Jogadores do Goiás celebram volta à liderança e proximidade do acesso Time esmeraldino pode ter vaga na Série A confirmada na próxima rodada






Por várias rodadas todos no Goiás, jogadores e o técnico Enderson Moreira, mantiveram a cautela para comentar sobre o momento do clube. Euforia com o quase certo acesso somente após tê-lo confirmado. Isso pode acontecer na próxima terça-feira, quando o time esmeraldino encara o Boa. Após a vitória por 4 a 0 diante do Ipatinga, os jogadores alviverdes celebraram o retorno à liderança da Série B e a proximidade da confirmação do acesso.
- Nossa equipe vem de uma derrota fora de casa, e agora essa vitória é para ver que nossa equipe está focada e todo mundo em busca de só um objetivo. A cada vez que passam as rodadas, vamos ganhando os jogos e as coisas vão ficando mais claras, e nosso objetivo é colocar o Goiás na primeira divisão, e vamos em busca disso – comentou Júnior Viçosa(veja o vídeo), que entrou aos 36 minutos da segunda etapa, e marcou, aos 40 minutos, o quarto gol do Goiás.
O meia Ramon foi na mesma linha de raciocínio do companheiro. Ele ressaltou a recuperação do Goiás após a derrota para o ABC, e reforçou o desejo de se confirmar logo a vaga na Série A de 2013 para baixar a ansiedade dos torcedores.

 - Primeiro a gente pensa em garantir o acesso para dar tranquilidade para a torcida. Dentro de casa a gente tem feito bons jogos, tendo um bom futebol, contra ABC a gente sabe que não mostramos bem o nosso futebol e nos recuperamos. Agora tem que procurar fazer o nosso dever, sei que o Criciúma deve fazer o deles, a briga vai ser até o final – comentou.
Com o triunfo, o Goiás chegou aos 70 pontos, na liderança da Série B. O Criciúma tem 68 e ainda enfrenta o Joinville, no próximo sábado, no Heriberto Hulse. O acesso para a Série A pode ser confirmado já na próxima rodada, contra o Boa, caso a equipe esmeraldina mantenha os nove pontos de diferença que tem para o São Caetano, ou abrir dez pontos de vantagem para o Atlético-PR, que tem 62 pontos e 19 vitórias na competição.  


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34ª RODADA ASA VENCE O COELHO E ACABA COM SONHO MINEIRO DE VOLTAR À SÉRIE A Artilheiro do time, Lúcio Maranhão faz o gol que praticamente assegura alagoanos na Segundona. América demite técnico Mauro Fernandes


