Felipe Massa acredita que a Williams está dividida para definir sua permanência no time em 2018. O brasileiro contou que tem o apoio dos engenheiros, mas conta com a oposição de outros setores do time.
Massa tinha se despedido da F1 em 2016, mas voltou de última hora após Nico Rosberg anunciar a aposentadoria e a Mercedes convocar Valtteri Bottas para substituí-lo. Agora disposto a dar sequência na carreira, Felipe não sabe se seu lugar será mantido ao lado de Lance Stroll.
“O time sabe 100% as razões para eu ficar por mais um ano”, disse Massa. “Sempre fui um piloto profissional, e permaneci e vou terminar como um piloto profissional, como quando iniciei a minha carreira”, seguiu.
“Isso é a coisa mais importante para mim. O time sabe o que posso dar”, reforçou. “Eu diria que, definitivamente, tenho todas as pessoas que entendem de esporte a motor do meu lado dentro do time ― os engenheiros e tudo mais. Isso é o que conta para mim”, comentou.
“Aí você tem algumas outras decisões que não dependem do talento do piloto, ou o que ele pode dar ao time do ponto de vista da pilotagem”, continuou.
Questionado se estava dizendo que a gestão do time não queria mantê-lo, Massa respondeu: “Para ser honesto, só estou dizendo o que sei, o que eu acredito, e, definitivamente, não são os engenheiros que decidem”.
“As pessoas na gestão têm sua própria maneira de decidir, o que esperamos que seja a direção certa para uma equipe top”, declarou.
Depois de voltar da aposentadoria para ajudar a Williams após a perda de Bottas, Massa já deixou claro que preferia saber cedo se a escuderia de Grove vai mantê-lo no próximo ano.
“Estou totalmente motivado para continuar outro ano. Vou ficar se o time realmente me quiser como um profissional”, falou. “E estou bem relaxado. Se ficar aqui no ano que vem, tenho certeza de que farei o melhor que posso. Mas, se não, estou tranquilo para também encontrar uma forma diferente de vida”, continuou.
“Não vou esperar até dezembro. Para ser honesto, não coloquei uma data limite nisso, mas espero que seja nas próximas semanas”, contou. “Não quero chegar às últimas duas corridas sem saber qual será meu futuro”, explicou.
Por fim, o brasileiro apostou em uma Williams forte na temporada 2018 da F1.
“Quero, definitivamente, ter um carro melhor. Quero ter oportunidades de lutar e de melhorar”, falou. “Pelo que vi do desenvolvimento daqui para o próximo ano, acredito que pode ser diferente. Nos últimos três anos, vimos como o carro começou e como terminou. Não foi bom. Foi como retroceder ao invés de avançar. Acredito que talvez o carro do próximo ano seja diferente do que vi até agora, com exceção de 2014”, concluiu.
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Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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