Ricardo Teixeira ´A escolha foi técnica´

Em visita a Fortaleza, o presidente do COL disse que Fortaleza virou protagonista da Copa 2014 por méritos

O fato de a Capital cearense receber dois jogos do Brasil na Copa de 2014 e pelo menos três partidas da Copa das Confederações, em 2013 (um deles sendo uma semifinal) foi explicado pelo presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) do evento, Ricardo Teixeira, como o reconhecimento do bom trabalho feito pelo governo do Estado. Ontem ele visitou as obras da Arena Castelão.

"A escolha foi técnica e não política. Mérito do Ceará. Fizeram o dever de casa. Tem o estádio mais adiantado, o Governo Estadual mostra um esforço efetivo na organização do evento. Nós somente reconhecemos este trabalho. Parabenizamos o governador Cid Gomes e o secretário Ferruccio Feitosa pelo empenho", ressaltou.

Questionado sobre um possível problema de mobilidade urbana na Capital cearense, ele mostra otimismo. "Temos um departamento que cuida da fiscalização dessas obras, mas não se trata de um problema apenas em Fortaleza, mas da mobilidade no Brasil todo. Tenho certeza de que agora, isso será mais observado, porque há poucos dias foi dado o pontapé inicial da Copa 2014. Agora já sabemos o que cada cidade vai receber, em quais datas. Daqui por diante muita coisa vai ser tocada. Os aeroportos, por exemplo, já estão sendo preparados para parte deles serem privatizados. Eu não tenho preocupação quanto a isso, porque percebemos um apoio enorme do Governo Federal", disse Teixeira.

Brasileirão
O presidente da CBF também falou sobre a dificuldade de conciliar o calendário da Seleção com o dos clubes brasileiros. "Nós melhoramos isso nessa convocação de hoje (ontem), quando o Mano Menezes entendeu que não seria o momento de convocar atletas que disputam a reta final do Brasileirão. Mas isso é como um lençol curto. Temos que respeitar as datas Fifa até 2018 e temos que preparar a Seleção para a Copa. O povo brasileiro exige que a Seleção ganhe e a imprensa critica o Mano porque o time empata ou perde. E aí, os clubes não querem liberar os jogadores". 

  
 DN  /  Varjota  Esportes.

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