O Fluminense não precisa de muito para vencer. Nem Fred para fazer gols.
A receita de sucesso do líder do Campeonato Brasileiro funcionou mais uma vez
neste sábado, no Engenhão. Sem chances durante quase todo o jogo, o Tricolor
acordou nos 20 minutos finais, contou com a precisão de seu artilheiro e venceu
o Botafogo por 1 a 0, pela 28ª rodada.
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A vitória mantém a confortável vantagem de seis pontos na liderança
sobre o Atlético-MG – os mineiros golearam o Figueirense por 6 a 0 – a dez
rodadas do fim do Campeonato Brasileiro. O Flu tem 62 pontos, com
aproveitamento de 71%, contra 56 do Galo.
Se durante a semana Fred se desentendeu com a fabricante de seu carro e
reclamou publicamente, em campo ele continuou a intensa relação com as redes.
No clássico deste sábado, Fred sofreu com a marcação de Dória. Perdeu uma,
duas, dez bolas. Mas pacientemente esperou e alcançou. Livre, recebeu de
Wellington Nem e decidiu como no domingo anterior, na vitória por 1 a 0 sobre o
Flamengo. Ele chegou aos 14 gols e se igualou a Bruno Mineiro no topo da
artilharia.
- Tivemos boas oportunidades para fazer mais gols, erramos no último passe, mas conseguimos marcar. Euforia é só em campo quando ganha. No vestiário, é pensar no Bahia - afirmou o herói tricolor.
- Tivemos boas oportunidades para fazer mais gols, erramos no último passe, mas conseguimos marcar. Euforia é só em campo quando ganha. No vestiário, é pensar no Bahia - afirmou o herói tricolor.
O Botafogo pode lamentar chances perdidas. Foram meia dúzia, pelo menos.
Algumas defendidas por Diego Cavalieri, outras passaram perto da trave. Mas no
fim o zero permaneceu no placar, e o G-4 saiu da mira. O time alvinegro, sem
vencer há cinco jogos, estacionou nos 40 pontos e está a dez do quarto colocado
Vasco.
- A gente chegou muitas vezes, mas acho que falta maturidade para saber que esses jogos fazem a diferença, mas estou olhando sempre para a frente, não podemos nos abater. Fizemos um jogo de igual para igual com o líder e vamos lutar até o fim do ano pela Libertadores - disse Seedorf.
Na próxima rodada, o Fluminense visita o Bahia, quarta-feira, no estádio de Pituaçu. No mesmo dia, o Botafogo joga no Engenhão contra o Santos.
- A gente chegou muitas vezes, mas acho que falta maturidade para saber que esses jogos fazem a diferença, mas estou olhando sempre para a frente, não podemos nos abater. Fizemos um jogo de igual para igual com o líder e vamos lutar até o fim do ano pela Libertadores - disse Seedorf.
Na próxima rodada, o Fluminense visita o Bahia, quarta-feira, no estádio de Pituaçu. No mesmo dia, o Botafogo joga no Engenhão contra o Santos.
Jogadores do Fluminense dançam e
celebram o gol de Fred (Foto: Flick Fluminense F.C.)
Botafogo
desperdiça chances
Protagonista da vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo na última rodada,
Diego Cavalieri continuou a brilhar. Logo aos dois minutos, Elkeson recebeu de
Seedorf e chutou forte para defesa do goleiro tricolor.
Melhor no jogo, o time alvinegro esbarrou novamente no paredão
adversário. Andrezinho, Jadson e Seedorf tabelaram e a bola sobrou para
Elkeson, que, na entrada da pequena área, bateu rasteiro. Cavalieri espalmou.
Acuado no campo de defesa, o Fluminense só respirou a partir dos 20
minutos, quando melhorou a marcação e conseguiu trocar passes na intermediária
adversária. Porém, a linha de impedimento do Botafogo travou Fred em seguidas
ocasiões - foram quatro em todo o jogo.
Depois da bronca pedindo mais marcação em um treino durante a semana,
Seedorf teve outro momento de sangue quente. Aos 34, ele reclamou que Diego
Cavalieri cobraria uma falta à frente do local correto. Como não foi atendido,
o holandês jogou a bola para trás e recebeu cartão amarelo do árbitro Felipe
Gomes da Silva.
A partida ganhou em irritação e perdeu em grandes chances. Antes do fim
do primeiro tempo, só um cabeceio de Fábio Ferreira por cima do gol chamou a
atenção. Não tanto quanto a saída de Seedorf de campo. Pilhado, esbarrou sem
querer e derrubou uma repórter que tentava entrevistá-lo. Rapidamente, ele a
ajudou a levantar e, vibrante, correu em direção à torcida, cerrando os punhos
e pedindo apoio.
Fred: uma
chance, um gol
Fred arranca, seguido pelo zagueiro
Dória
(Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
(Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Pedido atendido no início da etapa final. Animados nas arquibancadas, os
alvinegros quase festejaram após Seedorf cruzar e Fellype Gabriel cabecear
rente à trave direita. Do outro lado, marcação pesada, muitos erros e pouca
efetividade ofensiva. Em noite discreta, Deco isolou uma tentativa frontal de
chute. Mesmo assim, a torcida deu a resposta na cantoria rival.
Pressionado pela goleada do Atlético-MG sobre o Figueirense, o
Fluminense mudou de postura e agrediu com mais contundência. Aos 25, Jefferson
se igualou a Cavalieri e fez uma linda defesa em bola cabeceada por Digão na
entrada da pequena área. No rebote, desequilibrado, Gum não acertou o gol vazio
e chutou por cima do travessão.
Mas o melhor estava por vir. Fred começou a jogada, Wellington Nem arrancou
pela direita, olhou e rolou. O artilheiro apareceu livre, dominou de perna
direita, bateu de esquerda rasteiro e abriu o placar, aos 27. Festa e dança
tricolor no Engenhão.
O Botafogo pressionou e reclamou de dois lances de mão dentro da área. Primeiro, Fred desarmou Seedorf com o antebraço. Depois, a bola bateu no cotovelo de Valencia dentro da área. Mas o árbitro ignorou, o líder resistiu - de novo - e celebrou mais três pontos na classificação.
O Botafogo pressionou e reclamou de dois lances de mão dentro da área. Primeiro, Fred desarmou Seedorf com o antebraço. Depois, a bola bateu no cotovelo de Valencia dentro da área. Mas o árbitro ignorou, o líder resistiu - de novo - e celebrou mais três pontos na classificação.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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