Justiça bloqueia renda do amistoso Icasa x Flamengo, no Romeirão Ordem é que seja executada a quantia de R$ 99.555 em favor da empresa LR Participações e Empreendimentos, que cobra dívidas de outros eventos
Romeirão será palco de Icasa x Flamengo no sábado (Foto: Tiago Campos)
O amistoso entre Icasa e Flamengo, marcado para este sábado (2), em Juazeiro do Norte, está rendendo. A juíza Cristina Torres Gonzaga, da Primeira Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais de Brasília emitiu uma carta precatória de arresto e intimação contra a MF Gramados, que estaria promovendo o evento. O juiz Sávio Bringel, do fórum de Juazeiro do Norte, deve emitir a notificação nesta quarta-feira (30).
A ordem é que seja executada a quantia de R$ 99.555 em favor da empresa LR Participações e Empreendimentos, que cobra judicialmente dívidas de eventos que não teriam sido pagas pela MF Gramados e o seu proprietário Márcio Granada, o mesmo que promoveu a série de amistosos do time italiano Hellas Verona no Ceará.
>>> Amistoso entre Verona-ITA e Icasa, em Juazeiro do Norte, é cancelado
>>> Icasa enfrenta Flamengo em amistoso no estádio Romeirão
Clécius Marzola e Marcos Vinícius Nunes, responsáveis pelo amistoso, disseram desconhecer a ação e garantem que a MF Granados não estaria envolvida na promoção do jogo, que seria de responsabilidade da Toca Discos Produções e Eventos, de propriedade de Leandro Franco de Brito.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
Aidar efetiva Milton Cruz, mas espera alternativa surgir no mercado Presidente diz que interino é o novo técnico. Porém, admite que situação poderá mudar caso nome de consenso apareça. Profissionais empregados estão descartados
Carlos Miguel Aidar fez muitos elogios ao trabalho de Milton Cruz no Tricolor (Foto: Marcelo Prado)
Pela primeira vez, o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, usou o termo "efetivado" para falar sobre Milton Cruz. Após a coletiva de apresentação da parceria entre o Tricolor e o time de vôlei masculino de Taubaté, nesta quinta-feira, o dirigente atendeu os jornalistas, falou sobre assuntos ligados ao futebol e deixou claro que, até aparecer algum fato novo, Milton Cruz será o comandante da equipe.
– Milton Cruz é o treinador. É nele que confiamos, é nele que depositamos esperanças, é dele que os jogadores estão gostando. Portanto, não há necessidade para falar em novo treinador. Ele está efetivado. Se houver uma oportunidade de trazer outro treinador só será feito se estiver desempregado. Quem estiver empregado em clube ou em seleção está fora de cogitação – afirmou o dirigente.
A manutenção de Milton, no momento, atende a todos no Tricolor. O time está bem, obteve 80% de aproveitamento nas últimas cinco partidas e não existe nenhum nome de consenso liberado. Porém, se aparecer um técnico de ponta livre no mercado, o São Paulo vai se mexer.
Aidar, inclusive, não se mostrou preocupado com as últimas entrevistas dadas pelo interino, que manifestou o desejo de continuar apenas como auxiliar-técnico.
– A situação dele é desconfortável, por isso deve ter falado aquilo. Ele sempre substituiu outros técnicos e esperava a chegada do próximo para voltar ao seu cargo. Mas agora mostrou que tem qualidade. Acha que fala que não quer mais por questão de confiança. Mas é hora de deixá-lo trabalhar em paz – avisou o dirigente.
Milton prepara o time para os confrontos das oitavas de final da Taça Libertadores da América, contra o Cruzeiro. No início da semana, ele participou de um congresso na CBF com todos os 20 técnicos da Série A do futebol brasileiro. O interino trabalha no clube como funcionário desde 1984 e já assumiu o comando várias vezes.
Milton Cruz prepara a equipe para o duelo de quarta-feira, contra o Cruzeiro (Foto: site oficial do São Paulo FC)
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Remo aplica 4 a 1 no Cuiabá e põe a mão na taça da Copa Verde 2015 Time de Belém tem a vantagem na partida de volta, no Mato Grosso, e pode perder por até dois gols de diferença. Confronto final acontece no próximo dia 7 de maio
Empurrado por mais de 34 mil torcedores, o Remo deu um passo importante rumo ao título inédito da Copa Verde 2015 ao vencer o Cuiabá por 4 a 1 nesta quinta-feira, dia 30, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Os gols do jogo foram marcados por Rafael Paty duas vezes, Ratinho e Warian Santos, para os donos da casa, e Kaique descontou para o Dourado.
Torcida do Remo fez uma bela festa no Mangueirão com mais de 35 mil torcedores (Foto: Dedé Mesquita/Ascom Seel)
Com o gol assinalado fora de casa, uma do Cuiabá por 3 a 0 dá o título aos mato-grossenses. Já o Remo entra em campo com a vantagem de poder perder por até duas bolas de diferença. O confronto de volta acontece no próximo dia 7 de maio, na Arena Pantanal, a partir das 22h. O GloboEsporte.com vai transmitir em Tempo Real.
O jogo
Sem muita técnica e mais na base da vontade, o Remo ditou o ritmo inicial da partida explorando a velocidade de Bismark e a habilidade de Eduardo Ramos no meio-campo. O Dourado, por outro lado, fazia o estilo “mineirinho”, tranquilo, porém perigoso nas investidas ao ataque adversário. A equipe do Mato Grosso apostava nos contra-ataques com Felipe Alves, que parecia não estar em uma grande noite.
Depois dos vinte minutos do primeiro tempo, o confronto pegou fogo. O Cuiabá errou feio, perdeu um jogador expulso, e o Remo ainda abriu o marcador de pênalti. Parecia que ficaria mais fácil para os paraenses, mas o Dourado conseguiu o empate na bola parada dois minutos depois. O resultado, àquela altura, favorecia os mato-grossenses, que se fecharam enquanto o Leão se atirou ao ataque.
Paty abre o placar de pênalti. Ele ainda foi o autor do terceiro gol azulino (Foto: Anderson Silva/Divulgação)
A estrela do técnico Cacaio voltou a brilhar no segundo gol do Remo. Ratinho, que brigava pela titularidade com o jovem Silvio até pouco antes da partida, acertou um belo chute no ângulo do goleiro Willian Alves. O Leão permaneceu jogando a partir do meio-campo, criou outras boas oportunidades, todas com Eduardo Ramos, e chegou ao terceiro gol jogo com Paty.
SAIBA MAIS
Veja como foi o TR de Remo x Cuiabá
Confira a tabela da Copa Verde 2015
No segundo tempo, novamente o Remo foi superior, mas o ritmo dos paraenses era menor. Ainda assim, o Leão desenhou o quarto gol em vários momentos, triangulando bem no meio, trocando passes e administrando o resultado, enquanto o Cuiabá pouco esboçava reação e se ressentia, talvez, da pouca inspiração de seus jogadores.
O Remo ficou visivelmente recuado após os vinte minutos quando tirou Alex Ruan, versátil e veloz, e colocou o experiente Jadílson, homem mais de marcação e que tem características de segurar o jogo. Na reta final do duelo, o Cuiabá ainda teve duas chances claras de diminuir e deixar a decisão totalmente em aberta, mas foi o Leão que marcou o quarto no finalzinho: 4 a 1.
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Torcida do Remo fez uma bela festa no Mangueirão com mais de 35 mil torcedores (Foto: Dedé Mesquita/Ascom Seel)
Com o gol assinalado fora de casa, uma do Cuiabá por 3 a 0 dá o título aos mato-grossenses. Já o Remo entra em campo com a vantagem de poder perder por até duas bolas de diferença. O confronto de volta acontece no próximo dia 7 de maio, na Arena Pantanal, a partir das 22h. O GloboEsporte.com vai transmitir em Tempo Real.
O jogo
Sem muita técnica e mais na base da vontade, o Remo ditou o ritmo inicial da partida explorando a velocidade de Bismark e a habilidade de Eduardo Ramos no meio-campo. O Dourado, por outro lado, fazia o estilo “mineirinho”, tranquilo, porém perigoso nas investidas ao ataque adversário. A equipe do Mato Grosso apostava nos contra-ataques com Felipe Alves, que parecia não estar em uma grande noite.
Depois dos vinte minutos do primeiro tempo, o confronto pegou fogo. O Cuiabá errou feio, perdeu um jogador expulso, e o Remo ainda abriu o marcador de pênalti. Parecia que ficaria mais fácil para os paraenses, mas o Dourado conseguiu o empate na bola parada dois minutos depois. O resultado, àquela altura, favorecia os mato-grossenses, que se fecharam enquanto o Leão se atirou ao ataque.
Paty abre o placar de pênalti. Ele ainda foi o autor do terceiro gol azulino (Foto: Anderson Silva/Divulgação)
A estrela do técnico Cacaio voltou a brilhar no segundo gol do Remo. Ratinho, que brigava pela titularidade com o jovem Silvio até pouco antes da partida, acertou um belo chute no ângulo do goleiro Willian Alves. O Leão permaneceu jogando a partir do meio-campo, criou outras boas oportunidades, todas com Eduardo Ramos, e chegou ao terceiro gol jogo com Paty.
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No segundo tempo, novamente o Remo foi superior, mas o ritmo dos paraenses era menor. Ainda assim, o Leão desenhou o quarto gol em vários momentos, triangulando bem no meio, trocando passes e administrando o resultado, enquanto o Cuiabá pouco esboçava reação e se ressentia, talvez, da pouca inspiração de seus jogadores.
O Remo ficou visivelmente recuado após os vinte minutos quando tirou Alex Ruan, versátil e veloz, e colocou o experiente Jadílson, homem mais de marcação e que tem características de segurar o jogo. Na reta final do duelo, o Cuiabá ainda teve duas chances claras de diminuir e deixar a decisão totalmente em aberta, mas foi o Leão que marcou o quarto no finalzinho: 4 a 1.