O sonho de voltar à elite do futebol brasileiro no ano do centenário acabou para o América-MG. O time perdeu para o ASA, por 1 a 0, em pleno estádio Independência, em Belo Horizonte, e não tem mais chances de terminar a Série B do Campeonato Brasileiro no G-4. Melhor para a equipe alagoana que, com a vitória, praticamente se livra do rebaixamento. O único gol da partida foi marcado por Lúcio Maranhão, que chegou aos 40 na temporada. Após a partida, foi anunciada a demissão do técnico Mauro Fernandes. O Coelho corre atrás de um novo treinador.
O resultado fez com que o ASA subisse para a 11ª colocação, agora com 44 pontos. O Coelho permaneceu em sétimo, com 50, mas pode perder esta posição depois dos demais jogos da rodada, sexta-feira e sábado.
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Na próxima rodada, o América-MG vai a Salvador, onde enfrenta o Vitória-BA, terça-feira, dia 6 de novembro, às 21h50m (de Brasília), no Barradão. Já o ASA vai a Campinas, encarar o Guarani-SP, no Brinco de Ouro, no mesmo dia, só que um pouco mais cedo, às 19h30m. 
Pressão alviverde e... nada de gols!
Foram do time alagoano as primeiras iniciativas da partida. Comandado por Didira, o ASA começou o jogo em cima do América-MG, tocando a bola no campo do adversário. O problema do alvinegro de Arapiraca era o baixo número de finalizações. Mesmo com o time sendo atacado, Neneca era um mero espectador da partida.
O domínio do ASA, porém, durou apenas dez minutos. O América-MG se organizou em campo, Rodriguinho passou a participar mais do jogo, e os times inverteram os papéis. O Coelho, ao contrário do rival, finalizou algumas vezes. Numas delas, inclusive, Ewerthon quase marcou. O atacante cabeceou para o gol, a bola passou pelo goleiro Gilson Rodrigo e o zagueiro Audálio salvou em cima da linha.
A pressão do América-MG continuou. Preso em seu campo de defesa, o ASA não conseguia sair para os contra-ataques, o que acabava chamando o time mineiro para seu campo. Fábio Júnior chutou uma bola na trave. Marquinhos Paraná e Dirceu também tiveram chances para abrir o placar no Independência. Para se ter ideia do domínio americano, o primeiro chute a gol do ASA só foi dado aos 30 minutos, com Lúcio Maranhão.
O jogo cresceu muito em emoção e qualidade técnica nos minutos finais do primeiro tempo, quando o ASA conseguiu se desvencilhar do domínio americano e passou a incomodar Neneca. Como o América-MG não abdicou do ataque, a partida ficou lá e cá. O gol, todavia, não saiu e a decisão da partida ficou para a etapa final.
A marca do artilheiro
O América-MG voltou mudado para o segundo tempo. O volante Marquinhos Paraná deu lugar ao meia Geovanni, o que deixou o time mineiro teoricamente mais ofensivo. Foi o que, de fato, aconteceu. O Coelho partiu pra cima do ASA e criou várias chances reais de gol. A principal delas foi com Rodriguinho, que avançou com a bola dominada desde o campo de defesa e soltou a bomba na trave de Gilson.
O ASA mostrava sua cara vez ou outra, sempre com Didira e Lúcio Maranhão. Muito isolado, jogando entre os zagueiros do Coelho, o atacante Alexsandro pouco produzia. A melhor possibilidade de gol dos alagoanos era através da bola parada. Foi exatamente assim que o ASA abriu o placar no Independência. Após cobrança de escanteio da direita, Lúcio Maranhão subiu para fazer seu 15º gol na Série B e 40º na temporada, aos 20 minutos.
Atrás no placar, o América-MG se lançou todo ao ataque e, se antes do gol era perigoso, depois dele se desorganizou todo, ficando confuso e perdido em campo. Tranquilo, o ASA tocava a bola e saía na boa para o ataque.
Por mais que tenha tentado, o Coelho não conseguiu o empate, deixando a pequena torcida presente no Independência triste, já que o time decepcionou no ano do centenário, fracassando no Campeonato Mineiro, na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro. 


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Soltinha, Sharapova se diverte em jogo-exibição na República Tcheca Dois dias após perder a final do WTA Championship em Istambul, musa russa brinca na quadra, finge beber champanhe e faz a festa da torcida em Praga


A derrota para Serena Williams na final do WTA Championship, no domingo, já parece um passado distante. Maria Sharapova esbanjou sorrisos e bom humor nesta terça em Praga, onde disputou um jogo-exibição nada convencional contra Petra Kivtova e Lucie Safarova. A número 2 do mundo chegou a jogar ao lado de uma criança e não economizou nas brincadeiras: fez pose para as câmeras, fingiu beber champanhe nas quadras e caprichou nas caras e bocas.
Maria Sharapova brincando tênis comemorativo Lucie Safarova (Foto: Reuters)Sharapova brinca com o cinegrafista durante o jogo-exibição desta terça-feira, em Praga (Foto: Reuters)
Maria Sharapova brincando tênis comemorativo Lucie Safarova (Foto: Reuters)Ao lado de Lucie Safarova, a russa finge beber champanhe na quadra da República Tcheca (Foto: Reuters)
Maria Sharapova brincando tênis comemorativo Lucie Safarova (Foto: AFP)Sharapova fez dupla com uma menina e brincou durante toda a partida (Foto: AFP)
Mesmo após perder a final em Istambul, o clima ao lado de Kvitova era de total descontração (Foto: Reuters) 
 
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Malandragem, crianças e música: as lições de educação de Seedorf Com o apelido de Professor, holandês do Botafogo pede mais lealdade e honestidade dos brasileiros em campo e fala sobre sua paixão pela música



