Fortaleza recebe Tupi em jogo de ida das quartas de final da Série C Personagem determinante no rebaixamento e na manutenção do Fortaleza na Série C, Antônio Carlos Zago pode dar hoje, no primeiro jogo contra o Tupi-MG, um passo importante rumo ao acesso do Tricolor


 Antônio Carlos Zago assumiu o comando técnico do Fortaleza no último dia 22 de agosto MATEUS DANTAS
Antônio Carlos Zago assumiu o comando técnico do Fortaleza no último dia 22 de agosto MATEUS DANTAS




















No dia 21 de novembro de 2009, quando estava no São Caetano e venceu o Fortaleza por 2 a 1 no Castelão, rebaixando o Tricolor à Série C do Brasileiro, Antônio Carlos Zago não fazia ideia de como seu futuro ainda se cruzaria com o do Leão. Não bastasse ter comandado o time que rebaixou o Tricolor, era ele o técnico do Juventude no ano passado, quando o time gaúcho eliminou o cearense na 4ª disputa de mata-mata nos últimos oito anos. Mas agora só 180 minutos separam o treinador de escrever, agora positivamente, seu nome na história do Fortaleza. O paulista de 48 anos tem, contra o Tupi-MG, a chance de ter sucesso no que nenhum dos 12 treinadores que passaram pelo Pici desde o rebaixamento conseguiu: o acesso.

A bola rola às 16 horas para os primeiros 90 minutos da decisão, que terá desfecho às 20h30min do próximo sábado, 23, em Juiz de Fora. Mas Zago sabe que é hoje, no Castelão, que o Tricolor tem a chance de construir um bom resultado para encaminhar a classificação. 



“Prefiro fazer o resultado em casa para depois preparar para decidir fora. Ano passado, com o Juventude, empatamos por 0 a 0 em casa e foi um bom resultado, pois conseguimos a classificação fora. É a mesma coisa que precisamos fazer agora com o Fortaleza”. 
Zago conhece bem o palco da partida. Lá que ele conseguiu os dois êxitos já citados, impedindo o sucesso leonino. Se antes eram rivais, agora Fortaleza e Zago são um só, e precisarão de força emocional para vencer um duelo que é mais que um jogo técnico, tático ou  físico. É mental. 
“Quem vem jogar aqui contra o Fortaleza sempre vem com receio pela torcida que o time tem. Não adianta falar que não vai se intimidar, porque vai”. 
O aspecto psicológico foi apontado por muitos como motivo de fracassos anteriores. Mas a necessidade da vitória para avançar, que havia em anos passados, inexiste em 2017. O que não diminui a ansiedade. “O cara que falar que não está ansioso nem joga. A ansiedade faz parte de um momento tão importante como este, temos que conviver com isso. Agora o que precisamos é de tranquilidade”, disse o comandante. 


ANDRÉ ALMEIDA 

varjota  esportes - ce.      /     o    povo.

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