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Varjota 2015: Abertura da 7ª Copinha InterEscolar; presença do ex-Jogador do Flamengo, Rondinelli
A secretaria Municipal do Esporte e Juventude de Varjota realiza, na noite desta desta sexta-feira (01/05/15), a partir das 19h00, na Quadra Dr. Américo Aragão Alves, a Quadra do Ceru, no centro, a solenidade de abertura da Copinha Interescolar Prefeita Rosa Cândida 2015, que vem sendo realizada há 7 anos consecutivo (desde 2009), pela administração Cidade de Todos.
Os participantes da copinha de futebol são centenas de crianças e adolescentes, todos alunos das mais diversas escolas de Varjota.
Desta vez, o evento contará com a participação especial de Antônio José Rondinelli Tobias, mais conhecido como Rondinelli, que é um ex-jogador de futebol, profissional, que atuava como zagueiro.
Ficou conhecido como "Deus da raça", em razão da disposição e garra com que jogava no Clube de Regatas do Flamengo.
Atuou no Flamengo, onde chegou em 1971, e do qual se tornaria ídolo dois anos depois, quando conquistaria a posição de titular.
Depois do Flamengo, teve passagens discretas pelo Corinthians e Vasco.
Mais tarde, jogou ainda no Atlético-PR, Goiânia e Goiás, até encerrar a carreira, aos 33 anos, devido a problemas crônicos em seu joelho.
Rondinelli vive hoje entre Cabo Frio-Rj e São José do Rio Pardo-SP onde é dono de escolinha.
Rondinell
Fonte:Assessoria de comunicação/Roberto Lira
Fotos:Varjota Noticias.com
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Doriva testa Bernardo na vaga de Marcinho, e Vasco pode ter mudança Técnico observa equipe com meia-atacante, que tem forte bola parada e é líder em assistências, e jogadores disputam um lugar no setor ofensivo vascaíno
Com treinos fechados, o técnico Doriva aproveita para observar algumas mudanças na equipe. Uma delas, que não chega a ser novidade na temporada, é a volta de Bernardo ao time. Titular em sete das 14 partidas feitas no estadual, o meia-atacante foi testado na vaga de Marcinho no meio de campo. A mexida indica a dúvida do treinador, que tem ainda o treino de sexta e sábado para definir a escalação.
Bernardo ganhou uma chance no time titular no treino do Vasco, em São Januário (Foto: Paulo Fernandes / vasco.com.br)
Marcinho recuperou a posição de titular após longo tempo afastado dos treinamentos. O técnico Doriva queria que o jogador buscasse aprimorar sua forma física. Curiosamente, Bernardo e Marcinho começaram a temporada jogando lado a lado e com destaque. Nos dois primeiros jogos, dois gols marcados pelos dois jogadores em duas vitórias por 2 a 0. Mas a queda de desempenho tirou a dupla da equipe.
No primeiro jogo da semifinal, Bernardo, ao lado de Rafael Silva, entrou e participou do gol que deu a vantagem ao time vascaíno para conquistar o título. De uma cobrança de falta da intermediária, o meia achou o atacante, que fez o gol da vitória do Vasco. Apesar do gol, Rafael segue no banco de reservas. A ideia de Doriva é aproveitar sua velocidade para o segundo tempo da partida. Além disso, Dagoberto, mesmo fora de suas melhores condições, segue absoluto no ataque.
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Bernardo ganhou uma chance no time titular no treino do Vasco, em São Januário (Foto: Paulo Fernandes / vasco.com.br)
Marcinho recuperou a posição de titular após longo tempo afastado dos treinamentos. O técnico Doriva queria que o jogador buscasse aprimorar sua forma física. Curiosamente, Bernardo e Marcinho começaram a temporada jogando lado a lado e com destaque. Nos dois primeiros jogos, dois gols marcados pelos dois jogadores em duas vitórias por 2 a 0. Mas a queda de desempenho tirou a dupla da equipe.
No primeiro jogo da semifinal, Bernardo, ao lado de Rafael Silva, entrou e participou do gol que deu a vantagem ao time vascaíno para conquistar o título. De uma cobrança de falta da intermediária, o meia achou o atacante, que fez o gol da vitória do Vasco. Apesar do gol, Rafael segue no banco de reservas. A ideia de Doriva é aproveitar sua velocidade para o segundo tempo da partida. Além disso, Dagoberto, mesmo fora de suas melhores condições, segue absoluto no ataque.
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Penta moderno: no Castelão, Ceará pode superar 1979 e 2000 por título Em 1979, o Ferroviário estragou as metas alvinegras, abocanhando o título do estadual. Em 2000, coube ao Fortaleza calar o Vovô, em gol de Daniel Frasson
Um penta nítido aos olhos do futebol moderno. Poderia ter sido em 1979 ou no ano 2000. Nos dois casos, o Ceará foi frustrado por Ferroviário e Fortaleza, respectivamente. Mas, para o Vovô, a nova oportunidade chega em menos de uma semana. A vitória do Tricolor do Pici na primeira decisão do Campeonato Cearense, no último domingo, demanda mais esforço aos comandados de Silas Pereira na missão de escrever um fim diferente para ocasiões aparentemente similares.
Ceará perdeu para o Fortaleza no Castelão e tem embate domingo na busca pelo penta (Foto: Kid Júnior/Agência Diário)
No próximo domingo (3), às 16 horas, na Arena Castelão, o Vovô precisa necessariamente do resultado positivo para levantar o troféu estadual, que, segundo a própria diretoria do clube, é tão importante quanto a taça da Copa do Nordeste. O GloboEsporte.com/ce relembra os tetracampeonatos do Ceará e os tropeços nos anos de 1970 e 2000. Memórias que, em Porangabuçu, podem ser superadas neste maio de 2015.
01
UM FERROVIÁRIO NO MEIO DO CAMINHO
SAIBA MAIS
Fortaleza vence Ceará em um tempo e abre vantagem na final cearense
"Às vezes, precisa de um placar desse para acordar", diz Silas sobre derrota
"Derrota não irá atrapalhar o Ceará na quarta-feira", rechaça Marcos Aurélio
O Vovô foi para o estadual de 1979 embalado pelo emocionante tetra comemorado no ano anterior. Em 1978, o Ceará perdeu o turno inicial para o Fortaleza. No segundo, foi comandado por Moésio Gomes, nome que era associado justamente ao time do Pici. A receita - aposta do presidente da época Eulino Oliveira - funcionou. Tiquinho, aos 45 minutos do segundo tempo, fez o gol do tetracampeonato do Vovô, que atuava com: Sérgio Gomes; Júlio, Artur, Darci e Dodô; Edmar, Erasmo e Amilton Melo; Jangada, Ivanir e Tiquinho.
No ano seguinte, a felicidade não foi a mesma para os alvinegros. A expectativa de repetir o feito de 1919 - quando o Ceará foi pentacampeão estadual - caiu diante do Ferroviário na final. A partida foi no antigo Castelão. Na final do Campeonato Cearense de 1979, o primeiro revés do Vovô diante do Ferrão veio no jogo de ida: 1 a 0, com gol de Celso Gavião para o Tubarão da Barra. No duelo de volta, o Ceará não reagiu e levou um sufoco ainda mais amplo: 3 a 0 para o Ferroviário, com dois gols de Paulo César e um de Babá. Era o ponto final na trajetória iniciada em 1975 pelo time alvinegro.
02
DANIEL FRASSON: FIM DE UM SONHO NO JUNCO
Em 2000, a taça do Cearense ficou com o Fortaleza (Foto: José Leomar/Agência Diário)
Outra sensação parecida demorou 21 anos para surgir. Em 2000, o Ceará novamente alimentou o desejo do pentacampeonato. De 1996 até o ano de 1999, o torcedor do Vovô vibrou no estadual. E, neste último ano, título veio sem muita dificuldade diante do extinto Juazeiro Empreendimentos, time que estreava justamente naquela edição do Cearense. Na decisão, no dia 21 de julho, os dois times não deixaram o placar de 0 a 0, e o Vovô ficou com o quarto título seguido.
Em 2000, no entanto, o Fortaleza atravessou o caminho. Incomodou e tirou do time de Porangabuçu o troféu do Cearense. A final foi na cidade de Sobral, distante cerca de 230 quilômetros da Capital do estado. O estádio Castelão passava por reforma, enquanto o Presidente Vargas tinha a segurança contestada para o jogo. Com gol de Daniel Frasson, o Fortaleza ficou de vez com o campeonato daquele ano. João Marcelo marcou para o Ceará. Mas o time do Pici dependia somente de um empate. Era o 31º título do Tricolor do Pici no estadual, em 16 de julho.
O Vovô jogou na decisão do ano 2000 com: Jefferson; Wellington, Augusto, Max Sandro e João Marcelo (Sérgio Lobo); Gilmar Serafim, Souza, César (Jardel) e Claudinho Baiano; Reinaldo (Claudinho Paulista) e Alex Mineiro. O treinador naquele ano era Arnaldo Lira.
O Ceará encara o Fortaleza, novamente, pela segunda partida da final do Cearense, no próximo domingo (3), na Arena Castelão, às 16 horas. Um simples vitória dá o título ao Vovô. Mas antes, na quarta-feira (29), o time alvinegro encara o Bahia, na decisão da Copa do Nordeste, e joga pelo empate às 22 horas, também no Castelão.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
Ceará perdeu para o Fortaleza no Castelão e tem embate domingo na busca pelo penta (Foto: Kid Júnior/Agência Diário)
No próximo domingo (3), às 16 horas, na Arena Castelão, o Vovô precisa necessariamente do resultado positivo para levantar o troféu estadual, que, segundo a própria diretoria do clube, é tão importante quanto a taça da Copa do Nordeste. O GloboEsporte.com/ce relembra os tetracampeonatos do Ceará e os tropeços nos anos de 1970 e 2000. Memórias que, em Porangabuçu, podem ser superadas neste maio de 2015.
