Zizao dificilmente será utilizado em jogos oficiais do Corinthians, mas a chegada dele ao clube causou muito barulho. Nesta terça-feira, véspera da partida contra o Grêmio Catanduvense, pelo Campeonato Paulista, o técnico Tite teve de responder uma série de perguntas sobre o reforço oriental do Timão. Encabulado em alguns momentos, o treinador admitiu que conhece pouco sobre o jogador e até se confundiu com o nome dele.
No início da coletiva, várias perguntas foram feitas pelos jornalistas com o chinês sendo chamado de Chen, primeiro nome dele. Entretanto, algum tempo depois, um dos repórteres citou o chinês como Zizao, como o Corinthians divulgou pela manhã. Motivo para confundir o treinador.
– Quem? – respondeu o comandante, sem entender.
O Corinthians, aliás, lançou uma campanha em seu site oficial para escolher qual nome o jogador terá gravado na parte de trás da camisa. As opções são: Chen, Zizao, Zizão e Cheng. Por enquanto, a primeira delas vence com mais de 40% dos votos.
Tite teve pouco contato com sua mais nova opção no elenco. O jogador passou boa parte do dia fazendo uma bateria de exames físicos no CT Joaquim Grava e sequer apareceu no gramado. Não há previsão para que ele possa iniciar as atividades com bola.
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– Eu só falei “nice to meet you” ("Prazer em conhecer", em inglês). Ele respondeu “nice to meet you too” com um sorriso. Dizem que a linguagem da bola é universal. O gesto vai valer mais do que qualquer outra coisa. Daqui a pouco vou ter de arrumar um tradutor (risos) – brincou o técnico.
Para ser contratado pelo Corinthians, Zizao foi observado pelo departamento de futebol e pela comissão técnica. Tite, porém, reconhece que não sabe muita coisa sobre o jogador e prefere aguardar os primeiros treinos antes de fazer qualquer análise sobre o potencial dele.
– A resposta não vai vir em vídeos, mas, sim, dentro de campo. Vamos deixá-lo passar por um recondicionamento porque ele estava há algum tempo sem trabalhar dentro de campo. Aí vou poder responder com precisão.
Tite acredita que o estilo de jogo do futebol brasileiro possa ser uma dificuldade a ser encarada pelo chinês. Segundo o treinador, ele terá de se adaptar a uma maneira mais cadenciada de atuar.
– Chinês e japonês o que mais têm é velocidade. Aqui o jogo é bastante pensado. Às vezes, o garoto da base vai para o profissional e sente um pouco porque o jogo é mais pensado, precisa segurar a bola. Talvez, esse jogo assim possa ser um obstáculo.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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