No dia 10 de julho, Seedorf fez seu primeiro treinamento como jogador do Botafogo em General Severiano. Doze dias depois, entrou em campo na sua estreia pelo novo clube na derrota por 1 a 0 para o Grêmio, no Engenhão. De lá para cá, são quase quatro meses, com 21 partidas e nove gols conhecendo de perto virtudes e defeitos do futebol brasileiro e vivendo intensamente suas rivalidades, dramas e histórias.
Aos 36 anos, Seedorf sempre foi conhecido em sua carreira por ser um jogador educado ao extremo em campo e ganhou o apelido de Professor. Fora dele, exibe o mesmo perfil. Com sorriso fácil e cumprimento simples e cordial a quem sabe respeitá-lo, o holandês conquistou rapidamente seu espaço em um novo país, onde desembarcou como ídolo, com recepção de gala no Aeroporto Internacional Tom Jobim.
- Cada um vive a sua maneira. A minha disponibilidade tem a ver com a educação da pessoa. Se estou jantando, peço para esperar. Geralmente, entendem e atendo sempre que possível. É uma pequena ação para fazer feliz uma pessoa. Ela gosta do que vocês está fazendo e quer um pouco de atenção - disse Seedorf.
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Essa preocupação com a educação fora de campo adentra os gramados do país. Nesses quase quatro meses, Seedorf identificou a preocupação do brasileiro em ludibriar os árbitros como um problema a ser corrigido. A lealdade entre os jogadores, segundo ele, é importante para manter o profissionalismo do jogo.
- O futebol tem uma importância enorme socialmente falando e os jogadores precisam ser mais leais. Ser malandro parece um pouco demais. É importante que haja solidaeridade, que sejam honestos. A Uefa combate isso há uns cinco, seis anos. Entro em campo para fazer o meu melhor e com o pensamento de que quem se sair melhor vai vencer. Um precisa do outro. Jogar-se no chão para o árbitro entender mal a jogada é um malandragem e não respeito isso. Complica a vida da arbitragem, que já trabalha em um nível de velocidade extremo. Transmitimos coisas para as crianças e ganhar fazendo as coisas de forma correta é melhor. Não precisa de malandragem para ganhar. É uma coisa habitual de vários jogadores que pode ser atacada para passar valores positivos - comentou Seedorf.
Seedorf entra no combate contra a malandragem no futebol (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Sua preocupação vai além. Para Seedorf, o trabalho de desenvolvimento dos jogadores na base precisa melhorar. Muitos chegam aos profissionais sem a formação ideal de educação para sobreviver ao fim da carreira no futebol. Convidado para palestras em empresas pelo mundo afora, o holandês espera poder contribuir para isso e usou mais uma vez o desafio de Ronaldo no quadro "Medida Certa", do Fantástico, como exemplo.
- Todo mundo gosta de dizer que os jovens são o futuro. Ter uma educação boa e praticar esporte são duas coisas muito importantes para o crescimento de uma criança. Sei da minha posição e o que minha palavra representa, assim como a atitude do Ronaldo de aceitar seus problemas e trabalhar para melhorar por causa de sua saída. Saber falar não às drogas é importante. Há jogadores que chegaram pelo talento e não tiveram uma base. Depois dos 40 anos, vão fazer o quê?. Esta é minha filosofia de vida que quero passar para os outro direta ou indiretamente com atividades sociais, falando em escolas, empresas, que chamam para palestras e tem valores muito parecidos com o do esporte. Não adianta ganhar uma Copa. Ela sozinha não tem significado. Quero colocar valores dentro dela, o trabalho duro, o suor, a disciplina, o comprometimento dos jogadores. Mostra que isso não vem de graça, mas de um desempenho convertido em uma realidade atravás de um trabalho - explicou Seedorf.
Nessa relação com os brasileiros, o holandês também tem elogios. Depois de conviver com muitos deles em sua longa carreira na Europa, conseguiu traçar um perfil. Com alguns, Seedorf tem um contato mais próximo, mas sempre teve um tratamento de respeito com todos. Ele percebeu nesse tempo um comprometimento entre eles, que serve como exemplo para o crescimento do Brasil como país.
Seedorf autografa camisa levada pelo volante
Gabriel (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