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O Vovô foi para o estadual de 1979 embalado pelo emocionante tetra comemorado no ano anterior. Em 1978, o Ceará perdeu o turno inicial para o Fortaleza. No segundo, foi comandado por Moésio Gomes, nome que era associado justamente ao time do Pici. A receita - aposta do presidente da época Eulino Oliveira - funcionou. Tiquinho, aos 45 minutos do segundo tempo, fez o gol do tetracampeonato do Vovô, que atuava com: Sérgio Gomes; Júlio, Artur, Darci e Dodô; Edmar, Erasmo e Amilton Melo; Jangada, Ivanir e Tiquinho.
No ano seguinte, a felicidade não foi a mesma para os alvinegros. A expectativa de repetir o feito de 1919 - quando o Ceará foi pentacampeão estadual - caiu diante do Ferroviário na final. A partida foi no antigo Castelão. Na final do Campeonato Cearense de 1979, o primeiro revés do Vovô diante do Ferrão veio no jogo de ida: 1 a 0, com gol de Celso Gavião para o Tubarão da Barra. No duelo de volta, o Ceará não reagiu e levou um sufoco ainda mais amplo: 3 a 0 para o Ferroviário, com dois gols de Paulo César e um de Babá. Era o ponto final na trajetória iniciada em 1975 pelo time alvinegro.
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DANIEL FRASSON: FIM DE UM SONHO NO JUNCO
Em 2000, a taça do Cearense ficou com o Fortaleza (Foto: José Leomar/Agência Diário)
Outra sensação parecida demorou 21 anos para surgir. Em 2000, o Ceará novamente alimentou o desejo do pentacampeonato. De 1996 até o ano de 1999, o torcedor do Vovô vibrou no estadual. E, neste último ano, título veio sem muita dificuldade diante do extinto Juazeiro Empreendimentos, time que estreava justamente naquela edição do Cearense. Na decisão, no dia 21 de julho, os dois times não deixaram o placar de 0 a 0, e o Vovô ficou com o quarto título seguido.
Em 2000, no entanto, o Fortaleza atravessou o caminho. Incomodou e tirou do time de Porangabuçu o troféu do Cearense. A final foi na cidade de Sobral, distante cerca de 230 quilômetros da Capital do estado. O estádio Castelão passava por reforma, enquanto o Presidente Vargas tinha a segurança contestada para o jogo. Com gol de Daniel Frasson, o Fortaleza ficou de vez com o campeonato daquele ano. João Marcelo marcou para o Ceará. Mas o time do Pici dependia somente de um empate. Era o 31º título do Tricolor do Pici no estadual, em 16 de julho.
O Vovô jogou na decisão do ano 2000 com: Jefferson; Wellington, Augusto, Max Sandro e João Marcelo (Sérgio Lobo); Gilmar Serafim, Souza, César (Jardel) e Claudinho Baiano; Reinaldo (Claudinho Paulista) e Alex Mineiro. O treinador naquele ano era Arnaldo Lira.
O Ceará encara o Fortaleza, novamente, pela segunda partida da final do Cearense, no próximo domingo (3), na Arena Castelão, às 16 horas. Um simples vitória dá o título ao Vovô. Mas antes, na quarta-feira (29), o time alvinegro encara o Bahia, na decisão da Copa do Nordeste, e joga pelo empate às 22 horas, também no Castelão.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
Com retorno de William, Silas Pereira relaciona 23 para decisão contra Bahia Atacante é liberado pelo Departamento Médico alvinegro e compõe elenco que encara o Tricolor Baiano nesta quarta-feira, pela grande final da Copa do Nordeste
Silas Pereira terá mais um duelo contra o Bahia pelo Nordestão (Foto: Tom Alexandrino)
Saiu a lista de relacionados para o jogo mais importante do Ceará em 2015, até agora. Silas Peireira escolheu os 23 jogadores que representarão toda a torcida alvinegra na decisão contra o Bahia, nesta quarta-feira, na Arena Castelão. Entre os nomes, a novidade é o atacante William, liberado pelo Departamento Médico.
O time que entra em campo deve ser formado por: Luís Carlos, Fernandinho, Charles, Gilvan, Samuel Xavier; Sandro Manoel, Uillian Correia, Ricardinho e Wescley (Marcos Aurélio); Assisinho e Magno Alves. A bola rola para Ceará e Bahia a partir das 22 horas desta quarta-feira.
A lista de relacionados, em ordem alfabética: Assisinho, Carlão, Charles, Eloir, Everton, Fernandinho, Gilvan, Gustavo, Jean Cléber, João Marcos, Luís Carlos, Magno Alves, Marcos Aurélio, Ricardinho, Samuel Xavier, Sandro Manoel, Sandro, Tiago Cametá, Tiago Campanaro, Uillian Correia, Wellington Carvalho, Wescley e William.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
Atlético-MG tem maior público entre finais; Palmeiras sai com a maior renda Ingresso médio para a decisão paulista custou mais do que o dobro do da mineira. Duelo carioca entre Vasco e Botafogo é o quarto colocado nos dois ran
Torcida atleticana comparece em peso ao Mineirão: foram 53.772 pagantes (Foto: Flickr / Atlético-MG)
As vitórias sobre Cruzeiro e Colo-Colo motivaram a torcida do Atlético-MG, que compareceu em peso no Mineirão para assistir ao empate com a Caldense por 0 a 0. O público pagante de 53.772 foi o maior de 2015 no futebol brasileiro, superando os 51.085 de Flamengo 2 x 1 Vasco, no dia 22 de março.
Outra razão para o público, além dos bons resultados do time, foi uma promoção do clube, que reduziu o preço dos ingressos. Na média, cada entrada custou R$ 44 para o bolso dos atleticanos, que eram imensa maioria no estádio.
O segundo maior público foi no Gre-Nal, que teve 46.909 pagantes na Arena Grêmio. A renda foi um pouco maior do que a da final mineira.
Em terceiro lugar, veio a final paulista, entre Palmeiras e Santos. O Verdão saiu vencedor no seu campo e com a maior renda entre as decisões, com R$ 4.181.281,25. O tíquete médio de R$ 106 foi, disparado, o maior entre as decisões. Representa mais que o dobro da entrada média para Vasco x Botafogo, primeiro jogo da final do Carioca, vencido pelo Cruz-Maltino e que teve um público pagante de apenas 100 pessoas a menos no Maracanã.
Na última colocação entre as finais, ficou o duelo entre Aparecidense e Goiás, vencido pelos esmeraldinos e com um público de 2.361 pagantes. A partida foi realizada no Anníbal de Toledo, que tem 5 mil lugares. Na média, o ingresso mais barato foi o da final cearense entre Fortaleza e Ceará (na Arena Castelão), com R$ 22.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
As vitórias sobre Cruzeiro e Colo-Colo motivaram a torcida do Atlético-MG, que compareceu em peso no Mineirão para assistir ao empate com a Caldense por 0 a 0. O público pagante de 53.772 foi o maior de 2015 no futebol brasileiro, superando os 51.085 de Flamengo 2 x 1 Vasco, no dia 22 de março.
Outra razão para o público, além dos bons resultados do time, foi uma promoção do clube, que reduziu o preço dos ingressos. Na média, cada entrada custou R$ 44 para o bolso dos atleticanos, que eram imensa maioria no estádio.
O segundo maior público foi no Gre-Nal, que teve 46.909 pagantes na Arena Grêmio. A renda foi um pouco maior do que a da final mineira.
Em terceiro lugar, veio a final paulista, entre Palmeiras e Santos. O Verdão saiu vencedor no seu campo e com a maior renda entre as decisões, com R$ 4.181.281,25. O tíquete médio de R$ 106 foi, disparado, o maior entre as decisões. Representa mais que o dobro da entrada média para Vasco x Botafogo, primeiro jogo da final do Carioca, vencido pelo Cruz-Maltino e que teve um público pagante de apenas 100 pessoas a menos no Maracanã.
Na última colocação entre as finais, ficou o duelo entre Aparecidense e Goiás, vencido pelos esmeraldinos e com um público de 2.361 pagantes. A partida foi realizada no Anníbal de Toledo, que tem 5 mil lugares. Na média, o ingresso mais barato foi o da final cearense entre Fortaleza e Ceará (na Arena Castelão), com R$ 22.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
"Dono" dos direitos de Lucas Lima diz que ida ao Cruzeiro é "improvável" Renato Duprat, representante do Doyen, que detém 80% do meia do Santos, afirma que não há "absolutamente nada concreto" para que o jogador se transfira para MG
A possibilidade de Lucas Lima defender o Cruzeiro ainda nesta edição da Taça Libertadores é definida como "improvável" pelo representante da Doyen Sports no Brasil, Renato Duprat. Apesar de estar ciente do interesse da Raposa no meia do Santos, o empresário afirma categoricamente que não pretende descumprir o acordo de manter o jogador da Vila Belmiro neste primeiro semestre.
Com algumas sondagens de fora do Brasil, o objetivo do fundo de investimento sediado em Malta, e que detém a maior fatia nos direitos econômicos do meia (80%), é o de negociar o atleta com um clube da Europa no meio do ano. O Porto seria um dos interessados.
– Não tem absolutamente nada de concreto sobre a ida dele para o Cruzeiro. Nada de diferente do que tinha antes. Nada aconteceu. Vamos manter o que foi combinado com o Santos anteriormente. Hoje, é improvável – disse Duprat, ao ser questionado sobre a "operação de guerra" montada pelo Cruzeiro para que o meia fosse inscrito a tempo de jogar as oitavas da Libertadores.
