A diferença física do time do Santos do primeiro para o segundo
tempo do jogo contra o Internacional, neste sábado, na Vila Belmiro, foi
nítida. Claramente a equipe sentiu o cansaço na etapa final, baixou a guarda e
cedeu o empate aos gaúchos - o jogo terminou 1 a 1. Ciente disso, o técnico Muricy Ramalhodiagnosticou o
problema da equipe: a correria desenfreada.
O comandante condenou a forma como o time carrega a bola e deixa de
cadenciar o jogo nos momentos necessários. Ao contrário do Peixe, segundo
Muricy, o Internacional aproveitou a posse da bola e fez o Santos correr até
cansar. Por isso, ele voltou a pedir um meia que controle a partida, já
que após a saída de Paulo Henrique Ganso para o São Paulo o clube não conta com
um atleta deste tipo no elenco.
- Não ficamos com a bola, é muita correria e isso desgasta. Esse é o
nosso grande problema. No final, três ou quatro pediram para sair. Temos
dificuldade porque não temos quem controle o jogo, só caras de velocidade. É
uma loucura - avalia o treinador.
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Muricy diz que cobra Felipe Anderson para que o atleta pare e pense mais
o jogo em alguns momentos, apesar de o jogador ter características de
velocidade e força.
- No primeiro tempo foi muito bem, mas no segundo pediu para sair e não
controlou o jogo. Ele é meia e estou tentando fazê-lo entender isso, que tem de
parar a bola. Mas tem dificuldade, porque sempre quer ir para cima. Aos poucos,
vai melhorando – completa Muricy.
Após o empate deste sábado, o elenco do Alvinegro ganha folga e se
reapresenta na tarde da próxima segunda-feira, no CT Rei Pelé, onde inicia
preparação visando o confronto com o Botafogo, na próxima quarta-feira, às
19h30m, no Engenhão.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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