Polêmico, competente e irreverente, o narrador da TV Globo Galvão Bueno lançou na noite desta terça-feira, em São Paulo, sua biografia, intitulada "Fala, Galvão". Uma hora antes do lançamento, a fila já tomava conta da Livraria Cultura, na região da Avenida Paulista, em busca de um exemplar do livro. Conhecido por falar bastante, Galvão abriu a entrevista coletiva com um discurso de mais de 15 minutos, em que tirou sarro de si mesmo pelo fato de ser muito falante. O nome do livro, aliás, está ligado ao "Cala a boca, Galvão", hit que ficou famoso na Copa das Confederações de 2013, quando os torcedores gritaram os versos nos estádios do país. Ele explica que conseguiu fazer com que a crítica tenha virado algo positivo:
Galvão Bueno posa com Rubens Barrichello no lançamento do seu livro (Foto: Marcos Ribolli)
- O "Cala a boca, Galvão", foi um grande barato. Estava fazendo uma transmissão, e o Thiago Leifert colocou no ar. Poderia ter sido uma coisa terrível, mas foi um grande barato, que deu origem ao nome do livro. Resolvi brincar - disse o narrador.
Galvão Bueno lança o livro Fala, Galvão
(Foto: Divulgação / Editora Globo)
Um dos momentos mais engraçados da coletiva foi quando Rubens Barrichello entrou na sala, depois que Galvão já tinha começado a falar, e pediu um autógrafo. Na hora, Galvão ironizou:
- Vou brincar um pouco: sempre lento, né, Rubinho? - disse, arrancando risos dos jornalistas presentes.
Famosos marcaram presença no lançamento. Nomes como os dos ex-atletas Hortência Marcari (basquete), Giba e Maurício Lima (vôlei), da cantora Roberta Miranda, do técnico Mano Menezes, do pugilista Acelino Popó Freitas e da jornalista e apresentadora Carla Vilhena.
Dono de bordões conhecidos no país inteiro, como "Haja coração" e "Quem é que sobe?", Galvão narrou todas as Copas do Mundo desde 1974, somando 11 Mundiais. No período, ficou marcado também por narrações de corridas de Fórmula 1 e em competições olímpicas. O narrador relembrou suas transmissões mais importantes:
- Três transmissões me marcaram muito. O título do (Ayrton) Senna em 1988, o tetra do futebol, aquele que a gente berrou e apareceu para o mundo inteiro (ao lado de Pelé, em 1994) e o revezamento do atletismo 4x100m das Olimpíadas de Sydney 2000, que eu gritei "é prata, é prata, é prata". Aquilo me marcou muito, contar a história de quatro atletas em 40 segundos. E, claro, a que mais me fez sofrer foi o acidente do Senna - disse o narrador, se referindo à morte do tricampeão de Fórmula 1, em 1994.
Galvão mostra foto clássica, de Senna, Prost, Mansell e Piquet (Foto: Marcos Ribolli)
Galvão mostra foto com Pelé, em 1990, na Itália (Foto: Marcos Ribolli)
Hortência e Maurício prestigiam Galvão (Foto: Marcos Ribolli)
Roberta Miranda também marca presença no lançamento (Foto: Marcos Ribolli)
Jornalista e apresentadora Carla Vilhena tira selfie com Galvão (Foto: Marcos Ribolli)
Fãs fazem fila para pegar autógrafo de Galvão Bueno (Foto: Marcos Ribolli)
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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