Técnicos dos grandes de SC vivem expectativa de se encontrar na elite Enquanto o Figueirense, de Argel Fucks, tenta se manter na Série A, Avaí, de Maria, Criciúma, de Comelli, e Joinville, de Campos lutam para subir


Argel, Maria, Comelli e Campos: o quarteto
de técnicos de SC (Arte / Globoesporte.com)
Quatro técnicos dos quatro times catarinenses sonham se firmar de vez na elite do futebol brasileiro. No dia da sua estreia, a nova equipe do GLOBOESPORTE.COM/SC, da RBS TV (SC), entrevistou os treinadores Hemerson Maria (Avaí), Paulo Comelli (Criciúma), Argel Fucks (Figueirense) e Leandro Campos (Joinville) para saber das suas ambições dentro da disputa das duas principais divisões do Brasileirão. Enquanto o Figueira, único representante do estado na Série A, luta para se estabelecer na Primeira Divisão e melhorar a sua campanha deste ano, o Tigre briga pelas primeiras posições da B, enquanto Leão e JEC seguem bem próximos e mirando entrar no G-4.
Na melhor das hipóteses para o futebol catarinense, o ano de 2013 poderia ter quatro times na elite, um fato inédito na era dos pontos corridos. Para isso, bastaria o Alvinegro tentar melhorar seu aproveitamento na competição (o pior desde a última vez que foi rebaixado para a Segundona; o Criciúma confirmar sua ótima campanha das primeiras rodadas da Série B, onde se alterna na liderança com América-MG e América-RN; e Avaí e Joinville melhorarem um pouco suas campanhas e encostarem de vez na zona de acesso.
Os técnicos revelam em quatro entrevistas o que esperam do segundo semestre da temporada, que será decisivo para seus objetivos. Confira abaixo os principais trechos das matérias e leia as reportagens na íntegra.
Acesso ou permanência na Série A
Hemerson Maria, técnico do Avaí: "O Avaí é uma equipe grande, que tem um patrimônio muito importante que é a sua torcida imensa. Por esse motivo, além da estrutura, o objetivo não poderia deixar de ser algo além do acesso para a Série A".
Argel Fucks, treinador do Figueira: "Os jogadores estão se recuperando depois da perda do Catarinense e nós ainda temos uma margem muito grande para crescer, ainda não estamos no nosso melhor. Entendo que existe espaço para uma evolução como equipe e isso será visto nos próximos jogos".
Paulo Comelli, do Criciuma: "O pensamento é almejar o maior. E isso é chegar entre os quatro primeiros e conseguir o acesso. É um campeonato muito difícil e entramos muito bem neste começo, estamos com muita moral".
Leandro Campos, do JEC: "Cada minimeta é conquistar pelo menos 12 pontos em cada oito jogos. Acreditamos que isso seja o suficiente para nos mantermos na Série B. Depois, sobram seis jogos para tentarmos chegar no G-4. Se os planos forem se confirmando, podemos até atingir o terceiro objetivo: conquistar o título da Série B".
Estilo pessoal
Comelli, técnico do Tigre: "Futebol é, acima de tudo, a disciplina. Sem isso não se vai a lugar nenhum. Então eu levo muito em consideração essa característica no meu grupo. Com sinceridade e os objetivos bem claros, você consegue retirar o máximo dos jogadores".
Maria, do Leão: "Meu tipo de liderança é pelo convencimento. Eu procuro mostrar aos jogadores que nós temos um caminho a seguir e que este é o correto. Eu gosto muito do diálogo e da conversa. Sou perfeccionista e às vezes, em um treino de cobrança de falta ou escanteio, eu repito mais de 80 vezes a jogada".
Campos, do JEC: "Sou bastante exigente. Exijo muito, mas gosto do diálogo com os jogadores. Tento ganhar a confiança deles. Temos que ser profissionais e trabalhar em equipe. Sem vaidade. A união é que faz a força".
Argel, do Figueira: "Eu não vejo outra forma no futebol, não existe mágica. Se você treina forte, joga forte. Se treina fraco, o jogo será fraco. O treino não vai ser a 60 (km) por hora, e o jogo a 200 por hora. Não adianta motivar, passar um filme lá e trazer um palestrante que não vai adiantar. O futebol é simples: você planta coisa boa, colhe coisa boa".
O grupo
Comelli (Criciúma): "É preciso ter um grupo nivelado em todas as posições. No momento estamos com 30 jogadores, e entendo que estes atletas estão focados no trabalho. É um grupo muito comprometido".
Argel (Figueira): "Eu acredito que o principal reforço que nós podemos ter é aquele jogador que já está aqui. É esse que eu tenho que dar o respaldo, carinho, cobrança e elogios para poder ter um ambiente bom de trabalho. Em relação à contratações, é preciso de duas ou três peças tentar chegar no objetivo que é ficar na Série A".
Campos (Joinville): "O ataque (é o setor que precisa de mais reforços). Estamos procurando um jogador ofensivo de velocidade, que possa jogar mais aberto e municiar o Lima".
Maria (Avaí): "É um grupo qualificado tecnicamente, muito profissional e comprometido. Só que como em toda equipe é preciso reforçar, tem alguns setores que estamos carentes. Tudo é feito com calma (em relação a negociações), pois o jogador que a gente tem em mente para trazer terá que ser para brigar pela titularidade". 

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