Com direito a dois gols de pênalti, o ABC fez o dever de casa sobre o
Guarani na noite desta sexta-feira, no Frasqueirão, em Natal, pela 26ª rodada
da Série B do Campeonato Brasileiro. Adriano Pardal, Pedro Silva e Diego
Clementino marcaram no segundo tempo e garantiram a vitória potiguar por 3 a 1.
Ronaldo, também de pênalti, descontou para os campineiros, já nos acréscimos. O
resultado faz o ABC respirar na luta contra o rebaixamento e enterra o sonho
bugrino de brigar pelo G-4 na reta final.
Apesar do placar elástico, a arbitragem do goiano Eduardo Tomaz de
Aquino Valadão teve atuação contestada. Dos dois pênaltis para o ABC, um – o
primeiro – foi duvidoso. Por outro lado, Valadão deixou de assinalar uma
penalidade clara a favor do Guarani, também na etapa final, em cima de Ronaldo,
quando o ABC ganhava de 1 a 0. Nos outros dois pênaltis, ele acertou. Erros da
arbitragem à parte, o ABC foi superior e mereceu o triunfo. O Bugre sentiu a
ausência de cinco titulares e voltou a perder após dois jogos.
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A vitória leva o ABC para os 32 pontos, na 12ª colocação, mas corre o
risco de perder duas posições no complemento da rodada, no sábado, para Boa
Esporte e ASA. O importante, no entanto, é que o time abriu sete pontos de
vantagem para o Guaratinguetá, que abre o Z-4. O Guarani, por sua vez, ficou
estacionado no 11º lugar, com 35 pontos, a nove do São Caetano, o quarto
colocado, deixando a tarefa de tentar o acesso praticamente impossível. A
diferença ainda pode aumentar no sábado, quando o Azulão encara o CRB, em casa.
O Guarani tem mais um potiguar pela frente. No outro sábado, dia 29,
encara o América-RN, às 16h (de Brasília), no Brinco. O ABC volta a campo na
próxima terça-feira, quando recebe o ASA, às 19h30 (de Brasília), novamente no
Frasqueirão.
Jogadores do ABC comemoram gol de Pedro
Silva no Frasqueirão (Foto: Frankie Marcone / Futura Press)
ABC cria
as melhores chances em primeiro tempo fraco tecnicamente
O Guarani entrou em campo sem cinco titulares (Emerson, Fernando, Jackson, Fumagalli e Schwenck). Não bastasse isso, perdeu mais um jogador importante logo no início. Rafael Oliveira sentiu lesão muscular e deixou o campo aos 11 minutos para a entrada de Ronaldo.
O Guarani entrou em campo sem cinco titulares (Emerson, Fernando, Jackson, Fumagalli e Schwenck). Não bastasse isso, perdeu mais um jogador importante logo no início. Rafael Oliveira sentiu lesão muscular e deixou o campo aos 11 minutos para a entrada de Ronaldo.
O ABC soube aproveitar os desfalques do Bugre e teve as melhores
oportunidades em um primeiro tempo fraco tecnicamente, no qual os erros
predominaram sobre os acertos. Exemplo disso foram as chances criadas com muito
esforço e desperdiçadas sem capricho.
Na primeira delas, Walter Minhoca bateu falta colocada, a bola passou no
meio da barreira e saiu perto da trave esquerda. O principal lance saiu aos 25
minutos. Ederson recebeu belo passe de Cascata, na medida. Ele ainda esperou a
bola quicar e, na frente de Juliano, isolou.
Renatinho também tentou de longe, mas o goleiro bugrino foi buscar no
canto. Do lado do Guarani, as investidas ofensivas eram raras, fruto da falta
de criatividade no meio. Nas poucas vezes em que chegou, o Alviverde campineiro
pecou nas finalizações.
Primeiro, Ronaldo subiu livre na área, mas cabeceou fraco, praticamente
recuado para Andrey. Na última oportunidade da etapa inicial, a bola sobrou
limpa para Danilo Sacramento, na entrada da área. O meia pegou de primeira, mas
mandou para fora.
Três
pênaltis e quatro gols no segundo tempo
O segundo tempo começou equilibrado. O Guarani acertou a marcação e assustou em um arremate à distância de Willian Favoni. Andrey se atrapalhou com a bola, mas conseguiu espalmar. O ABC respondeu com Adriano Pardal, que completou cruzamento da direita. A bola subiu muito e saiu por cima. Mas o equilíbrio durou pouco.
O segundo tempo começou equilibrado. O Guarani acertou a marcação e assustou em um arremate à distância de Willian Favoni. Andrey se atrapalhou com a bola, mas conseguiu espalmar. O ABC respondeu com Adriano Pardal, que completou cruzamento da direita. A bola subiu muito e saiu por cima. Mas o equilíbrio durou pouco.
Em um lance polêmico, o ABC saiu na frente. Pedro Silva fez fila pela
direita, passou por dois marcadores e invadiu a área. Quando estava deixando
para trás Neto também, caiu com o contato do zagueiro. O árbitro assinalou
penalidade máxima.
A cobrança ficou a cargo de Adriano Pardal, que converteu com categoria,
deslocando Juliano e colocando no canto direito do goleiro, que pulou para a
esquerda: 1 a 0 para o ABC, aos nove minutos. Na sequência, foi a vez do
Guarani reclamar de pênalti. Ronaldo foi puxado por Guto, mas a arbitragem
mandou o jogo seguir.
Em desvantagem, Vadão tentou reagir com as entradas de Medina e Clebinho
nos lugares de Bruno Neves e Júnior Negrão, respectivamente. Das mudanças, quem
mais surtiu efeito foi Clebinho. Aos 19 minutos, ele arriscou de longe, a bola
desviou na defesa e obrigou Andrey a se esticar todo para evitar o empate. Mas
uma possível reação do Guarani foi por água abaixo aos 21 minutos, quando
Ronaldo subiu com o braço esticado e tocou com a mão na bola dentro da área:
mais um pênalti para o ABC, agora incontestável.
Desta vez, quem assumiu a responsabilidade foi Pedro Silva, que cobrou
no meio do gol. Juliano arriscou, caiu para a esquerda e só viu a bola balançar
as redes: 2 a 0 ABC. Depois, o ABC passou a administrar o resultado e ainda
encontrou tempo para ampliar com Diego Clementino, após passe de calcanhar de
Raul, aos 38 minutos.
Já nos acréscimos, quando não se esperava mais nada da partida, Ronaldo
se chocou com Bileu e o árbitro marcou pênalti. O próprio atacante partiu para
a cobrança e fez o gol de honra do Bugre, aos 47 minutos. Mas já era tarde.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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