Como o prazo final para a inscrição de jogadores para as oitavas de finais da Libertadores vai até às 19h (de Brasília) de segunda-feira para o Cruzeiro, o clube mineiro entrou em contato com a diretoria santista e se armou para colocar o jogador em condições legais para jogar já na próxima quarta-feira contra o São Paulo, no estádio do Morumbi.
Há algumas semanas, o gerente de futebol do clube Mineiro, Valdir Barbosa, esteve na Vila Belmiro e tratou diretamente com o presidente Modesto Roma para negociar a compra do atleta. Mas ouviu um não.
Finalista do Campeonato Paulista - a decisão é contra o Palmeiras, domingo, na Vila -, o Santos não pretende abrir mão de um dos melhores jogadores de sua equipe. Os direitos econômicos do jogador estão divididos entre o grupo Doyen (80%), o Santos (10%) e o agente Edson Khodor (10%).
Discurso parecido
O superintendente de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz, também não se mostrou muito confiante no acerto com o jogador, mas confirmou a insistência na busca por reforços para o mata-mata da Libertadores.
- Oxalá a gente pudesse responder que sim (Lucas Lima será jogador do Cruzeiro na Libertadores). É um jogador que tem lugar cativo em qualquer equipe. É difícil, quem tem um jogador da qualidade dele não cede o jogador, só por importâncias absurdas que, às vezes, não podemos pagar. Mas uma coisa é certa, o Cruzeiro está buscando dois ou três reforços. Temos só até segunda para inscrever na segunda fase da Libertadores. Eu estou buscando, Valdir está buscando, o presidente também. O que a gente tem é o desejo de trazer mais reforços, o que não podemos é prometer aquilo que não temos.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
"Me sinto homenageado", diz Falcão após levar drible fantástico no Sul; veja Sorocaba e Lajeado jogavam pela Liga Nacional de Futsal (LNF), quando o ala Édson aplicou uma carretilha espetacular no maior jogador de futsal do mundo
Um dia caça, outro do caçador. O ditado popular pode ser utilizado pelo ala Falcão. Acostumado a driblar os adversários e proporcionar verdadeiras obras de arte, o melhor jogador do mundo de futsal foi driblado de maneira espetacular em partida pela Liga Nacional de Futsal (LNF). Alaf e Sorocaba jogavam pela quinta rodada da competição, quando o ala Édson simplesmente deu uma carretilha em Falcão. Após o lance, o jogador da equipe gaúcha chegou a pedir desculpa ao astro do futsal (veja o lance no vídeo abaixo).
– O lance é um recurso que eu procuro usar bastante, buscando sempre o gol. Não tinha programado, foi uma bola que eu peguei ali no contra-ataque e fui feliz, mas pequei na finalização. Foi algo diferente pela repercussão que está gerando, por ter sido no maior jogador de futsal da história. O mais incrível foi a humildade dele, que me parabenizou depois do jogo – disse o ala do time de Lajeado.
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Falcão reagiu com naturalidade ao drible. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o ala do Sorocaba disse que vê o lance como uma homenagem e pode para que aconteça mais vezes.
– Eu vejo o drible como uma homenagem. Ele me disse que fez porque se espelhou em mim e era o único recurso que ele tinha. Disse que aprendeu comigo e, de uma forma ou de outra, foi algo que ele me viu fazer. Acho isso bacana e valoriza o espetáculo e tem que acontecer mais vezes – disse Falcão.
Falcão não só saiu de quadra driblado, mas com dois gols e a vitória sobre a equipe do Alaf por 4 a 2. O Sorocaba se prepara agora para a disputa da Libertadores do Futsal, que será realizada entre os dias 1º e 8 de maio, em Assunção, no Paraguai.
Acostumado a dar carretilha nos adversários, Falcão foi vítima do ala Édson, do Alaf (Foto: Luciano Bergamaschi/CBFS)
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
– O lance é um recurso que eu procuro usar bastante, buscando sempre o gol. Não tinha programado, foi uma bola que eu peguei ali no contra-ataque e fui feliz, mas pequei na finalização. Foi algo diferente pela repercussão que está gerando, por ter sido no maior jogador de futsal da história. O mais incrível foi a humildade dele, que me parabenizou depois do jogo – disse o ala do time de Lajeado.
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Falcão reagiu com naturalidade ao drible. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o ala do Sorocaba disse que vê o lance como uma homenagem e pode para que aconteça mais vezes.
– Eu vejo o drible como uma homenagem. Ele me disse que fez porque se espelhou em mim e era o único recurso que ele tinha. Disse que aprendeu comigo e, de uma forma ou de outra, foi algo que ele me viu fazer. Acho isso bacana e valoriza o espetáculo e tem que acontecer mais vezes – disse Falcão.
Falcão não só saiu de quadra driblado, mas com dois gols e a vitória sobre a equipe do Alaf por 4 a 2. O Sorocaba se prepara agora para a disputa da Libertadores do Futsal, que será realizada entre os dias 1º e 8 de maio, em Assunção, no Paraguai.
Acostumado a dar carretilha nos adversários, Falcão foi vítima do ala Édson, do Alaf (Foto: Luciano Bergamaschi/CBFS)
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Insônia, caravana e ritual: os bastidores da última final de Fofão na Superliga Após noite difícil, levantadora faz esforço para não mostrar fraqueza para companheiras e adversárias, se isola ouvindo música, controla o choro e distribui carinho após título
Na escuridão do quarto do hotel, a sensação era a de ouvir a mesma música por horas. Daquelas que despertavam os sentimentos que Fofão queria dominar. A cabeça insistia em fazê-la pensar no último jogo de Superliga da carreira e no Osasco. Noite longa, difícil, solitária. Na manhã seguinte, entrou no ônibus fingindo a tranquilidade habitual. Precisava "fazer cara de que está tudo bem". Era ponto de honra não mostrar fraqueza para as companheiras, muito menos para as adversárias. Minutos antes, uma van com 15 pessoas e outros quatro carros lotados chegavam na Arena da Barra. A caravana partiu cedo da porta de sua casa, no bairro do Flamengo, cheia de familiares e amigos. Fizeram questão de esperá-la na porta do ginásio só para desejar boa sorte. Receberam um sorriso e nada mais. Fofão já estava concentrada para enfrentar o momento diferente.
Leia também: Fabi revela frieza de Fofão em reunião na véspera da final
Emocionada, Fofão vira os holofotes para Gabi: "Ela me fez voltar no tempo"
Festa do título tem churrascaria e Pão de Açúcar como cenário
Decisiva, Natalia celebra boa temporada: "Das melhores da carreira"
Marcação em Thaísa e postura tática: Bernardinho festeja atuação na final
No vestiário seguiu o seu ritual para entrar no que chama de "bolha de isolamento". Sentada, com fones no ouvido, fitava cada jogadora em silêncio. O jogo começava para ela ali. Sentia como estava cada uma, o que precisaria falar ou fazer para motivar cada uma em quadra. As músicas haviam sido selecionadas e colocadas no ipod por uma amiga. "Não sou boa com essas coisas de tecnologia". Já estava no clima do jogo e pronta para dar de cara com a arquibancada, vestida em sua grande maioria com a camisa 7 que defende. A distribuição foi feita pelo Rio de Janeiro em homenagem a sua levantadora que, por precaução, foi previamente avisada. Não precisava da surpresa para aumentar a ansiedade. Era hora de enfrentar o primeiro obstáculo. Equipe anunciada, lá estava a capitã entrando em cena correndo, puxando a fila. Se o semblante era fechado, as mãos mostravam o que sentia. Voltou-se para Gabi e bateu no peito, na altura do coração.
Fofão durante aquecimento (Foto: Danielle Rocha)
Sentou-se no chão para fazer seu alongamento e só se permitiu correr os olhos pelos três níveis da Arena para tentar localizar o marido, João Marcio; a mãe, dona Eurides; e o restante de sua torcida particular. Depois do primeiro apito, como de costume, não enxergaria nada do que estivesse além daquelas quatro linhas. O plano ia bem, tudo parecia sob controle, até ouvir Hino. Traída pela emoção, chorou. "Foi tão rápido", que tinha a esperança de que ninguém tivesse percebido. Na parte de rede do aquecimento, esfregava as mãos e era observada por algumas companheiras. Aplaudiu uma ou outra cortada, abraçou todo o time e esperou pela apresentação oficial. Foi muito aplaudida ao ter seu nome anunciado. Buscava o ar que parecia faltar. O coro de "Fofão, eu te amo" surgia. Ela parecia não ouvir mais nada. Caminhou até o fundo da quadra, juntou as mãos como quem faz uma oração, se agachou, tocou o chão e ali ficou por alguns segundos. Fez o sinal da cruz e esperou pela autorização do árbitro. Bola em jogo!
Um levantamento feito na medida e finalizado com perfeição por Natália provocou seu primeiro momento de comemoração na partida. Dali em diante, a tranquilidade foi voltando ao rosto. O Rio de Janeiro não dava espaços para o Osasco. Fofão usava todo o seu repertório, o bloqueio estava bem montado, Natália e Gabi estavam afinadas e o adversário não reagia. Com o placar marcando 18/11, ela foi chamada para o banco. De lá, aplaudiu a distribuição feita por Roberta e ainda conversava um pouco. Ganhou um beijo no braço do fisioterapeuta Guilherme Tenius, o Fiapo. Os dois tiveram um trabalho intenso nesta temporada para que as panturrilhas e os tendões de Aquiles não a impedissem de cumprir seu objetivo. Fofão cuidou da parte física como nunca antes.
- Ela não teve nenhuma lesão séria nesta temporada. Sentia um pouco de dor em alguns períodos, mas emagreceu quase 5kg nos últimos dois meses e, mais leve, ajudou no processo. A gente segurava ela em alguns treinos e sempre era mandada para o balde de gelo. Fofão chegou zerada a esta decisão - comemorava Fiapo.
