Após se encantar com as atuações deWellington Nem este ano, a torcida do Fluminense conheceu mais de perto, no último sábado, um novo candidato a xodó: o meia-atacante Marcos Júnior, destaque da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Contra o Macaé, pela semifinal do Troféu Luiz Penido, o jogador fez sua estreia entre os profissionais e, no primeiro toque na bola, marcou o gol da vitória tricolor por 2 a 1. Mas é bom os torcedores não ficarem muito empolgados com a possibilidade de ver os dois no time. Segundo o presidente Peter Siemsen, a intenção do clube não é vende-los, mas lembrou que os atletas jogam na mesma posição e admitiu a possibilidade de negociá-los como fonte de receita.
- Estamos num período em que o Fluminense não é equilibrado nas suas finanças. A gente tem progredido na redução de custos e no aumento de receita. Temos que construir o futuro, aí vão Xerém e o CT dos profissionais. Mas em algum momento, o Fluminense vai ter que compor sua receita com venda de jogadores. No momento atual, a gente está trabalhando muito para evitar esta venda. São dois jogadores que jogam na mesma posição, com perfil semelhante e, por isso, em algum momento, a gente possa abrir mão de um. Torço para que a gente consiga evoluir, o trabalho é para não vender nenhum dos dois - declarou o presidente, em entrevista à Rádio Globo.
Siemsen, que completa 500 dias como presidente do Fluminense no próximo 3 de maio, revelou que o clube já recusou propostas tanto por Wellington Nem, quanto por Marcos Júnior. Mas, sem citar números, não se mostrou satisfeito com os valores até o momento.
- Já chegaram algumas propostas, talvez não no valor satisfatório, principalmente pelo Nem. Para o Marcos Junior até que eram valores dentro do razoável, ele só atuou 45 minutos no time profissional. Mas a gente tem que ter na cabeça o que está trabalhando, aumentar receitas. O Fluminense vai ter que, ao longo do tempo, trabalhar com produção contínua de jogadores, para a gente se desfazer de alguns e dar continuidade ao trabalho.
Caetano ajuda na reaproximação com Unimed
O presidente tricolor também comentou sobre o relacionamento com a Unimed, patrocinadora master do Fluminense. Ele admitiu que houve um desgaste entre as partes, mas garantiu a reaproximação com a ajuda de Rodrigo Caetano.
- No momento, posso com satisfação dizer que é tranquilo (o relacionamento), o planejamento é conjunto. Com a saída do Muricy (Ramalho, ex-técnico do Flu), houve um distanciamento, o que é ruim para todos. Mas o momento é positivo. A chegada do Rodrigo Caetano foi importante no processo - completou.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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