'Dirigentes do Palmeiras pipocam para torcedor', diz Luxemburgo Para o treinador do Grêmio, influência da torcida é uma das raízes dos problemas do clube. E ausência de 'casa' também contribui para a crise, diz



Atual técnico do Grêmio, Vanderlei Luxemburgo tem uma identificação muito grande com o Palmeiras. O treinador teve quatro passagens pelo clube paulista, com títulos marcantes, como o Paulista de 1993, que encerrou um jejum de 18 anos do clube, além do bicampeonato Brasileiro em 93 e 94. Com toda a sua experiência nas alamedas palestrinas, Luxemburgo diz que um dos grandes problemas atuais do clube, que não consegue reagir no Brasileiro, ocupando a 19ª colocação, com 20 pontos, é político.
- A parte política do clube é muito complicada. Chegou a acontecer de a polícia querer me botar em um caminho diferente no aeroporto porque torcedores queriam me bater. Isso eu não posso permitir. Tem que expulsar os torcedores dali. E não eu. A torcida do Palmeiras tem uma influência muito grande dentro do time. Estou falando do que eu vi. E os dirigentes pipocam para o torcedor - disparou Luxemburgo no programa “Bem, Amigos!”.
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Outro fator importante para a má fase alviverde, de acordo com o técnico, é o fato do clube estar "sem casa", com as obras no Palestra Itália, que só será reaberto em 2013.
- Acho que um dos maiores problemas que tem o Palmeiras é casa. Ninguém vai na minha casa, abre minha geladeira e toma uma cerveja sem pedir licença. E o Palmeiras ficou sem casa. E isso em um campeonato tão duro como o Brasileiro é muito complicado. Porque na sua casa você é respeitado pelos adversários. No Atlético-MG eu passei um problema lá, nós jogávamos sei lá como é que é, em Sete Lagoas. O torcedor que vai a Sete Laogas (...) não abraça o time, não incentiva. E o Palestra (Itália) é forte. É difícil ganhar no Palestra  - analisou.      




 Varjota   Esportes - Ce.         /              Globoesporte

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