Os incentivos fiscais de R$ 420 milhões da prefeitura de São Paulo não serão a única ajuda pública na construção do estádio do Corinthians, previsto para o fim de 2013. Além disso, serão investidos R$ 70 milhões do governo estadual em uma arquibancada provisória de 20 mil lugares - totalizando 68 mil assentos -, necessária para receber o jogo de abertura do Mundial de 2014.
"As estruturas definitivas serão do Corinthians, mas, para a abertura, há certos requisitos que precisam de estruturas temporárias. É interesse do governo, porque vamos estar abertos para o mundo", disse o secretário de planejamento e desenvolvimento regional de São Paulo, Emanuel Fernandes, em entrevista à Rádio CBN.
De acordo com o diretor superintendente da Odebrecht, Carlos Armando Paschoal, o valor que será investido pelo governo não está na conta de R$ 820 milhões, o que contraria o discurso que vinha sendo feito pelo presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, desde o início do ano. O dirigente vinha alegando que os incentivos fechariam a egenharia financeira pela abertura.
"Se fosse por R$ 340 milhões, o estádio (para 48 mil lugares) já estaria construído há muito tempo. Felizmente ou infelizmente, São Paulo quis a partida de abertura, eu sempre disse que não queria. Houve incentivos por causa da abertura", defendeu Sanchez, na semana passada.
A nova situação significa, portanto, que a isenção fiscal concedida pela prefeitura garantiria a construção apenas do projeto inicial do estádio, com capacidade para 48 mil pessoas.
O gasto para retirada da estrutura removível, ao término da Copa do Mundo, já está incluso no valor de R$ 70 milhões, de acordo com a construtora. "Os assentos provisórios serão contratados por meio de licitação pública do Estado de São Paulo", adiantou Carlos Armando Paschoal.
Fonte : GAZETA ESPORTIVA
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