Sem dores e doida pelo título. Tinha pressa. No segundo set, foi a primeira a se colocar na linha lateral da quadra. Queria jogo. Fazia segredo na rede, colocando a mão na frente da boca para combinar o que seria feito. Reclamava com o árbitro, levava a melhor e caminhava a passos firmes para o saque. Numa jogada que começou toda errada e terminou com uma pancada de Gabi, reservou um afago na cabeça e um beijo para a jovem ponteira. A equipe comandava o placar (15/12). O 2 a 0 estava próximo. Bernardinho promoveu a inversão e a campeã olímpica ia novamente para o banco (24/21). Ficou só um ataque fora. Mas a parcial foi para o bolso.
Parte da caravana com parentes, amigos e o marido (de camisa preta) de Fofão (Foto: Arquivo pessoal)
Durante o intervalo, acompanhava parte da apresentação de dança com os mascotes. Ao lado de Gabi, só parou de aquecer para falar e beijar a mão da amiga. Só faltava uma parcial. Dona Eurides levava as mãos ao rosto quando o Osasco cravava a bola no chão e ensaiava uma reação (6/4). A filha seguia impassível. Ouvia rapidamente a orientação do técnico e o pedido de virada cantado pela torcida. Veio o empate e Fofão começava a reger a arquibancada. Se o lance seguinte não saiu como queria, sentiu-se com sorte ao ver o saque do rival ir para fora. Olhou para cima, como se dissesse ainda bem. Novo empate. Mas a virada chegou e os dedos apontaram para o alto. Parecia ter sentido ali que o troféu estava nas mãos. Ginásio todo de pé. Match point. O primeiro foi salvo. O segundo não. Braços erguidos, mãos na cabeça, abraço das companheiras. Fofão estava nas alturas. Foi jogada inúmeras vezes para o alto.
01
MARIDO CHORA
Já tinha agradecido a elas. Mas precisava fazer o mesmo com a família. Achou o marido e deu-lhe um beijo. Localizou sua caravana e acenou. A música de fundo (Happy, de Pharrell Williams) combinava com o momento. Estava feliz com a despedida perfeita. Não queria que ninguém a visse chorando. Correu das entrevistas e economizou nas palavras quando percebeu que não conseguiria segurar as lágrimas. Partiu em direção ao vestiário sob aplausos.
- Chorei com ela aqui na grade. Quem poderia imaginar que ela teria uma carreira tão longa, que aos 45 anos seria campeã no maior campeonato do país pela quinta vez? Quem poderia imaginar que depois de ficar no banco por tantos anos fosse ganhar um ouro olímpico? Ela foi a cinco Olimpíadas, ganhou três medalhas... Eu me lembro das noites em que dormia e fazia gestos de defesa quando sonhava com Bernardinho atacando bolas em cima dela nos treinos (risos). Não tinha como alguém, lá no começo, dizer que ela escreveria essa bonita história - disse João Marcio.
Ao longe, ele avistou a mulher, sorridente. Fofão estava descontraída, sempre ladeada por Fabi. A dona da festa organizava o posicionamento de Fabiana, central do Sesi-SP, no terceiro degrau do pódio. Riram um bocado durante a cerimônia de premiação. Posou para fotos e quando se deu conta, estava com uma coroa de cartolina na cabeça. Tratou logo de tirá-la, arrancando gargalhadas das companheiras. Antes de ser eleita a melhor jogadora da final (recebeu o prêmio das mãos de Emanuel e o reverenciou) e de erguer a taça referente ao 10º título da equipe, Fofão foi homenageada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A placa e as flores foram dadas pela mãe. Minutos após o momento de emoção, chamou Regiane e lhe ofereceu o buquê.
Companheiras se uniram para dar a despedida que Fofão merecia (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
- Ela falou: "É para você, minha querida". Na despedida dela aqui na Superliga, é um presente e tanto. Isso foi como um troféu para mim - afirmou a ponteira.
Com as mãos imitando o formato de um coração, a capitã agradecia a torcida que levou faixas, gritou seu nome e apoiou o time. O dever havia sido cumprido. Mas ainda falta um compromisso antes do adeus, antes de ser ex-Fofão e passar a atender por dona Helia, como brinca: a disputa do Mundial de Clubes, na Suíça. Terça-feira é dia de treino.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
Pato mira título da Libertadores e espera estar na lista da Copa América Atacante do São Paulo evita falar sobre problema de salários com o Corinthians e futuro na carreira: "A parte financeira, nesse momento, não vem ao caso"
- A parte financeira, nesse momento, não vem ao caso. Essa parte está mais com o Gilmar (Veloz, empresário do jogador). O meu foco está no futebol, quero chegar à final da Libertadores. A parte financeira vai ser conversada só em dezembro - afirmou o jogador.
Alexandre Pato espera voltar em breve à seleção brasileira (Foto: Reprodução SporTV)
Com 11 gols na temporada, Pato está focado não só no clube que defende hoje, mas também na seleção brasileira, camisa que não veste desde outubro de 2013, em amistoso contra a Zâmbia, quando ainda era jogador do Corinthians.
- Na (Copa) de 2010 tive uma lesão um mês antes da última convocação e me dificultou bastante. Em 2013, não tive a sequência que gostaria de ter. Na hora que tive uma sequência, fiz dois gols contra o Flamengo e fui convocado. A Seleção é meu objetivo, quero buscar a Seleção, vou chegar. Vou torcer para que tudo dê certo até a convocação final da Copa América, quero jogar novamente, perdemos para o Paraguai na última (nas quartas de final) e quero estar ali novamente - concluiu.
Alexandre Pato volta a campo com o São Paulo no próximo dia 6 de maio, quando enfrenta o Cruzeiro no primeiro jogo pelas oitavas de final da Libertadores, no Morumbi. Em seguida, no dia 10, o Tricolor estreia no Campeonato Brasileiro diante do Flamengo, novamente em casa.
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Técnicos da Série A discutem temas para melhorar futebol brasileiro Êxodo de jogadores, calendário e arbitragem são os principais assuntos em pauta durante evento na sede da CBF. Treinadores esperam efeitos já no Brasileirão
Calendário, arbitragem e êxodo de jogadores. Estes foram os temas principais do encontro entre os técnicos da Série A, que ocorreu na tarde desta segunda feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Apenas três treinadores não compareceram ao evento, Tite, do Corinthians, Argel, do Figueirense, e Milton Mendes, do Atlético PR.
>Veja a tabela do Brasileirão 2015
É consenso entre os comandantes que o calendário está apertado e que é necessário fazer ajustes. O técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, foi quem mais falou sobre o tema na zona mista criada pela CBF. Em 2014, o treinador sentiu o peso de decidir duas competições importantes - Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil - no final da temporada e pede ajustes para evitar tanto desgaste.
Treinadores da Série A do Brasileirão durante o evento na CBF (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
- As dificuldades que passamos nos últimos tempos entrou em pauta. Tivemos uma interação bacana entre os treinadores, troca de ideias. Uma delas é em relação ao calendário. O Cruzeiro teve dificuldade no ano passado, teve que disputar a Copa do Brasil em um momento que não podíamos vacilar no Brasileiro. Chegamos em um ponto que poderíamos perder as duas competições - lembrou.
O palmeirense Oswaldo de Oliveira foi além. O técnico reiterou que é necessário encurtar os estaduais e dar mais espaço para o Campeonato Brasileiro. Entretanto, segundo o treinador, o tema não esteve entre os principais do encontro desta segunda-feira.
O calendário avançou. Ainda é incipiente, insuficiente (...). Foi discutido, mas não com a relevância que acho necessária"
Oswaldo de Oliveira, técnico do Palmeiras
- O calendário avançou. Ainda é incipiente, insuficiente, mas só o fato de termos no início da temporada ter três semanas para trabalhar, em comparação com os anos anteriores, é um avanço. Passa também por distribuir melhor as datas para o Campeonato Brasileiro, que tem que ser prioritário, e os campeonatos regionais. Estadual precisa ser sintetizado. Ele é importante. É a formação do nosso futebol, a raiz, mas hoje precisa passar por reforma em termos de datas para que o Brasileiro possa ser disputado por 20 clubes de uma forma mais confortável, respeitando-se principalmente a geografia brasileira. Foi discutido, mas não com a relevância que acho necessária. Na verdade estou apenas colocando uma opinião minha. Não é a primeira vez. Quando se fala de calendário, já houve progressão. Mas ainda temos que avançar - comentou.
Outro tema muito discutido foi a arbitragem. Os treinadores pediram a padronização dos critérios. No entanto, nenhuma proposta concreta foi discutida no encontro desta segunda-feira.
O técnico do Atlético-MG, Levir Culpi citou duas situações sobre o tema: o fair play após uma gentileza de uma equipe e atitude dos treinadores na beira do gramado. Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo, e Luiz Felipe Scolari, do Grêmio, foram citados como os comandantes que mais reclamam da arbitragem.
- O Vanderlei e o cara de pau do Felipão fizeram um pedido. Eles querem mais liberdade para reclamar com o árbitro. Eles querem apitar o jogo. O Felipão, quando jogam a moeda, sempre acha que está sendo prejudicado – brincou o comandante do Galo.
Porém, o treinador admitiu que a classe dos treinadores tem se exaltado nas reclamações nos últimos tempos.
Ex-técnico da Seleção, Felipão ficou sentado ao lado do atual treinador do Brasil, Dunga (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
- Falta de nossa parte mais educação. Somos muito mal educados. Temos uma tendência de achar que o juiz está sempre tentando prejudicar. Se você fizer umas contas, os erros contra e a favor empatam. Está no nosso DNA achar que está sendo prejudicado - analisou.
Outro ponto levantado por Levir Culpi diz respeito às dimensões dos gramados utilizados no Brasil. Segundo o treinador do Atlético-MG, tal situação precisa ser padronizada pela CBF.
