O clima esquentou de vez no Moisés Lucarelli. Após a derrota para a Chapecoense neste domingo, a Ponte Preta entrou pela primeira vez na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e foi recebida com um clima para lá de hostil na volta a Campinas, com alegações até de agressões aos jogadores.
Em nota oficial, a Ponte avisou que se dirigiu do aeroporto de Viracopos direto para o Departamento de Polícia, onde registra boletim de ocorrência por agressão, ameaça a jogadores e seus familiares e também por vandalismo contra o ônibus.
Segundo relatos, o principal alvo foi Lucca, que chegou até a ser cercado – exatamente no momento em que a Ponte Preta alega ter havido agressões. O curioso é que o atacante é o artilheiro do clube no ano, com 21 gols marcados.
O volante Fernando Bob e o gerente Gustavo Bueno também teriam sido alvo.
“Estou indignado, isso não pode acontecer. Futebol é alegria. Por mais que o resultado não tenha vindo, não pode fazer isso com um jogador nosso”, disse o meia Léo Artur à rádio Bandeirantes.
O técnico Eduardo Baptista, que acabou de voltar ao comando do clube, ameaçou até deixar o cargo.
"Minha vontade é de ir embora e não voltar mais", disse, também à rádio Bandeirantes.
Pela manhã, a torcida já havia pichado os muros do clube. “Se cair se prepara para apanhar".
A Ponte Preta é a 18ª colocada do Campeonato Brasileiro, com 28 pontos, um a menos que o Vitória, primeiro time fora da zona de rebaixamento.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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