Técnico do Avaí sobre a ausência de Cléber Santana: 'ele é insubstituível' Hemerson Maria também deu crédito ao São Caetano pela derrota do Leão: 'Eles tem um meio de campo habilidoso, envolvente. Isso fez a diferença.'



Sem o 'maestro' em campo, lesionado, o Avaí não conseguiu os três pontos na partida deste sábado. Após mais uma derrota fora de casa, desta vez para o São Caetano por 2 a 1, no Anacleto Campanella, o Leão deixou escapar a chance de colar no G-4. Assim, o time catarinense termina a 21ª rodada na oitava colocação, com 33 pontos, a cinco do Joinville — quarto colocado. Sobre as dificuldades encontradas longe da Ressacada, Hemerson Maria deu crédito ao meio de campo "habilidoso e envolvente' da equipe paulista. O treinador também acusou o golpe sofrido com a ausência de Cleber Santana.

— Cleber é insubstituível. Fora ele, tem o Zé do Criciúma que desequilibra. Mas, na minha opinião, (o Cleber) é o melhor da Série B.

O comandante avaiano, ao final da partida em São Caetano do Sul, falou à rádio CBN/Diário sobre os detalhes do confronto. O treinador azurra explicou suas substituições, a dificuldade de jogar sem Cleber Santana e o desempenho de Ricardo Jesus, assim como o que espera dele para o resto do campeonato. Maria ainda falou sobre o bom desempenho do rival, e a necessidade de aproveitar a partida da próxima terça, na Ressacada.
— Primeiro tempo foi aberto para as duas equipes. O São Caetano teve um pouco mais oportunidades claras. No segundo, corrigimos e demos uma equilibrada. Mas não foi suficiente para chegar ao gol de empate. Eles tem um meio de campo habilidoso, envolvente. Isso fez a diferença.
Maria comentou as mudanças que fez durante o jogo em São Caetano do Sul. O treinador colocou Pirão no lugar de Nenê Bonilha, segundo ele, para dar mais liberdade para Julinho atuar no meio. O comandante ainda lançou três atacantes no final da partida, mas nenhuma das alterações rendeu positivamente ao Leão, como esperado pelo treinador.

— Tentei (com o Pirão), colocar o Julinho mais à frente com Pirão para forçar o lado esquerdo. Julinho fazendo um pouco o meio, com mais liberdade. Mas não surtiu efeito. Tinha a opção de três atacantes, mas a equipe não conseguiu chegar com frequência e eles ainda vinham nos contra-ataques.
Sobre Ricardo Juses, recém-contratado e esperança de gols para a Série B, Hemerson Maria espera muito do jogador. O treinador avaiano isenta atacantes da falta de gols, pois a dificuldade na criação impossibilitou uma melhor partida dos atacantes. Sem Cleber Santana, suspenso, a equipe catarinense não conseguiu encontrar alguém para suprir a carência do 'maestro'.

— Ele tem que ser municiado. A bola não chegou. Tivemos problemas na criação, não criamos muita coisa pela lateral. A tendência é que ele melhore, não é atoa que fez 19 gols ano passado.
Hemerson Maria fala sobre a derrota para o São Caetano (Foto: Savio Hermano/Globoesporte.com)
Sobre a dificuldade de conseguir resultados positivos fora de casa, Maria disse que é uma das características da Série B. Com 11 jogos longe de Florianópolis, o Leão conquistou apenas duas vitórias: foram, ainda, três empates e seis derrotas. Por isso, o treinador quer aproveitar a Ressacada, na próxima terça, às 19h30min, para voltar a vencer.
— As equipes estão fazendo valer o mando de campo. Temos que fazer o possível para não sair atrás. Na maioria, saímos perdendo e, aí, ficamos expostos ao contragolpe. Temos que arranjar uma maneira consistente de jogar fora, mas não conseguimos hoje. Agora é voltar a Florianópolis, reunir e terça brigar contra o América-RN e tentar se aproxima do G-4 novamente — finalizou. 

 Varjota Esportes - Ce.          /       Globoesporte
 

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