Opções, prós e contras: o que o Timão pensa sobre a busca do novo técnico Diretoria do Timão avalia novatos e técnicos experientes para o novo cargo, mas quer esperar trabalho do interino Fábio Carille. Efetivação dele não está descartada

Cristóvão Borges caiu, mas a diretoria do Corinthians ainda não tem um nome de consenso para assumir o cargo de novo técnico da equipe. A decisão de colocar o auxiliar Fábio Carille como interino até o fim da temporada dá à direção um tempo considerável para encontrar um treinador que se encaixe no perfil do clube. Opções e dúvidas sobre os candidatos não faltam. 
Abaixo você vê alguns dos nomes que estão sendo avaliados e os questionamentos que os dirigentes possuem sobre como eles funcionariam no Timão.
Roger comanda treino do Grêmio (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)Roger deixou o comando do Grêmio na semana passada (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Roger Machado
É o nome preferido dos torcedores e de parte da diretoria neste momento. Indicado por Tite, ele não topou deixar o Grêmio naquela ocasião e rejeitou o assédio corintiano. Agora, está livre no mercado, mas já avisou aos dirigentes que só assumirá outro clube em 2017. O Timão até aceita esperar, mas pode partir para outra alternativa caso a equipe não renda bem nas mãos de Fábio Carille. 
Outra ala da diretoria do Corinthians ainda tem restrições ao trabalho de Roger, principalmente pela pouca experiência como treinador (dirigiu Juventude, Novo Hamburgo e Grêmio). Por conta disso, alguns dirigentes acreditam que ele teria dificuldade em suportar a pressão em levar o Timão à briga por títulos novamente, algo que aconteceu com Cristóvão Borges. 
Eduardo Baptista
Nome agrada especialmente ao ex-presidente Andrés Sanchez. Os questionamentos são basicamente os mesmos que Roger. Apesar dos bons trabalhos no Sport e agora na Ponte Preta, o técnico durou pouco tempo no Fluminense, clube de maior projeção que trabalhou. Também é uma opção apenas ara 2017, já que não quer deixar a Ponte Preta antes do encerramento do Brasileirão.
Eduardo Baptista, técnico da Ponte Preta (Foto: Fabio Leoni/ PontePress)

Fernando Diniz
O estilo de jogo inovador ainda assusta aos dirigentes. Fica a dúvida sobre se ele conseguiria fazer jogadores consagrados a aceitar sua forma de trabalho. Em uma visita ao CT Joaquim Grava após o Paulistão de 2016, o treinador se mostrou irredutível sobre a maneira de atuar, o que impressionou negativamente parte da direção. Roberto de Andrade gosta do trabalho do técnico, mas teme que o pouco tempo para adaptar o grupo à filosofia possa ser prejudicial. 
Vanderlei Luxemburgo
Preenche a cota com os dirigentes que gostariam de ver no Corinthians um treinador renomado. Alguns deles acreditam que o Timão necessite agora de um técnico “cascudo” para fazer o elenco reagir e, quem sabe, ainda conquistar uma vaga na Libertadores de 2017. O histórico recente de trabalhos ruins, inclusive na China, pesa contra.
Vanderlei Luxemburgo Tianjin Quanjian embaixadinha habilidade China Atibaia  (Foto: Alexandre Vidal - FotoBR/ Divulgação)
Fábio Carille
Auxiliar técnico do Timão desde 2009, ele assume a equipe interinamente e depende de bons resultados para ficar. Tem a confiança da direção, mas precisa provar com vitórias que já está pronto para assumir tamanha responsabilidade. Se a equipe engrenar novamente na temporada, há boas chances de continuar na função no próximo ano. Caso contrário, voltará à antiga função para que um novo técnico seja contratado.
Fábio Carille Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/ Agência Corinthians)
Outros
Oswaldo de Oliveira, Paulo Autuori, Abel Braga. Vagner Mancini... Os nomes deles também foram comentados no clube nos últimos dias, mas despertam bastante desconfiança. Outro ponto negativo é a rejeição da torcida a treinadores mais rodados. A busca também dependerá do rendimento da equipe nesta reta final de temporada.  

  Varjota  Esportes - Ce.            /              Globoesporte.

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