Citar os cinco gols mais bonitos ou os cinco melhores jogos da carreira seria uma tarefa difícil para um jogador comoRonaldinho Gaúcho. Afinal, ele já conquistou uma Copa do Mundo, uma Copa América e uma Copa das Confederações, pela Seleção Brasileira, uma Copa dos Campeões e dois Espanhóis, pelo Barcelona, além de um Italiano, pelo Milan. Tudo isso sem falar em campeonatos estaduais por Grêmio e Flamengo. De conquistas individuais, a lista também é grande, com mais de 30 prêmios. Dentre os mais importantes, está o bi de melhor jogador do mundo da Fifa, em 2004 e 2005.
Com tal currículo, Ronaldinho Gaúcho preferiu falar sobre determinados momentos da carreira e selecionou os cinco mais marcantes.
1) Futsal, ainda criança, em Porto Alegre
Ronaldinho não se esquece da época em que jogava futsal, de onde herdou e lapidou boa parte de sua habilidade com a bola nos pés. Cleon, seu treinador da época, foi lembrado, inclusive do tempo em que praticamente morava com ele para jogar futsal.
- Sempre que penso no que fiz no futebol, me vem o que fiz na época do futebol de salão. Foi onde tudo começou. Foi um momento em que eu não era nem profissional, mas, com certeza, a época do futebol de salão foi o que me fez chegar a ser profissional. Muito da minha habilidade vem daí. Na época, tinha o treinador que me ensinou muita coisa, o Cleon. O filho dele jogava comigo, o Caco, meu amigo até hoje, a família dele toda. Posso dizer que morei na casa dele, sempre saíamos dos treinos no Grêmio, das categorias de base, e íamos para a casa dele jogar futebol de salão. Essa época foi muito importante para eu chegar a ser profissional.
2) Gre-Nal e dribles em Dunga
A partir daí, as lembranças de Ronaldinho já são dos tempos de profissional. A primeira é de um Gre-Nal decisivo, em 1999, quando praticamente encerrou a carreira de Dunga como jogador profissional. Ronaldinho deu dribles desconcertantes no capitão da Seleção Brasileira de 1994 e ajudou o Grêmio a conquistar o título gaúcho.
- Foi onde tudo começou como profissional. Foi um Gre-Nal, pelo Grêmio. Fomos campeões gaúchos. Dei um monte de drible no Dunga, e isso me levou à Seleção Brasileira. Isso foi marcante em minha carreira, para chegar à Seleção.
3) Golaço na Venezuela e batismo de Galvão
Já com a camisa amarelinha, veio o batismo “oficial”, como o prório jogador relembrou, feito por Galvão Bueno, narrador da TV Globo.
- Meu primeiro gol pela Seleção Brasileira foi contra a Venezuela. Na primeira bola que eu toquei, fiz o gol. E a narração também me marcou. O Galvão Bueno me batizou como Ronaldinho Gaúcho ali, naquele lance.
4) Sucesso na França e título mundial
Depois de se consagrar pelo Grêmio e começar a trajetória no time brasileiro, R49 citou a ida para o Paris Saint-Germain, da França, e a consequente convocação para a Seleção, que viria a conquistar o pentacampeonato em 2002.
- Foi só chegar ao Paris Saint-German, para ir para a Copa de 2002 e ser campeão do mundo. São duas etapas que posso dizer que vieram juntas, me destacar no PSG, depois já ir para a Copa e ser campeão do mundo.
5) Melhor do mundo no Barça
Por fim, Ronaldinho citou os tempos de Barcelona, onde conquistou os prêmios individuais mais importantes, além da Copa dos Campeões.
- Os cinco anos que passei no Barcelona foram somente de alegria. Sempre que lembro desses momentos de muita importância em minha carreira, fico feliz. Sempre me dão muita alegria.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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