dizia ao meu pai que não conseguiria seguir outra profissão que não fosse o futebol. Também Joguei futsal no Fluminense e no Flamengo.
Quais você acredita que sejam seus principais pontos fortes?
Sou um atacante de ponta bastante rápido, gosto de chegar no fundo e cruzar. Também tenho um bom desempenho na marcação quando tenho que voltar para ajudar. Também consigo fazer a lateral.
Com quantos anos você chegou em Xerém? Quais títulos já conquistou na base do Flu?
Cheguei com 13 anos e conquistei muitos títulos pelo Fluminense já, como o Mundial no Catar, Brasileiro sub-17, Cariocas...
Como foi a experiência de jogar por empréstimo no Slovan Liberec, da República Tcheca, por um ano?
Eu estava com 18 anos, e foi uma experiência muito boa, um novo ciclo na minha vida. O plano de carreira que o Fluminense montou me fez crescer muito, não só como profissional, mas como pessoa. Me ajudou bastante. Aprendi uma nova cultura, uma nova língua, e isso é muito importante. Falo bem inglês e um pouco de tcheco. Eu fui com dois amigos, mas, infelizmente, eles não conseguiram ficar. Aí fiquei um ano sozinho lá. Aqui estamos acostumados com o calor, e lá é bem frio. Tudo é diferente. Pessoas, comida... Lá tinha um menino (tcheco) que está vindo para cá agora, e no início era difícil de nos entendermos, mas depois viramos melhores amigos.
Cheguei com 13 anos e conquistei muitos títulos pelo Fluminense já, como o Mundial no Catar, Brasileiro sub-17, Cariocas...
Como foi a experiência de jogar por empréstimo no Slovan Liberec, da República Tcheca, por um ano?
Eu estava com 18 anos, e foi uma experiência muito boa, um novo ciclo na minha vida. O plano de carreira que o Fluminense montou me fez crescer muito, não só como profissional, mas como pessoa. Me ajudou bastante. Aprendi uma nova cultura, uma nova língua, e isso é muito importante. Falo bem inglês e um pouco de tcheco. Eu fui com dois amigos, mas, infelizmente, eles não conseguiram ficar. Aí fiquei um ano sozinho lá. Aqui estamos acostumados com o calor, e lá é bem frio. Tudo é diferente. Pessoas, comida... Lá tinha um menino (tcheco) que está vindo para cá agora, e no início era difícil de nos entendermos, mas depois viramos melhores amigos.
Marquinhos se considera um brincalhão fora de campo
(Foto: Pedro Veríssimo)
(Foto: Pedro Veríssimo)
Como foi para se virar sozinho? E na parte da alimentação?
Tive que me virar porque fiquei sozinho. Ou me virava ou teria que voltar. Não sabia cozinhar, mas aprendi. Arroz, carne... o feijão lá não tinha. Lá eu viajava bastante também. Nossa pré-temporada foi na Turquia, uma cultura bem diferente do Brasil também.
Qual seu ídolo no futebol?
O Robinho. Como lateral, o Marcelo. O Robinho é um jogador rápido, driblador... eu sou mais de explosão, consigo ganhar bem dos laterais e zagueiros.
Você já jogou com alguns atletas que estão no profissional do Flu. De quem é mais próximo?
Dos que estão no profissional agora, sou mais próximo do (Léo) Pelé e do Gerson, que foi para o Roma. Fizemos amizade desde que viemos para o Fluminense. É gratificante ver que o trabalho está sendo feito e é muito bom para nossa carreira. Pessoas do bem como eles estão vencendo na profissão, e isso me dá confiança, esperança... conseguimos ver que o trabalho está sendo bem executado.
O que passa pela sua cabeça quando o assunto é seleção brasileira?
Seleção é o sonho de todo jogador brasileiro, é o auge da carreira.
Tive que me virar porque fiquei sozinho. Ou me virava ou teria que voltar. Não sabia cozinhar, mas aprendi. Arroz, carne... o feijão lá não tinha. Lá eu viajava bastante também. Nossa pré-temporada foi na Turquia, uma cultura bem diferente do Brasil também.
Qual seu ídolo no futebol?
O Robinho. Como lateral, o Marcelo. O Robinho é um jogador rápido, driblador... eu sou mais de explosão, consigo ganhar bem dos laterais e zagueiros.
Você já jogou com alguns atletas que estão no profissional do Flu. De quem é mais próximo?
Dos que estão no profissional agora, sou mais próximo do (Léo) Pelé e do Gerson, que foi para o Roma. Fizemos amizade desde que viemos para o Fluminense. É gratificante ver que o trabalho está sendo feito e é muito bom para nossa carreira. Pessoas do bem como eles estão vencendo na profissão, e isso me dá confiança, esperança... conseguimos ver que o trabalho está sendo bem executado.
O que passa pela sua cabeça quando o assunto é seleção brasileira?
Seleção é o sonho de todo jogador brasileiro, é o auge da carreira.
Marquinhos, atacante do Fluminense (Foto: Pedro Veríssimo)
E como você é fora de campo? Tímido, brincalhão...?
Bastante brincalhão, mas já fui bastante encrenqueiro também (risos). Hoje graças a Deus estou mais na linha. A ida para a República Tcheca me amadureceu muito, e a idade também, né. Não posso ficar crianção para sempre.
Qual a expectativa para a próxima Copa São Paulo de Juniores?
Nosso time está muito unido, e agora temos jogadores novos. Estamos confiantes de que vamos chegar e fazer uma grande competição. O professor Eduardo Baptista está olhando. A diretoria também. É esperar o tempo certo para subir.
Já é reconhecido nas ruas como jogador do Fluminense?
Lá em (Duque de) Caxias todo mundo me conhece. Moro lá desde que nasci. Todos têm carinho e respeito, assim como tenho por eles. É diferente, você vê que as pessoas gostam e torcem por você. É muito bom.
O que imagina do Marquinhos daqui a alguns anos?
Imagino um Marquinhos vencedor, guerreiro, sempre trabalhando duro para chegar aos objetivos.
Bastante brincalhão, mas já fui bastante encrenqueiro também (risos). Hoje graças a Deus estou mais na linha. A ida para a República Tcheca me amadureceu muito, e a idade também, né. Não posso ficar crianção para sempre.
Qual a expectativa para a próxima Copa São Paulo de Juniores?
Nosso time está muito unido, e agora temos jogadores novos. Estamos confiantes de que vamos chegar e fazer uma grande competição. O professor Eduardo Baptista está olhando. A diretoria também. É esperar o tempo certo para subir.
Já é reconhecido nas ruas como jogador do Fluminense?
Lá em (Duque de) Caxias todo mundo me conhece. Moro lá desde que nasci. Todos têm carinho e respeito, assim como tenho por eles. É diferente, você vê que as pessoas gostam e torcem por você. É muito bom.
O que imagina do Marquinhos daqui a alguns anos?
Imagino um Marquinhos vencedor, guerreiro, sempre trabalhando duro para chegar aos objetivos.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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