Demitido em julho, Gersinho cobra R$ 350 mil do Guarani na Justiça Auxiliar-técnico reclama de atraso no pagamento de verbas rescisórias após sua saída do Brinco de Ouro. Bugre ainda não foi informado da intimação


Gersinho não é mais funcionário do Guarani: está
afastado desde julho (Foto: Reprodução / EPTV)
Campeão brasileiro como jogador em 1978. Vice da Série B como auxiliar-técnico em 2009. A história de Gersinho no Guarani é repleta de bons momentos, dentro e fora do campo. Mas a relação pode azedar de vez nos próximos dias. Afastado pelo clube desde o final de junho por problemas de saúde, o braço direito do técnico Oswaldo Alvarez entrou com uma ação trabalhista na 4ª Vara do Trabalho de Campinas, cobrando o pagamento de verbas rescisórias após sua saída do clube. Os valores variam de R$ 350 mil a R$ 530 mil.
O processo foi registrado no dia 14 de setembro, mas o Guarani ainda não recebeu a intimação, o que deve acontecer em breve. A partir do momento que for informado, o clube deve apresentar sua defesa e formalizar uma proposta de acordo.
Procurado pelo GLOBOESPORTE.COM, Gersinho disse que não podia falar muito ao celular, já que ainda se recupera de problemas de saúde - ele teve um ataque no dia 29 de junho, antes da partida contra o América-RN, e desde então não trabalha mais pelo Bugre em treinos ou jogos oficiais. Seu afastamento oficial aconteceu no início de julho, por meio de nota oficial (veja mais abaixo)
Gersinho não participa de treinos do Bugre desde o final do mês de junho (Foto: Reprodução / EPTV)
A explicação coube ao seu advogado, Eduardo Berol da Costa, que informou que seu cliente foi dispensado pela diretoria do Guarani para cuidar de sua saída, mas não recebeu pela rescisão de contrato - o que deveria ter acontecido dez dias depois, ou seja, no início da segunda quinzena de julho. Costa acredita que o Bugre não fez o pagamento por viver uma grave crise financeira - chegou a dever sete meses de salários no final de 2011.
- Essa demissão foi feita para que ele cuidasse da saúde. Não seria interesse de ninguém que ele abandonasse o clube, muito menos o dele. O clube optou por essa saída para que ele se tratasse, mas não arcou com o pagamento necessário. A gente confia na diretoria, mas, caso as dívidas não sejam quitadas, temos que tomar nossas providências. Tão logo o Guarani tenha condições de fazer o pagamento, vai efetuá-lo - disse o advogado.
A diretoria bugrina não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Procurado pela reportagem durante a noite desta terça-feira, o presidente Marcelo Mingone não foi encontrado.
O caso
Sem especificar o problema de saúde que o funcionário teve, o Guarani divulgou no dia 3 de julho uma nota oficial em seu site para explicar o afastamento de Gersinho. O auxiliar-técnico se sentiu mal antes da partida contra o América-RN, em Goianinha, e sequer foi ao estádio, ficando na concentração do Bugre, em Natal.
A expectativa era que Gersinho retornasse ao clube em 60 dias, prazo que expirou no início de setembro. Questionado sobre o seu braço direito, Vadão disse que ele ainda estava em repouso, sem data para retornar às funções normais.
Vadão e Gersinho trabalham juntos desde meados dos anos 90 (Foto: Reprodução / EPTV) 





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