Falcão ficou três jogos sem marcar no Grand Prix de futsal, em Manaus, na semana passada. O jejum foi encerrado justamente na decisão contra a Rússia, vencida pelo Brasil por 2 a 1 com um gol do craque na prorrogação. Ele garantiu o triunfo da seleção e desabafou na comemoração junto à câmera atrás do gol: "O meu brilho ninguém tira, tem que me respeitar".
O desabafo era direcionado ao técnico Marcos Sorato, que o deixou no banco durante boa parte da final e também de outros jogos anteriores. Em entrevista ao "SporTV News", Falcão falou sobre o que aconteceu.
- Ele é o treinador e realmente decide. Decide certo, decide errado... Se ele achou, por opção, me deixar no banco durante a partida, respeito, mas não aceito. Não aceito pela história, por tudo que conquistei e por todo mundo estar jogando mal e você ser o culpado. Se eu estou mal, se dou contra-ataque, se perco gol, e todo mundo está jogando bem, criando as jogadas, eu vou aceitar e ficar quieto. O problema é que estava todo mundo mal naquela partida e eu fui o alvo, foi direcionado para mim - disse o jogador do Santos.
Falcão disse que não conversou com o técnico depois do Grand Prix e fez uma avaliação sobre seu papel no time brasileiro.
- Isso tudo me fez repensar por alguns momentos, hoje, quatro dias depois, estou mais tranquilo quanto a isso. Eu não quero ir para a seleção por ser o Falcão, pelo que eu fiz. Quero ir pelo que estou fazendo - declarou.
A Confederação Brasileira de Futsal proibiu Marcos Sorato de falar sobre o assunto. No site da CBFS, o calendário aponta um desafio internacional da seleção para o fim de novembro, com adversário a definir. Pode ser o próximo encontro de Falcão e Sorato.
Globoesporte.com / Varjota Esportes.
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