O empate sem gols com a Ponte Preta no Moisés Lucarelli (veja os lances no vídeo ao lado), em Campinas (SP),
incomodou Juninho
Pernambucano. Mas a partida em si, com poucos lances polêmicos,
não foi o motivo da revolta do meia. O Reizinho, que em agosto já haviademonstrado irritação com a atual fase da arbitragem brasileira, voltou a ficar na bronca com
os juízes do país pela sequência de pequenos erros cometidos.
- Esse é o Campeonato Brasileiro. Enquanto os árbitros entenderem e
pensarem que são mais importantes que o futebol em si, vai continuar assim. Não
é que os árbitros são ruins, é que é um momento de cinema para eles. É a hora
de aparecer, um momento de mostrar autoridade. Nenhum é profissional na arbitragem,
todos têm emprego, então na segunda-feira é o momento da alegria, talvez seja
isso. Até a bola é mais importante que o árbitro, porque sem a bola a gente não
joga, sem o árbitro, sim - criticou, em entrevista à Rádio Globo.
O Fluminense foi ajudado ontem com um pênalti não
marcado. Vai ser assim até o fim, aqueles que tiverem a felicidade de não
errarem contra ele, talvez cheguem"
Juninho, ao criticar a arbitragem nacional
Juninho admite que a pressão dos jogadores sobre os árbitros colabora
para os erros, mas vê a situação como inevitável. Ele lembrou o pênalti não
marcado contra o Fluminense, na vitória por 2 a 1 sobre o Náutico, para dizer
que os times menos prejudicados vão brigar pelo título.
- Acho que falta um pouquinho de humildade para todos, acaba todo mundo
reclamando muito. Eu reconheço que a gente faz muita pressão, mas se você não
faz de um lado, o adversário também faz. O Fluminense foi ajudado ontem com um
pênalti não marcado (assista aqui).
Vai ser assim até o fim, aqueles que tiverem a felicidade de não errarem contra
ele, talvez cheguem - opinou.
Reclamação
sobre auxiliar é irônica
No 0 a 0 em Campinas, a Ponte Preta é quem reclamou de um pênalti não
marcado de Renato Silva sobre Rildo, aos 21 do segundo tempo. Já Juninho ficou
na bronca com um dos assistentes, que não indicou falta para o juiz num lance
no fim da partida.
- O pior é o bandeirinha. Ele teve um ataque ali, acho que passou mal e
não tomou remédio. Deve ter sido alguma coisa assim, aí ele se arrependeu de
marcar a falta.
O técnico Marcelo Oliveira seguiu a mesma linha.
- É um assunto sempre debatido, precisa de profissionalização. Hoje, o
árbitro foi confuso, apesar de não ter influenciado diretamente no resultado.
Deu cartões desnecessários no início, era um jogo morno que ele acabou
incomodando os jogadores. Acho que se perdeu.
Com o empate, o Vasco foi a 44 pontos, segue firme no G-4, mas vê a
distância para o líder Fluminense aumentar, agora para 12 pontos. Na próxima
rodada, o time recebe o Figueirense no sábado, em São Januário.
Juninho cita erro a favor do Flu para criticar arbitragem nacional
(Foto: Gustavo Magnusson / Agência Estado)
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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