- Os brasileiros têm virtudes interessantes, especialmente jogando juntos. Nunca vi um falar mal do outro pelas costas. Isso mostra que o crescimento do país não é casual, mesmo com todos os problemas que ainda precisa resolver e as dificuldades. Mas já existe esse espírito, de um sempre apoiar o outro. Para o brasileiro é mais difícil ser sério, tirar o drama que o futebol leva em várias situações. Precisa de uma mentalidade mais europeia para dar esse equilíbrio - analisou Seedorf.
O discurso sobre o futebol brasileiro também serve para o Botafogo. Seedorf já disse outras vezes que sua motivação para aceitar o convite do clube foi o desafio da mudança e como poderia contribuir em uma situação diferente das que já havia passado em sua carreira, em clubes da elite mundial, como Milan e Real Madrid. Ele acredita no trabalho que vem sendo realizado para conquistas futuras.
- Se o Botafogo tiver coragem, força e tranquilidade para continuar nesse caminho que o clube começou há quatro anos, é uma questão de tempo. Nada é construído em dois dias. Uma casa não é feita em dois dias, principalmente sabendo onde o Botafogo estava antes. Foram muitos trabalhos bem feitos, mas só olham o resultado no campo. O torcedor está certo em ver assim, mas internamente, qualquer clube precisa de um projeto para construir alguma coisa. Se o resultado vem antes, tudo bem, mas você não pode fazer um time forte agora para depois ficar 20 anos sem ganhar porque não construiu uma base - comentou o holandês.
Família, vida e música
Nessa sua nova vida, Seedorf tem sua família, que mantém distante dos holofotes, administra de longe três restaurantes japoneses na Itália e conta com projetos sociais no Suriname, sua terra natal. No Brasil, ainda espera fazer mais e tem na Copa do Mundo de 2014 uma boa oportunidade de investimento no futuro.
- Minha felicidade é quando consigo dar algo a alguém. Não falo em dinheiro, mas uma palavra, uma atitude. A felicidade do outro é a minha. Quem sabe dar sem pedir, vai receber também. Isso não significa que não goste de fazer dinheiro, negócios, mas você pode fazer isso com certos valores. Na vida, não há só o futebol. Apenas 1% chega ao máximo nível. Por isso, as crianças precisam entender como a escola é importante - disse.
A vida no Brasil, segundo o próprio Seedorf, tornou-se mais fácil do que ele mesmo esperava. A adaptação tem sido simples, mas com métodos de trabalho, uma rotina e temperaturas bem diferentes do que estava acostumada em 20 a nos de futebol europeu. Até mesmo no relacionamento entre os membros da comissão técnica, o holandês percebeu diferenças.
Aqui, quando levanto, está sempre sol. Uma qualidade de vida para treinar muito boa. No Brasil, o preparador físico fala mais, tem uma interferência maior, o que na Europa não existe. Lá, ele faz o trabalho dele e vai embora"
Seedorf
- Aqui, quando levanto, está sempre sol. Uma qualidade de vida para treinar muito boa. No Brasil, o preparador físico fala mais, tem uma interferência maior, o que na Europa não existe. Lá, ele faz o trabalho dele e vai embora. No Brasil, todo mundo está sempre presente, na preleção, há uma participação de todos. A comida também. Tem muita - brincou Seedorf.
Sempre sorridente e com tiradas bem humoradas, Seedorf falou sobre seu lado cantor. Fã de Bob Marley, Michael Jackson e soul dos anos 60 e 70, ele chegou a gravar ao lado do irmão Jurgen. No Brasil, citou Ivete Sangalo como a mais popular até agora, mas fez elogios aos estilos em geral.
- Nada que ouvi até agora aqui fez barulho na minha orelha. Algumas têm um ritmo mais interessante, como pagode, samba, bossa nova. Mas a Ivete Sangalo é a que eu mais conheço. Nas festas, toca o tempo todo. Gosto de cantar mesmo, mas de onde vem, não sei. Tenho um irmão também que canta muito bem. Os escravos sempre cantavam para botar o estresse para fora. Talvez tenham limpado a voz para a gente. Acho que todo mundo deveria cantar. Faz bem para a alma - disse Seedorf.
A carreira de jogador está em seus últimos anos, mas o futuro ainda é um mistério para Seedorf. Seu contrato com o Botafogo vai até o dia 30 de junho de 2014. O holandês não gosta de fazer previsões e diz que muita coisa pode mudar de um ano para o outro.
- Vou fazendo coisas que estão no meu caminho. Há três anos não pensava em vir para cá jogar futebol. As coisas mudam - afirmou Seedorf. 




