Gilson Kleina está livre para dirigir o Palmeiras
(Foto: Carlos Velardi / EPTV)
(Foto: Carlos Velardi / EPTV)
O Palmeiras recebeu uma boa notícia no início da tarde desta quarta-feira:
Gilson Kleina está liberado para comandar o time nesta reta final do Brasileiro
pela fuga da Série B. O treinador, que estava à frente da Ponte Preta, se
reuniu com o presidente do clube de Campinas, Márcio Della Volpe, no escritório
dele, e acertou sua despedida da Macaca. Depois da conversa, Kleina ligou para
o presidente do Verdão, Arnaldo Tirone, e confirmou que vai dirigir o time. Ele
deve se juntar ao grupo palmeirense, que está concentrado em Itu, ainda esta
noite ou no máximo nesta quinta pela manhã. A estreia dele à frente do
Alviverde deve ser contra o Figueirense, neste sábado, em Florianópolis.
O contato do Palmeiras com Kleina foi feito na noite da última
terça-feira. O clube propôs um contrato até o fim de 2013, com um salário
na casa dos R$ 300 mil, e não se opôs em pagar a multa rescisória de Kleina,
que tinha vínculo com a Ponte até o fim deste ano. Mesmo que o Palmeiras caia,
o comandante terá sequência no clube, dirigindo o time na Libertadores e na
Série B do Brasileiro.
A Macaca não gostou de ter o seu técnico assediado diretamente pelo
Palmeiras e se esforçou para tentar manter o comandante, mas não teve sucesso.
Agora, a busca é por um novo nome para dirigir a Ponte.
- Fizemos de tudo para que o Kleina permanecesse conosco, mas não teve
como mesmo - lamentou Ocimar Bolicenho, executivo de futebol da Ponte.
Gilson Kleina chegou ao Moisés Lucarelli em dezembro de 2010 para
iniciar a montagem do elenco de 2011. Durante esse período, conquistou o acesso
à elite nacional, levou a Ponte às quartas de final do Paulista de 2011 e às
semifinais do Paulista de 2012, além das oitavas de final da Copa do Brasil na
atual temporada. Foram 115 jogos, com 48 vitórias, 32 empates e 35 derrotas.
Foi o técnico com mais partidas consecutivas à frente da Macaca nos últimos 15
anos.
Antes de Kleina, o Palmeiras havia conversado essa semana com Paulo
Roberto Falcão, mas o valor salarial pedido pelo treinador foi considerado alto
demais, e não houve acerto. Adilson Batista passou a ganhar força, por ter sido
indicado por Luiz Felipe Scolari, técnico anterior, mas a diretoria preferiu
procurar Kleina antes de tentar Adilson.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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