- A dimensão dos gramados precisa ser revista. Tinha que ser tudo do mesmo tamanho. A medida da Fifa está OK. Os gramados medem 105x65. Atualmente, nós temos visto campos com 110x75 e essa medida já pesa. O jogo fica diferente.
Vanderlei Luxemburgo bateu na tecla do êxodo de jogadores. Na opinião do treinador do Flamengo, a CBF precisa tomar alguma medida para evitar a saída de precoce de atletas.
- Se pensar no produto interno, é ruim ter muitos jogadores saindo do Brasil e o nível do futebol cada vez pior. Em vez de enaltecer a saída dos atletas jovens, nós temos que criar meios para manter os atletas no país. Não temos que enaltecer algo que é prejuízo para nós. Falar que temos tantos jogadores com passaporte comunitário. Isso não é bom para nós. É bom para eles (clubes europeus). Temos que favorecer o nosso produto para termos uma competição cada vez mais forte.
O coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, afirmou que a intenção é melhorar a comunicação entre a CBF, os clubes e os seus respectivos treinadores.
- A ideia é melhorar o relacionamento com os treinadores. Foi o que fizemos aqui. Anotamos todas as reivindicações. Vamos atender algumas momentaneamente. Outras estão anotadas.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
>Veja a tabela do Brasileirão 2015
É consenso entre os comandantes que o calendário está apertado e que é necessário fazer ajustes. O técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, foi quem mais falou sobre o tema na zona mista criada pela CBF. Em 2014, o treinador sentiu o peso de decidir duas competições importantes - Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil - no final da temporada e pede ajustes para evitar tanto desgaste.
Treinadores da Série A do Brasileirão durante o evento na CBF (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
- As dificuldades que passamos nos últimos tempos entrou em pauta. Tivemos uma interação bacana entre os treinadores, troca de ideias. Uma delas é em relação ao calendário. O Cruzeiro teve dificuldade no ano passado, teve que disputar a Copa do Brasil em um momento que não podíamos vacilar no Brasileiro. Chegamos em um ponto que poderíamos perder as duas competições - lembrou.
O palmeirense Oswaldo de Oliveira foi além. O técnico reiterou que é necessário encurtar os estaduais e dar mais espaço para o Campeonato Brasileiro. Entretanto, segundo o treinador, o tema não esteve entre os principais do encontro desta segunda-feira.
O calendário avançou. Ainda é incipiente, insuficiente (...). Foi discutido, mas não com a relevância que acho necessária"
Oswaldo de Oliveira, técnico do Palmeiras
- O calendário avançou. Ainda é incipiente, insuficiente, mas só o fato de termos no início da temporada ter três semanas para trabalhar, em comparação com os anos anteriores, é um avanço. Passa também por distribuir melhor as datas para o Campeonato Brasileiro, que tem que ser prioritário, e os campeonatos regionais. Estadual precisa ser sintetizado. Ele é importante. É a formação do nosso futebol, a raiz, mas hoje precisa passar por reforma em termos de datas para que o Brasileiro possa ser disputado por 20 clubes de uma forma mais confortável, respeitando-se principalmente a geografia brasileira. Foi discutido, mas não com a relevância que acho necessária. Na verdade estou apenas colocando uma opinião minha. Não é a primeira vez. Quando se fala de calendário, já houve progressão. Mas ainda temos que avançar - comentou.
Outro tema muito discutido foi a arbitragem. Os treinadores pediram a padronização dos critérios. No entanto, nenhuma proposta concreta foi discutida no encontro desta segunda-feira.
O técnico do Atlético-MG, Levir Culpi citou duas situações sobre o tema: o fair play após uma gentileza de uma equipe e atitude dos treinadores na beira do gramado. Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo, e Luiz Felipe Scolari, do Grêmio, foram citados como os comandantes que mais reclamam da arbitragem.
- O Vanderlei e o cara de pau do Felipão fizeram um pedido. Eles querem mais liberdade para reclamar com o árbitro. Eles querem apitar o jogo. O Felipão, quando jogam a moeda, sempre acha que está sendo prejudicado – brincou o comandante do Galo.
Porém, o treinador admitiu que a classe dos treinadores tem se exaltado nas reclamações nos últimos tempos.
Ex-técnico da Seleção, Felipão ficou sentado ao lado do atual treinador do Brasil, Dunga (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
- Falta de nossa parte mais educação. Somos muito mal educados. Temos uma tendência de achar que o juiz está sempre tentando prejudicar. Se você fizer umas contas, os erros contra e a favor empatam. Está no nosso DNA achar que está sendo prejudicado - analisou.
Outro ponto levantado por Levir Culpi diz respeito às dimensões dos gramados utilizados no Brasil. Segundo o treinador do Atlético-MG, tal situação precisa ser padronizada pela CBF.
- A dimensão dos gramados precisa ser revista. Tinha que ser tudo do mesmo tamanho. A medida da Fifa está OK. Os gramados medem 105x65. Atualmente, nós temos visto campos com 110x75 e essa medida já pesa. O jogo fica diferente.
Vanderlei Luxemburgo bateu na tecla do êxodo de jogadores. Na opinião do treinador do Flamengo, a CBF precisa tomar alguma medida para evitar a saída de precoce de atletas.
- Se pensar no produto interno, é ruim ter muitos jogadores saindo do Brasil e o nível do futebol cada vez pior. Em vez de enaltecer a saída dos atletas jovens, nós temos que criar meios para manter os atletas no país. Não temos que enaltecer algo que é prejuízo para nós. Falar que temos tantos jogadores com passaporte comunitário. Isso não é bom para nós. É bom para eles (clubes europeus). Temos que favorecer o nosso produto para termos uma competição cada vez mais forte.
O coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, afirmou que a intenção é melhorar a comunicação entre a CBF, os clubes e os seus respectivos treinadores.
- A ideia é melhorar o relacionamento com os treinadores. Foi o que fizemos aqui. Anotamos todas as reivindicações. Vamos atender algumas momentaneamente. Outras estão anotadas.
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Ronaldinho Gaúcho é oferecido ao Cruzeiro, que estuda contratação Meia pode ser o camisa 10 que diretoria procura desde a saída de Éverton Ribeiro
Ronaldinho Gaúcho estaria insatisfeito no Querétaro, do México (Foto: Reprodução/Facebook)
O tão esperado camisa 10 que o Cruzeiro vai contratar para o restante da temporada pode ser Ronaldinho Gaúcho. O meia, que está no Querétaro, do México, foi oferecido ao clube mineiro por Assis, irmão e empresário do meia. O presidente Gilvan de Pinho Tavares deve decidir se vai fechar negócio ou não com R10 nos próximos dias. O dirigente cruzeirense pesa os prós e contras que a vinda do jogador traria para tomar a decisão final.
Ronaldinho deixou o Atlético-MG no segundo semestre de 2014. Em 88 jogos com a camisa alvinegra, ele marcou 28 gols. Desde a chegada à Cidade do Galo, em 2012, o meia levou o time ao segundo lugar do Brasileirão de 2012, ao Estadual e à Taça Libertadores de 2013 e à Recopa Sul-Americana do ano passado. No futebol mexicano, o jogador participou de 22 jogos pela equipe dos Gallos Blancos de Querétaro, anotando cinco gols pelo time. De acordo com a imprensa mexicana, Gaúcho recebe US$ 1 milhão (R$ 3,1 milhões) por ano, em um contrato de duas temporadas. Comentaristas estrangeiros chegam a considerar a passagem do brasileiro pelo futebol local como um "fiasco".
SAIBA MAIS
Marcelo Oliveira nega R10 e diz: “Avaliar interesse dele pelo futebol”
Em entrevista recente, Ronaldo descartou a aposentadoria nesta temporada. O jornal mexicano “Estadio” afirma que o desempenho ruim em campo não se reflete fora dele. Segundo o periódico, o campeão do mundo em 2002, com a seleção brasileira, segue como presença fácil em festas no México, o que teria comprometido os treinamentos do meio-campo e irritado o técnico Víctor Manuel Vicentich. O treinador deixou R10 de fora no duelo contra o Toluca por indisciplina. Atualmente, Ronaldinho Gaúcho treina entre os reservas do Querétaro.
Os valores da negociação com o Cruzeiro e os salários de Ronaldinho Gaúcho não foram revelados, mas é certo que não chegam perto do que o Querétaro paga ao jogador.
Só em junho
Caso o Cruzeiro confirme a contratação de Ronaldinho Gaúcho, o jogador só poderá ser inscrito na CBF a partir do dia 22 de junho, quando estará novamente aberta a janela de transferências internacionais para o Brasil. O período para contratações de jogadores de clubes estrangeiros se encerrou no dia 16 de abril. A única exceção é para o caso de atletas que rescindiram seus contratos com clubes do exterior até o dia 16 de abril, o que não é o caso de Ronaldinho, que ainda tem contrato vigente com o Querétaro, do México. Com isso, R10 poderia disputar a fase semifinal da Libertadores, caso o Cruzeiro avance até lá, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
Fortaleza vence Ceará em um tempo e abre vantagem na final cearense Tricolor do Pici tira vantagem do Alvinegro de Porangabuçu, que precisa vencer para levantar a taça de pentacampeão. O jogo de volta será no próximo domingo (3)
Fortaleza saiu na frente com Genílson na Arena Castelão (Foto: Kid Júnior/Agência Diário)
Com primeiro tempo de muita pressão, o Fortaleza venceu o Ceará, por 2 a 1, e largou na frente na briga pelo título cearense. Dominando o Vovô, em quase toda a etapa inicial e marcando bem na reta final, o Tricolor do Pici saiu da Arena Castelão, vom a vantagem para o jogo de volta. Agora, é o Leão que joga pelo empate. Ao Alvinegro, resta vencer por um ou mais gols de diferença para ficar com o título.