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Icasa vence Paysandu por 1 a 0, mas as duas equipes estão classificadas Com gol do meio-campo Carlinhos, o Verdão do Cariri venceu e conquistou a classificação. Paysandu acabou beneficiado pela vitória do Águia




Um jogo eletrizante em que o torcedor ficou atento a tudo, inclusive, aos resultados das outras partidas da rodada. Foi neste cenário que o Icasa venceu o Paysandu por 1 a 0 no Estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte, neste domingo, dia 28, o que acabou classificando as duas equipes para a próxima fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Em terceiro colocado, o Verdão do Cariri enfrentará o Duque de Caxias, enquanto o Papão jogará contra o Macaé, que terminou na liderança do Grupo B.
O jogo começou com atraso de, aproximadamente, dez minutos. No entanto, depois que a bola rolou, o time da casa buscou o resultado à todo momento. O Papão, aparentemente, jogava com o regulamento debaixo do braço até o momento em que o Verdão do Cariri abriu o placar, aos 12 minutos do segundo tempo. Depois disso, o coração dos jogadores estava na ponta das chuteiras e ambas as equipes tiveram chance de marcar. Lineker ainda chegou a perder um gol sozinho e Canga quase ampliou depois de cabeçada na trave.
Icasa foi melhor no primeiro tempo
O time da casa começou melhor e chegando com perigo através do atacante Eder. Aos cinco minutos, por muito pouco, o Verdão não abriu o placar com meio-campo Carlinhos, depois de cobrança de falta do paraense Luis Mário. O Paysandu chegou ao ataque pela primeira vez apenas aos sete minutos. Pikachu foi derrubado e ele mesmo cobrou a falta, mas a bola passou por todo mundo na defesa e saiu pela linha de fundo.
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A partida continuava a favor dos cearenses. Luis Mário voltou a levar perigo à meta de João Ricardo aos 11 minutos. Depois de cobrança de falta do meio-campista, a zaga bicolor afastou e, no rebote, Carlinhos tentou o chute, mas sem qualquer perigo. O Papão voltou ao ataque com Thiago Potiguar. Em velocidade, o atacante passou pela defesa e chutou forte, a bola resvalou no zagueiro do Icasa, que afastou o perigo.

Até a primeira metade da etapa inicial, a equipe do Icasa dominou as principais ações e pressionou os paraenses, mas sem objetividade. Por outro lado, o Paysandu se mostrava satisfeito com o resultado, já que precisava apenas de um empate para conquistar a classificação. Com Alex Gaibú sumido em campo, Harison era quem tentava desempenhar o papel de armador e ligação do meio-campo ao ataque.
Insatisfeito com o resultado do jogo, aos 40 minutos o treinador Francisco Diá tirou o atacante Eder e colocou o ex-bicolor Rossini que, logo no primeiro lance, sofreu falta que poderia ter sido mais bem aproveitada pelo Icasa, já que na cobrança a bola passou direto para a linha de fundo. O Papão respondeu com Harison, que mandou um balaço e obrigou o goleiro João Paulo a fazer grande defesa e colocar para escanteio.
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Icasa conquista a classificação no segundo tempo
O Icasa voltou para o segundo tempo da mesma maneira que iniciou o primeiro: no ataque. O Papão da Curuzu se mantinha na defensiva, jogando com o regulamento debaixo do braço. Os meio-campistas Luis Mário e Rossini eram os principais articuladores do Verdão do Cariri. No entanto, a torcida cearense já perdia a paciência com o time e chegou a jogar uma garrafa de água no bandeirinha.
De tanto atacar, o time do Icasa conseguiu abrir o marcador aos 12 minutos do segundo tempo. O meio-campo Carlinhos soltou uma bomba, sem chance para o goleiro João Ricardo. Verdão 1 a 0 que, àquela altura, garantia a classificação do Icasa para a fase seguinte. Atrás no placar, o técnico Lecheva tirou o meio-campo Alex Gaibu e colocou o atacante Moisés em uma tentativa de conseguir o empate e não depender do resultado de Águia e Santa Cruz.
Aos 30 minutos do segundo tempo, o Verdão do Cariri começava a administrar a partida, enquanto o Paysandu pressionava em busca do gol do empate, contudo, em nenhum momento armou qualquer jogada consistente que levasse perigo ao goleiro João Paulo. Lecheva fez outra mudança. Colocou o jovem Lineker no lugar de Harison, em mais uma tentativa de dar velocidade ao time que já contava com a rapidez de Moises no ataque.
O final da partida ficou ainda mais eletrizante quando o meio-campo Lineker perdeu um gol sozinho depois de boa jogada de Thiago Potiguar. No lance seguinte, foi a vez do Verdão chegar e, por conta da trave, não ampliou o placar. Rafinha cruzou na área e Canga cabeceou e, para tranquilidade de João Ricardo, a bola não entrou. Final de partida em Juazeiro: Icasa 1 a 0 e classificação assegurada para as duas equipes.
Ficha Técnica:
Icasa-CE: João Paulo; Thiago Baiano, Naylhor, André Turatto e Gilberto; Da Silva, Elanardo, Carlinhos e Luís Mário; Canga e Eder (Rossini). Técnico: Francisco Dia
Paysandu: João Ricardo; Yago Pikachu, Marcus Vinicius, Fábio Sanches e Rodrigo Fernandes; Ricardo Capanema, Leandrinho, Harison e Alex Gaibú; Thiago Potiguar e Kiros. Técnico:Lecheva.
Estádio: Romeirão, Juazeiro do Norte. 





