Autor do segundo gol da vitória corintiana por 4 a 0 sobre a Ponte Preta, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, o atacante Emerson deixou o Estádio Moisés Lucarelli enaltecendo o trabalho feito pelo técnico Tite no comando da equipe. O jogador destacou a conversa com o comandante antes do início do jogo deste domingo, em Campinas.
– Algumas coisas que o torcedor não consegue enxergar, vocês (jornalistas) também não, mas a preleção do Tite hoje foi contagiante. Chamou a atenção para alguns pontos que a nossa equipe acabou perdendo de alguma maneira no meio do caminho – afirmou o atacante.
– A diretoria conseguiu manter a equipe para esse ano e contratou novos jogadores visando as duas competições. Tem atleta que sai do banco e que define também. Temos jogadores de seleção brasileira, até o Pato está no banco. Temos grupo para buscar o melhor nas duas competições – analisou Sheik.
Melhor mandante da primeira fase do Paulistão – foram 23 pontos em dez rodadas no Moisés Lucarelli –, a Ponte tentou se aproveitar do fato de poder atuar diante de sua torcida para intimidar os corintianos. A vontade excessiva, porém, foi muitas vezes confundida com jogadas violentas de ambos os lados.
Baraka deixou o braço em lance com Ralf, na direita, logo na primeira disputa. A resposta corintiana veio do outro lado do gramado, em lance duro entre Emerson e Chiquinho. Na sequência, Gil e William trocaram empurrões no ataque pontepretano e iniciaram grande discussão entre as duas equipes. No segundo tempo, Baraka ainda foi expulso após pisar em Romarinho.
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– Pela dificuldade que sabíamos que encontraríamos contra a Ponte Preta, a nossa equipe ligada. Eles marcaram forte, chegaram duro, e tivemos até algumas jogadas duvidosas, mas conseguimos manter o mesmo ritmo deles. Tivemos a felicidade de fazer o gol e, depois disso, eles se perderam e conseguimos fazer mais – disse Sheik.
Além da importância de se manter vivo na luta pelo título do Paulistão, o duelo contra a Ponte Preta teve uma motivação extra para os jogadores do Corinthians. Durante a semana, o meia Chiquinho, da Macaca, revelou guardar mágoa do Timão, clube que defendeu no segundo semestre do ano passado. A declaração não foi bem recebida no Parque São Jorge.
– Faltou um pouco mais de respeito de alguns jogadores. Principalmente do Chiquinho, ele foi muito infeliz durante a semana. Ele tinha sido bem tratado no Corinthians. É assim que acontece lá. O grupo é muito bom entre diretoria, quem joga, quem não joga, vai embora... O relacionamento é de respeito absoluto – completou Sheik.
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