Em um jogo de muita emoção no segundo tempo, o Criciúma venceu o Bragantino por 3 a 2, no estádio Heriberto Hülse, na noite desta sexta-feira, e manteve os 100% de aproveitamento jogando em casa nesta Série B. Depois de abrir 2 a 0, o Tigre de Santa Catarina viu o Massa Bruta reagir e empatar. O gol da vitória foi marcado aos 43 do segundo tempo, pelo artilheiro Zé Carlos, em lance que gerou muita reclamação dos visitantes.
Após bate-rebate, o camisa 9 do Tigre completou para o gol. O goleiro do Bragantino, Gilvan, que estava próximo à linha de fundo, tirou com o pé. A princípio, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá não deu o gol. Alguns segundos depois, o auxiliar Marco Pessanha sinalizou para Sá e correu para o meio-campo, indicando que a bola havia entrado.
Após a confirmação do gol, os jogadores do Braga partiram para cima do árbitro e do auxliar, que foram protegidos pela polícia. A partida foi reiniciada nove minutos depois. A reclamação dos jogadores do Massa Bruta foi tanta que, quando Sá terminou a partida, o fez se dirigindo para onde estava um grupo de policiais, na lateral do gramado. Além do gol de Zé Carlos, Kléber e Lucca marcaram para o Tigre, enquanto Acleisson e Léo Jaime fizeram para os visitantes.
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Com a vitória, o Criciúma foi a 45 pontos e segue na segunda posição, na cola do líder Vitória, que tem 47 e joga neste sábado. Já o Braga chegou à sexta derrota seguida e permanece na zona de rebaixamento.
Sem pressão
O torcedor do Criciúma, acostumado à pressão que o time faz nos primeiros 15 minutos nas partidas em casa, teve que se acostumar com outra situação. Bem postado na defesa, o Braga não passou sufoco e foi quem criou as primeiras chances claras de gol. Aos dez, Fernando Gabriel cruzou da esquerda e Cesinha se atirou para cabecear para o chão. Michel Alves fez grande defesa.
Sete minutos mais tarde, novamente a bola parada do Massa Bruta levou perigo. Fernando Gabriel cobrou escanteio, Lincom desviou na primeira trave e Cesinha cabeceou para fora. O lance acordou o time da casa, que respondeu com Lucca, três minutos depois. Zé Carlos tocou para o camisa 11, que passou pela zaga e parou em Gilvan.
A partir dos 20 minutos, o jogo passou a ter o Criciúma com mais posse de bola, tentando furar o bloqueio defensivo do Massa Bruta, montado com com três zagueiros e dois volantes, além de Robertinho, homem de marcação, improvisado na lateral-direita. Já o Braga apostava nos contra-ataques puxados por Léo Jaime e Cesinha, além das bolas paradas cobradas por Fernando Gabriel.
E com a marcação ajustada, o Tigre de Santa Catarina teria duas opções para escapar do bloqueio de Wagner Benazzi: bolas paradas ou arriscar de fora da área. E foi com a segunda opção que abriu o placar, aos 32. Após boa trama, a zaga bragantina afastou parcialmente o perigo. Kléber pegou o rebote e bateu firme da intermediária, sem chances para Gilvan.
E depois de tirar a pressão de abrir o placar das costas, o Tigre se soltou em campo e quase marcou o segundo aos 39, em um belo chute de Ezequiel, que contou com leve desvio de Gilvan antes de explodir no travessão.
Atrás no placar, o Bragantino não mudou de postura e continuou marcando a partir do meio campo, muitas vezes, apenas com Lincom no campo de ataque.
Gol relâmpago
Na segunda etapa, logo aos três minutos, Zé Carlos foi derrubado por Astorga próximo à entrada da área. Lucca cobrou com perfeição e aumentou a vantagem dos donos da casa.
Benazzi tentou recolocar o Bragantino no jogo com o meia Matheus no lugar do zagueiro Walter. A substituição deixou o Massa Bruta mais vulnerável e Zé Carlos quase aproveitou aos 15, quando ficou cara a cara com Gilvan. Mas, ao tentar driblar o goleiro, perdeu a bola.
Aos 20, Acleisson cobrou falta com força e contou com um desvio na barreira para diminuir o placar para os visitantes. Nos minutos seguintes, o Bragantino tentou aproveitar o bom momento e por duas vezes levou perigo, novamente, em levantamentos na área.
Aos 20, Acleisson cobrou falta com força e contou com um desvio na barreira para diminuir o placar para os visitantes. Nos minutos seguintes, o Bragantino tentou aproveitar o bom momento e por duas vezes levou perigo, novamente, em levantamentos na área.
O empate veio 11 minutos depois. O veloz Léo Jaime recebeu na grande área, se livrou da marcação e bateu cruzado para marcar o segundo do Braga. Com a igualdade no placar, o Criciúma tentou partir para cima, mas, com pressa, passou a errar muitos passes. Aos 38, Lincom recebeu livre na grande área e bateu de primeira para mais uma grande defesa de Michel Alves.
Gol e muita confusão
Os minutos finais foram de muita tensão. Aos 42, depois de bate-rebate na área, Zé Carlos completou para gol. O goleiro Gilvan, próximo à linha, tirou com o pé. Em um primeiro momento, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá não deu o gol. Alguns segundos depois, o auxiliar Marco Pessanha sinalizou para Sá e correu para o meio campo, indicando que a bola havia entrado.
Com a confirmação do gol, os jogadores do Bragantino foram para cima de Sá e Pessanha. O jogo foi reiniciado nove minutos depois. E depois de algumas tentativas frustradas de ataque das duas equipes, o jogo terminou 3 a 2 mesmo. O técnico do Criciúma, Paulo Comelli, comemorou a vitória e destacou a luta dos atletas para buscar o resultado.
- Acho que é o quarto jogo assim de pura emoção. Hoje começamos bem, jogo tranquilo, aí veio o empate e fomos buscar o resultado. Acho que isso é fruto desse pessoal ter garra, determinação. Merecemos a vitória
O auxiliar-técnico do Bragantino, Darcy Marques, reclamou da arbitragem.
- Não sei se a bola entrou no terceiro gol, mas esse bandeirinha desde o primeiro tempo vinha marcando coisa que não acontecia.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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