Genilson e Everton marcaram os gols do Tricolor em bolas lançadas. para a área alvinegra. Do outro lado, Magno Alves arriscou de longe e diminuiu a contagem. Todos os gols foram no primeiro tempo.
O Fortaleza só volta a campo no próximo domingo, 3 de maio, quando enfrenta o mesmo Ceará, às 16 horas, na Arena Castelão, no jogo de volta da final do Campeonato Cearense. O Vovô, por outro lado, tem compromisso pela Copa do Nordeste, na quarta-feira (29), quando encara o Bahia, em casa, também na Arena Castelão, pela decisão do título.
Tricolor mais ativo
O primeiro tempo pode ser dividido em três momentos. O primeiro não durou mais do que dez minutos, quando um Vovô sem muitas pretensões apenas administrava o placar diante de um Leão sem opções de jogada. No entanto, tudo mudou a partir do 14° minuto, quando a zaga alvinegra vacilou em bola rasteira e Genilson só teve o trabalho de chutar para as redes.
Daí em diante, o panorama do jogo se inverteu. O Tricolor do Pici ganhou em velocidade e toque de bola. E o Alvinegro abandonou o esquema tático e pareceu perdido em campo. Enquanto um ou outro jogador do Vovô tentava decidir sozinho, o Leão partia em bloco. E assim, na pressão, os comandados de Marcelo Chamusca chegaram ao segundo gol, na cabeçada de Everton, que ganhou no salto de Charles.
O terceiro momento do jogo surgiu na hora em que Ricardinho e Magno Alves chamaram a responsabilidade para si. Depois de boa troca de passes, Magnata avançou, viu o espaço aberto pela zaga tricolor e mandou no canto de Deola. Mesmo com o chute de longe, o goleiro não conseguir chegar nela. Dali para frente, a partida já era outra de novo.
Com o tropeço, o Ceará terá que vencer no jogo de volta para levar a taça (Foto: Kid Júnior/Agência Diário)
Emoção só nos últimos 15 minutos
O gol do Ceará na reta final do primeiro tempo deu a falsa impressão de que a etapa complementar iria ter ritmo igual ou melhor do que os 45 minutos iniciais. Contudo, os times se arriscavam pouco no ataque e pareciam estar satisfeitos com o placar.
A partir dos 30 minutos, o Ceará se aplicou mais na marcação e começou a criar jogadas perigosas. Em uma delas, Corrêa tentou afastar bola em escanteio e quase fez contra. O Fortaleza ainda teve uma falta perigosa desperdiçada. E para dar mais emoção, aos 45 minutos, o árbitro expulsou Sandro Manoel por agressão em Maranhão, sem bola. Com isso, o Tricolor mudou a cara do jogo e pressionou o adversário. Mas não houve tempo para mais nada.
Na saída de campo, enquanto os jogadores do Ceará reclamavam da expulsão, os do Fortaleza eram ovacionados pela torcida.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
Levir não gosta de atuação do Galo e espera melhor sorte em Varginha Treinador não poupa elogios ao adversário deste domingo e enxerga erros da equipe alvinegra no empate sem gols contra a Caldense
O técnico Levir Culpi não gostou da apresentação do Atlético-MG na primeira partida das finais do Campeonato Mineiro, na tarde deste domingo, no Mineirão. O Galo não saiu do 0 a 0 com a Caldense, e agora vai ter que vencer o segundo jogo, domingo que vem, em Varginha, para conquistar o título.
Na sua análise após o empate sem gols, Levir criticou a atuação do Galo no Mineirão e não poupou elogios ao adversário no Mineirão, que dificultou bastante o jogo.
- Eles fizeram duas linhas ótimas e jogaram bem. É o melhor time do Campeonato Mineiro. Tem uma postura tática muito boa. Tínhamos duas partidas para vencê-los, agora sobrou uma. Temos uma semana pra preparação, pra descansar bem e voltar com a força que precisamos para vencer. Foi um jogo igual, parecido. Situações táticas parecidas. Eles vieram sem medo. Tivemos poucas oportunidades, mas tivemos. Não esperávamos um jogo tão abaixo de nossa parte, em termos de números.
Foi um jogo igual, parecido. Situações táticas parecidas. Eles vieram sem medo. Tivemos poucas oportunidades, mas tivemos.
Levir Culpi
Levir lamenta a dificuldade de ligação entre meio-campo e ataque enfrentada pelo Atlético-MG neste domingo. O técnico também acredita que muitos destes problemas foram causados pela qualidade do sistema defensivo da Caldense.
- Não servimos bem o ataque. Chegamos bem pelas beiradas do campo, mas a defesa deles é boa. Não podemos lamentar,. Com uma semana de treinamento e vendo o que aconteceu hoje, vamos buscar esta vitória fora de casa.
O comandante atleticano, no entanto, espera uma melhor atuação na partida de volta. Levir acredita que, com o time descansado, o desempenho será melhor em Varginha.
- Não sei se errei. Esperávamos um jogo melhor, pelo poderio que temos. Mas temos que ter a humildade de valorizar um adversário que jogou bem. Não jogarmos dentro da nossa capacidade. Nosso time teoricamente estava muito aberto. Pra abrir mais era difícil. Vamos analisar o vídeo. Na próxima semana teremos mais alternativas.
Levir Culpi, técnico do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
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Na sua análise após o empate sem gols, Levir criticou a atuação do Galo no Mineirão e não poupou elogios ao adversário no Mineirão, que dificultou bastante o jogo.
- Eles fizeram duas linhas ótimas e jogaram bem. É o melhor time do Campeonato Mineiro. Tem uma postura tática muito boa. Tínhamos duas partidas para vencê-los, agora sobrou uma. Temos uma semana pra preparação, pra descansar bem e voltar com a força que precisamos para vencer. Foi um jogo igual, parecido. Situações táticas parecidas. Eles vieram sem medo. Tivemos poucas oportunidades, mas tivemos. Não esperávamos um jogo tão abaixo de nossa parte, em termos de números.
Foi um jogo igual, parecido. Situações táticas parecidas. Eles vieram sem medo. Tivemos poucas oportunidades, mas tivemos.
Levir Culpi
Levir lamenta a dificuldade de ligação entre meio-campo e ataque enfrentada pelo Atlético-MG neste domingo. O técnico também acredita que muitos destes problemas foram causados pela qualidade do sistema defensivo da Caldense.
- Não servimos bem o ataque. Chegamos bem pelas beiradas do campo, mas a defesa deles é boa. Não podemos lamentar,. Com uma semana de treinamento e vendo o que aconteceu hoje, vamos buscar esta vitória fora de casa.
O comandante atleticano, no entanto, espera uma melhor atuação na partida de volta. Levir acredita que, com o time descansado, o desempenho será melhor em Varginha.
- Não sei se errei. Esperávamos um jogo melhor, pelo poderio que temos. Mas temos que ter a humildade de valorizar um adversário que jogou bem. Não jogarmos dentro da nossa capacidade. Nosso time teoricamente estava muito aberto. Pra abrir mais era difícil. Vamos analisar o vídeo. Na próxima semana teremos mais alternativas.
Levir Culpi, técnico do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
Com destaque para Gabi, Rio domina premiações da Superliga 2014/2015 Decacampeãs da competição levam quatro prêmios: Gabi com melhor bloqueio e melhor pontuadora, Carol no melhor bloqueio, e Fofão eleita a melhor jogadora da final
Dez vezes campeão da Superliga feminina, feito obtido após a vitória por 3 sets a 0 sobre o Osasco, neste domingo, na Arena da Barra, o Rio de Janeiro dominou a lista de premiações da temporada 2014/2015. Quase metade das ganhadoras são jogadoras da equipe carioca, sendo que somente o Osasco teve também mais de uma premiada. O grande destaque foi Gabi, que teve o melhor ataque (25,97% de eficiência) e foi a melhor pontuadora do campeonato (426 pontos). Carol ficou com o melhor bloqueio (29,29% de sucessos), e Fofão, que se despediu das quadras brasileiras com título, foi eleita a melhor jogadora da final.
Gabi (1) vibra com Natália durante a decisão da Superliga feminina (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Vice-campeão, o Osasco esteve representado por Thaísa, eleita a Craque de Galera em votação popular pela internet, e por Camila Brait, dona da melhor recepção da competição (52,19% de eficiência).
Suelen, do Sesi-SP, faturou o troféu de melhor defesa (45,35% de eficiência). Mimi Sosa, do Rio do Sul, teve o melhor saque (33 pontos e 9,22% de sucessos). E Macris, do Pinheiros, levou o prêmio de melhor levantadora (24,05% de eficiência).
Confira a lista das premiadas da Superliga feminina 2014/2015:
Melhor saque: Mimi Sosa (Rio do Sul)
Melhor ataque: Gabi (Rio de Janeiro)
Melhor bloqueio: Carol (Rio de Janeiro)
Melhor recepção: Camila Brait (Osasco)
Melhor defesa: Suelen (Sesi-SP)
Melhor levantadora: Macris (Pinheiros)
Melhor pontuadora: Gabi (Rio de Janeiro)
Melhor jogadora da final: Fofão (Rio de Janeiro)
Craque da Galera: Thaísa (Osasco)
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Gabi (1) vibra com Natália durante a decisão da Superliga feminina (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Vice-campeão, o Osasco esteve representado por Thaísa, eleita a Craque de Galera em votação popular pela internet, e por Camila Brait, dona da melhor recepção da competição (52,19% de eficiência).
Suelen, do Sesi-SP, faturou o troféu de melhor defesa (45,35% de eficiência). Mimi Sosa, do Rio do Sul, teve o melhor saque (33 pontos e 9,22% de sucessos). E Macris, do Pinheiros, levou o prêmio de melhor levantadora (24,05% de eficiência).
