A sequência de resultados negativos do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro
somada às divergências do presidente Gilvan de Pinho Tavares com o técnicoCelso Roth fora de campo nas últimas semanas aumentaram o risco de demissão do
treinador. Ainda mais agora, após a derrota para o São Paulo,
neste domingo, por 1 a 0. Porém, o comandante descartou a
possibilidade de pedir para sair do clube.
Roth explicou que a decisão só deve ser tomada quando os atletas não
correspondem aos comandos do técnico dentro do campo. Segundo ele, os jogadores
do Cruzeiro ainda estão cumprindo bem as funções táticas determinadas nos
treinamentos.
- O treinador tem que continuar o trabalho enquanto os jogadores derem
retorno. Os jogadores correram e taticamente foram muito bem. Enquanto tivermos
o retorno dos jogadores, seguiremos o trabalho. Temos o trabalho da direção,
ela decide, eu falo por mim. Temos o livre-arbítrio dos dois lados para que as
coisas aconteçam dentro da normalidade.
Embora tenha ressaltado que a diretoria tem liberdade para tomar suas
decisões, Roth justificou que a instabilidade da equipe no campeonato ocorre
por conta do alto número de lesionados e suspensos a cada partida, e não por
trabalho equivocado da comissão técnica.
- O trabalho está sendo feito. Hoje o time jogou em um esquema
praticamente encaminhado, que só não funciona mais porque tivemos, além das
lesões, sete jogadores fora. Convicção no trabalho nós temos, espero que a
direção também tenha.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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