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Sem valer mais nada, Guarany e Fortaleza empatam pela Série C Em Sobral, times cearenses ficaram no 1 a 1. Cacique jogou já rebaixado. Líder e classificado, Leão apenas deu ritmo de jogo aos reservas


Fortaleza já pensa na próxima fase da Série C
(Foto: Kiko Silva / Agência Diário)
Não valia nada em Sobral na tarde deste domingo. Por isso, Guarany de Sobral (já rebaixado) e Fortaleza (líder e classificado) fizeram um jogo fraco que terminou em empate: 1 a 1. O Tricolor do Pici poupou grande parte do time titular e se conentrou apenas em dar mais ritmo de jogo a alguns atletas.
Os gols da partida foram marcados todos no 2º tempo. Aos 15 minutos, Tiago Granja balançou as redes pelo Tricolor em um chute cruzado. O empate rubro-negro veio no minuto seguinte com o atacante Júnior Mineiro.
O time de Sobral começa agora a se preparar para a próxima temporada, após um ano negro em 2012. Já o Fortaleza tem desafio importante pela frente. O time já havia garantido a liderança e a classificação para o mata-mata da Série C com antecedência.
Na próxima fase, o Fortaleza enfrenta o Oeste. A primeira partida entre os times acontece às 15h, no sábado (3), em Itápolis. O segundo jogo será às 18h de domingo (11), no Estádio Presidente Vargas. 



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'Melhor' que Neymar, artilheiro do ano se inspira em Ronaldo e Recoba Com 39 gols em 2012, Lúcio Maranhão, do ASA de Arapiraca, sonha com um lugar na seleção brasileira e espera propostas de clubes da Série A


O nome de Lucielmo Palhano Soares passa despercebido se comparado ao deNeymar da Silva Santos Júnior. Mas se tem a fama menor do que a do ídolo da seleção brasileira, Lúcio Maranhão pode encher a boca para dizer que tem mais gols marcados em 2012 do que o camisa 11 santista. Atuando pelo pouco badalado ASA de Arapiraca, o atacante de 23 anos ocupa o posto de artilheiro do Brasil em 2012, tendo marcado 39 gols em 53 jogos.
Sua média é inferior à de Neymar: enquanto Lúcio Maranhão tem estatística de 0,73 gols por partida, o astro do Santos alcança números de 0,88 gols por jogo, tendo marcado 38 tentos em 43 jogos. No entanto, a média do jogador do ASA supera com facilidade as de Hulk, Jonas e Leandro Damião – atacantes que vêm sendo convocados por Mano Menezes – na última temporada.
No site oficial do ASA, Lúcio Maranhão é destaque constante (Foto: Divulgação)
No entanto, os ídolos de Lúcio já não brilham pelos gramados. Questionado em quem se inspira no futebol, o maranhense cita Ronaldo, mas deixa escapar sua admiração pelo uruguaio Álvaro Recoba, ex-companheiro do Fenômeno na Inter de Milão e atualmente jogador do Nacional, de Montevidéu.
- Eu, apesar de ser alto e forte, tenho habilidade e muito controle de bola. Tenho velocidade e um drible bom. E também finalizo muito bem com as duas pernas. Me inspiro no Ronaldo, que é um ídolo e um fenômeno mesmo. Mas desde que eu era garotinho gostava do Recoba. É um jogador que eu também admirava muito e achava os dois uma dupla de ataque fenomenal – declarou o artilheiro do Brasil em 2012, por telefone.
O sobrenome escolhido por Lúcio é Maranhão, mas o melhor momento na carreira veio mesmo em Alagoas. Contratado pelo ASA de Arapiraca depois de se destacar pelo Horizonte, do Ceará, Lúcio foi o artilheiro do Campeonato Alagoano deste ano com 22 gols e logo ganhou o status de ídolo da torcida alvinegra. Sabendo do próprio potencial, o jogador, nascido em São Luís, traçou a meta de marcar 43 gols em 2012 - o que seria apenas seu primeiro passo para um objetivo maior na carreira: vestir a camisa canarinho. 

