Luís Eduardo Girão ficará marcado no Fortaleza como o “presidente do acesso”. No Pici desde junho, ele foi eleito como “nome de consenso”, sem concorrente, após a renúncia da gestão anterior. Assumiu o clube em momento conturbado dentro e fora de campo, mas foi personagem determinante para a conquista do acesso à Série B do Brasileiro. Mesmo assim, o futuro é incerto. Embora tenha mandato até o fim de 2018, não se sabe se Girão, após atingida a meta, permanecerá no comando. Certo é que ele tem apoio de ex-dirigentes do Tricolor.
Para o ex-presidente Jorge Mota, antecessor de Girão, o apoio total deve ser para continuidade do atual mandatário. “Ele fez um grande trabalho e deve ficar no Fortaleza. Meu apoio é total para a permanência dele. Nem cogito nada diferente dessa postura. Qualquer outra conversa é precipitada e não interessante ao Fortaleza”.
O discurso é reforçado pelo antigo vice-presidente, Ênio Mourão. “(A atual diretoria) trabalhou muito bem a questão profissional e de organização interna. Um clube organizado internamente reflete o resultado dentro de campo. Isso eles fizeram muito bem”.
Evangelista Torquato é outro importante conselheiro do Fortaleza que apoia a permanência de Luís Eduardo Girão. Para o ex-vice-presidente, o momento é de manter a união no Pici. “Eles (atual diretoria) estão eleitos e qualquer coisa contrária a isso, eu vou ser contra. Sou favorável que se mantenham até o final do mandato. Vou ser um forte defensor da permanência deles. Não há espaço para mágoas ou vaidade, deve ser feito o melhor para o Fortaleza Esporte Clube, sempre”.
O acesso teve também um gosto especial para o trio de ex-dirigentes — que, sem combinar, se encontraram na partida em Juiz de Fora —, que iniciaram o ano na Diretoria Executiva e foram responsáveis pela montagem de grande parte do elenco. Mesmo assim, os três destacaram a importância da atual diretoria e demonstraram gratidão àqueles que estão à frente do clube na realização da conquista. (André Almeida)
Varjota Esportes - Ce. / O Povo.
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