Confira a lista das premiadas da Superliga feminina 2014/2015:
Melhor saque: Mimi Sosa (Rio do Sul)
Melhor ataque: Gabi (Rio de Janeiro)
Melhor bloqueio: Carol (Rio de Janeiro)
Melhor recepção: Camila Brait (Osasco)
Melhor defesa: Suelen (Sesi-SP)
Melhor levantadora: Macris (Pinheiros)
Melhor pontuadora: Gabi (Rio de Janeiro)
Melhor jogadora da final: Fofão (Rio de Janeiro)
Craque da Galera: Thaísa (Osasco)
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Técnico do Santos fala em "risco calculado" e projeta Robinho na final Marcelo Fernandes diz que não poderia escalar o Rei das Pedaladas para não agravar lesão e vê time com chances de vencer Palmeiras na Vila e ser campeão
A derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, em São Paulo, foi obviamente lamentada pelo técnico do Santos, Marcelo Fernandes. Mas o resultado está longe de tirar o sono do treinador. Com uma vitória por dois gols de diferença na Vila Belmiro, no próximo domingo, o Peixe será campeão paulista. Se vencer por um, a decisão será nos pênaltis.
O que dá a Marcelo Fernandes a confiança do título é Robinho. O treinador optou por não escalar o atacante, já que ele tinha um edema na coxa esquerda. Segundo o técnico, não usar Robinho foi "um risco calculado". Ele entende que, com uma semana para se recuperar, o Rei das Pedaladas estará perto dos 100% no jogo da Vila.
Marcelo Fernandes foi expulso de campo no intervalo do jogo (Foto: Marcos Ribolli)
O treinador também evitou se alongar na questão da arbitragem. O gol palmeirense foi muito contestado pelos jogadores santistas, assim como o pênalti de Paulo Ricardo em Leandro Pereira. Para o ex-árbitro Leonardo Gaciba, o trio comandado por Vinícius Furlan acertou em todos os lances polêmicos.
Marcelo Fernandes, expulso no intervalo juntamente com seu colega palmeirense, Oswaldo de Oliveira, comentou:
– Se eu fui expulso porque invadi o campo, então está perfeito, não tenho do que reclamar.
Confira os principais tópicos da entrevista do treinador do Peixe:
Time saiu valorizando a derrota por 1 a 0?
Queríamos muito fazer um placar melhor. A equipe se portou bem. Tudo que conversamos foi executado. Na Vila Belmiro o Santos é muito forte. Vamos jogar com uma excelente equipe.
Decisão de não escalar Gustavo Henrique e Robinho
A possibilidade (de escalá-los no próximo domingo) é enorme. Gustavo e Robinho teriam condição de jogar, mas preferimos deixar que eles fiquem inteiros para a final (...) Imagina sair daqui com o Robinho contundido fora do próximo jogo. A equipe se preservou entre aspas. O Gustavo estava escalado, mas não tinha força no músculo. O futebol é feito de risco. O Palmeiras tocou a bola, mas a equipe se portou bem (...) A equipe está focada. Lá (na Vila) nossa equipe é muito forte. Corremos um risco com o Robinho, um risco calculado, mas ele vai estar inteiro para a final.
Arbitragem
Não vou falar de arbitragem, vocês têm comentarista. Veio a notícia no intervalo. Eu vi o Oswaldo apontando o dedo. Eu só disse para que ele (árbitro Vinicius Furlan) não caísse na pilha do Oswaldo. O Cereta (quarto árbitro) me disse que eu não poderia entrar no campo. Eu entrei no campo de jogo, tirei o Renato e vi a polícia tirando o Oswaldo. Eu só falei pro Furlan não entrar na pressão do Oswaldo. Não sei se entrar no campo é penalidade. Se eu fui expulso porque invadi o campo, então está perfeito, não tenho do que reclamar. No lance do pênalti (de Paulo Ricardo em Leandro Pereira), os dois estavam brigando ombro ombro. Malandragem do atacante.
Palmeiras joga quarta-feira no Maranhão pela Copa do Brasil. Isso ajuda o Santos?
Eu joguei contra o Londrina em São José (antes da semifinal contra o São Paulo), e não é desculpa. Lógico que uma semana de preparação é importante. Vai ter tempo de fazer recuperação, alimentação e descanso. Vamos lotar a Vila. Tomamos um gol por infelicidade. Não poderíamos ter tomado o gol. É um jogo dificílimo, mas o Santos tem chance.
Robinho
Ele queria jogar, mas tínhamos um risco calculado. Seria loucura. O músculo que tem um edema é o músculo que se usa para correr e explosão. Domingo, na Vila Belmiro, tenho certeza que estará tudo aberto. Temos tudo para conseguir um grande resultado.
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"Eu vou vir para cá", diz Alex em papo com torcida gremista na Arena; vídeo Meia ficou apenas na reserva da equipe de Diego Aguirre durante o empate em 0 a 0 no primeiro Gre-Nal da grande decisão do Gauchão, neste domingo, na Arena
Alex não precisou estar em campo na Arena, neste domingo, para ser protagonista de um momento curioso no empate em 0 a 0 entre Grêmio e Inter, válido pelo jogo de ida da final do Gauchão. Durante o intervalo do Gre-Nal decisivo, o meia mostrou-se à vontade na casa do rival e se aproximou dos gremistas que ocupavam as cadeiras do anel inferior, atrás do banco de reservas colorado, para participar de um bate papo animado.
Escorado na área de proteção do reservado, Alex esbanjou bom humor durante a conversa. Tanto que chegou a dizer, em tom de brincadeira aos torcedores adversários: "Eu vou vir para cá". O momento foi registrado pelas câmeras da RBS TV. Antes disso, ele teve uma rápida conversa com Felipão ainda na boca do túnel de acesso ao gramado. Abraçados, os dois trocam rápidas e depois sorriem (assista abaixo ao vídeo do encontro).
Coincidência ou não, o meia ainda não acertou os termos de sua renovação contratual com o Inter. O jogador aceitou algumas condições impostas pelo Colorado, como a redução salarial. Para ocorrer o acerto, há apenas um detalhe entre o atleta e a direção: o tempo de contrato.
Alex quer que seu vínculo seja estendido por mais dois anos e meio. Porém, a diretoria colorada propõe um novo contrato de até um ano e meio. O vínculo do meia com o Inter se encerra no final de junho de 2015.
O meia está em sua passagem pelo Inter. No total, Alex conta com 251 jogos pelo Inter (só perde para D'Alessandro no atual grupo, que já entrou em campo em 310 oportunidades) somando 75 gols. É o vice-artilheiro da equipe na temporada, com seis gols, um a menos que Valdívia. Em sua primeira passagem, de 2004 a 2009, participou das conquistas da Libertadores (2006), Mundial, Recopa (2007), Sul-Americana e quatro Gauchões (2004, 2005, 2008 e 2014).
Alex Gre-Nal Grêmio Arena Campeonato Gaúcho (Foto: Reprodução/RBS TV)
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Gaciba defende arbitragem em lances polêmicos da final do Paulistão Para o comentarista de arbitragem da TV Globo, primeiro gol palmeirense foi legal, pênalti em Leandro Pereira existiu e zagueiro Paulo Ricardo mereceu o vermelho
A primeira partida da final do Campeonato Paulista foi marcada por polêmicas em relação à arbitragem de Vinicius Furlan. Os santistas alegaram que o gol marcado pelo Palmeiras foi ilegal. Por outro lado, o time alviverde reclamou de uma suposta falta sobre Rafael Marques dentro da área ainda na etapa inicial. Já no segundo tempo, o juiz marcou pênalti em cima de Leandro Pereira e expulsou o zagueiro Paulo Ricardo (originalmente, mostrou o vermelho para David Braz, mas foi alertado sobre o erro e voltou atrás). Leonardo Gaciba concordou com as decisões tomadas.
O gol do Palmeiras rendeu discussões em relação à participação de Robinho, que estava em posição irregular, no lance. O meia alviverde é procurado por Cleiton Xavier na ponta direita, mas abre as pernas e deixa a bola passar e encontrar o lateral Lucas. De acordo com Leonardo Gaciba, a ação do jogador indica que ele desistiu da jogada e não teve participação.
– A pergunta que deve ser feita é a seguinte: qual a intenção dele, enganar o adversário ao abrir a perna ou ele está simplesmente dizendo “eu não quero jogar”? Na minha interpretação, este jogador claramente não quer jogar, abandona o direito de jogar, e por consequência não pode ser punido por estar em posição de impedimento – explicou o comentarista da TV Globo.
Gaciba acredita ainda que a arbitragem voltou a acertar na interpretação de um suposto pênalti sobre Rafael Marques, no final do primeiro tempo. O atacante recebe o toque de calcanhar de Dudu, se prepara para o chute, mas perde o equilíbrio depois de dividir com Geuvânio dentro da área. O comentarista acredita que o contato foi normal.
– Eu não marcaria, não vi o calço do jogador. O contato existe com o quadril entre os dois jogadores, mas ele (Geuvânio) não calça com a perna direita. Eu não marcaria a penalidade – disse Gaciba.
O último lance polêmico ocorreu no início do segundo tempo, quando Vinicius Furlan marcou pênalti para o Palmeiras. Leandro Pereira começa a sofrer a falta fora, mas cai no gramado apenas dentro da área. O árbitro não só confirmou a penalidade como também aplicou o cartão vermelho direto ao zagueiro Paulo Ricardo, autor da infração.
– Duas coisas interessantes na jogada. A falta existiu. Com o braço, o jogador impede a progressão do adversário. Agora a questão: ela começa fora da área, mas onde ele (Paulo Ricardo) consegue produzir o efeito, ou seja, derrubar o adversário? É dentro da área, ou seja, tem que ser expulso e a penalidade tem que ser marcada – finalizou Gaciba.
Arbitragem de Vinicius Furlan foi contestada pelas duas equipes (Foto: Marcos Ribolli)
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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