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São Caetano derrota Vitória no Barradão e volta ao G-4 da Série B Baianos perdem a chance de assumir a ponta, enquanto Azulão volta ao grupo de acesso pelo menos até este sábado, quando o Atlético-PR joga


O São Caetano está de volta ao G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira, o Azulão surpreendeu o Vitória, no Barradão, e ganhou por 1 a 0, pela 33ª rodada. Com os três pontos, voltou à zona de acesso para a elite. Pedro Carmona fez o único gol da partida.
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O jogo foi o primeiro do São Caetano após a demissão do técnico Emerson Leão. Com o triunfo, o time paulista chegou aos 61 pontos e subiu para a quarta colocação. A permanência no G-4, no entanto, está condicionada a um tropeço do Atlético-PR, que tem dois pontos a menos e neste sábado encara o Guaratinguetá, no Ecostádio.
Já o Vitória perdeu a chance de assumir a liderança da competição e ficar ainda mais perto do acesso para a Série A, já que o primeiro colocado Goiás perdeu para o ABC por 3 a 2, em Natal. Com 66 pontos, o time baiano continua como segundo colocado, mas pode cair de posição no sábado, se o Criciúma, terceiro com 65 pontos, ao menos empatar com o Guarani - o time catarinense tem vantagem no desempate pelo saldo de gols (20 contra 18).
Com a derrota, a segunda seguida no Barradão, o time rubro-negro também viu cair para sete pontos a distância para o primeiro time fora do G-4, com a possibilidade de a diferença ficar ainda menor ao término da rodada. Se o Atlético-PR, quinto colocado com 59 pontos, ganhar em casa do Guaratinguetá neste sábado, a vantagem pode ficar em cinco apenas.
Como próximo desafio pela Série B, o Vitória encara o Bragantino no estádio Nabi Abi Chedid, enquanto o São Caetano recebe o Atlético-PR no Anacleto Campanela em confronto direto por uma vaga no G-4. As duas partidas estão marcadas para o dia 3 de outubro, às 16h20m (de Brasília).
Pedro Carmona comemora gol do São Caetano contra o Vitória (Foto: Felipe Oliveira / Agência Estado)
A tentativa de reescrever uma história 

O Vitória entrou em campo decidido a exorcizar um antigo fantasma. Em 2011, o São Caetano venceu o Rubro-Negro no Barradão e impediu que o time baiano conquistasse o acesso para a Série A. A expectativa da equipe treinada por Ricardo Silva era a de reescrever nesta sexta-feira a história que há um ano não teve final feliz. E as primeiras linhas começaram de maneira promissora.
Aos oito minutos, o lateral Nino Paraíba apareceu com perigo pela direita, invadiu a área e chutou cruzado. A bola já se encaminhava para o gol, mas Moradei apareceu no meio do caminho para impedir a abertura de placar para o time rubro-negro.
Pouco tempo depois, a história que era para ser de superação e alegria sofreu uma reviravolta com tons dramáticos para a equipe baiana. O meia Pedro Ken, principal jogador do Vitória, reclamou de dores musculares, caiu sozinho no gramado e acabou substituído por Eduardo Ramos. Para piorar, o São Caetano passou a jogar melhor.
No fim do primeiro tempo, o golpe que fez a torcida do Vitória voltar ao ano de 2011. Danielzinho fez boa jogada pela esquerda e rolou para Pedro Carmona chutar cruzado, sem chance de defesa para Deola. O gol calou o Barradão e colocou pressão sobre o técnico Ricardo Silva, que mandou o atacante Wiiliam para o aquecimento com uma missão: entrar nos 45 minutos finais e mudar o panorama que em nada favorecia o time baiano.
Novos personagens, narrativa repetida
No segundo tempo, Ricardo Silva resolveu apostar no ataque que ficou conhecido como 'torres gêmeas' e colocou William para fazer dupla com Elton. O objetivo era dar maior presença de área ao time. No entanto, foi o São Caetano, com os mesmos personagens dos 45 minutos iniciais, que assustou.
Em alta velocidade, Danielzinho invadiu a área e tocou na saída do goleiro Deola. A bola já se encaminhava para o gol quando bateu no 'montinho zagueiro' e saiu perigosamente pela linha de fundo. Na sequência, o Vitória tentou responder com Elton. O atacante recebeu na entrada da área, girou e chutou forte para boa defesa de Luiz, que em noite inspirada parou o ataque rubro-negro.
Aos 20 minutos, um milagre. Após bola cruzada na área, o zagueiro Gabriel subiu mais que a defesa do São Caetano e cabeceou forte em direção ao gol. Luiz voou no ângulo esquerdo e fez linda defesa.
Já nos acréscimos, o atacante William ainda tentou cumprir a missão dada por Ricardo Silva e quase mudou a história do confronto. O atacante recebeu cruzamento na pequena área, desviou de cabeça, mas a bola passou ao lado do gol do São Caetano. Na jogada seguinte, os atletas dos dois times se desentenderam e criaram uma grande confusão na área do Azulão.
Chateados, os torcedores rubro-negros saíram do Barradão antes mesmo do apito final. Quem esperava assistir ao Vitória dar o troco a um antigo desafeto, acabou vendo o São Caetano mais uma vez aprontar em Salvador. Para os comandados de Ricardo Silva, fica a frustração por ver de novo o Azulão impedir um final feliz baiano. 



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Ceará perde para o Boa Esporte e chega à quarta derrota consecutiva Equipe mineira alcança os 41 pontos e já não sente ameaça de rebaixamento, enquanto o Vovô estaciona no meio da tabela


O Boa Esporte levou a melhor sobre o Ceará em duelo pela Série B do Brasileirão, na noite desta sexta-feira. Em jogo bem morno, o time mineiro venceu por 1 a 0, com gol do atacante Marcelo Macedo.
Foi a quarta derrota consecutiva do Ceará - sem marcar nenhum gol. O time vem jogando bem abaixo da crítica após ter se afastado da zona de acesso à Série A. O Alvinegro se mantém na 10ª posição, com 45 pontos. Já o Boa conseguiu chegar aos 41 pontos, e pulou para a 12ª posição. A equipe de Varginha praticamente não se preocupa mais com a zona de rebaixamento. Já são dez pontos de distância.
Na próxima sexta-feira, o Ceará recebe o Avaí no estádio Presidente Vargas. O Boa Esporte joga fora de casa, no sábado (3), contra o América-RN. 
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Boa fez o resultado ainda na primeira etapa
A primeira chance do Boa saiu dos pés de Siloé. Aos 16 minutos, ele matou a bola no peito, dominou e chutou cruzado. A bola passou tirando tinta da trave. No lance seguinte, Radar chutou forte de fora da área, mas por cima do gol de Dionantan. 
Um pouco mais empolgado com o jogo, o Boa chegou novamente aos 20 minutos. Marcelo Macedo fez jogada pela direita, entrou na área e chutou forte, mandando pelo lado de fora da rede.
O Ceará foi equilibrando a partida as poucos. Primeiro começou a ter mais posse de bola. Em seguida, passou a chegar mais próximo do gol de Wilson Júnior. Aos 27 minutos, Márcio Careca recebeu passe açucarado de Itamar, chutou de forma segura e o goleiro do Boa defendeu com os pés.
Aos 30 minutos, mais uma excelente defesa de Wilson Júnior. Troca de passes rápidos e Eusébio pegou de primeira na entrada da área. O chute foi forte, mas o goleiro defendeu mais uma bola.
Quem abriu o placar, porém, foram os donos da casa. Aos 38 minutos, Siloé fez boa jogada e deixou Marcelo Macedo de frente com o goleiro Dionantan. Na saída do goleiro alvinegro, ele chutou no canto e saiu para comemorar.
Ceará foi para o ataque
Na segunda etapa do jogo, o Ceará tentou reagir. Logo aos 8 minutos, Itamar aproveitou cobrança de escanteio e finalizou, mas Neilson estava atento e salvou em cima da linha. Logo em seguida, o time da casa deu o troco. Dioanantan saiu do gol alvinegro para cortar uma bola, mas ela caiu nos pés de Neílson. Sem Dionantan no gol, o lateral do Boa tentou fazer o segundo, mas mandou com muita força e a bola saiu por cima.
O Vovô tentava crescer na partida. Com mais posse de bola, o time alvinegro era também melhor. PC Gusmão fez alterações, colocando Magno Alves, Thiaguinho e Misael e mandando o Ceará para o ataque. Aos 26 minutos, foi a vez de Márcio Careca arriscar de longe, mas a bola subiu um pouco e acabou indo pela linha de fundo.
Aos 37 minutos, o Ceará reclamou um empurrão dentro da área. Magno Alves cruzou em direção a Misael. Ele chegava para concluir a gol, mas foi levemente deslocado e acabou perdendo o tempo da bola. O árbitro nada marcou.
Aos 43, o Boa Esporte ficou com um jogador a menos. Ruan cometeu falta no campo de ataque e recebeu o segundo amarelo, menos de cinco minutos depois de ter tomado o primeiro. 


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