Na tarde desta quinta-feira (14), o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou recurso da Procuradoria da Segunda Comissão Disciplinar e puniu o Fortaleza com a perda de dois mandos de campo e ainda multa de R$ 5 mil, pelo arremesso de objeto no gramado, durante a partida entre Fortaleza e Oeste, pelas quartas-de-final da Série C do Campeonato Brasileiro de 2012.
No dia 19 de fevereiro, o clube foi julgado em primeira instância e acabou absolvido. Isso motivou recurso da Procuradoria. Com o resultado no Pleno do STJD, o Tricolor do Pici terá que cumprir a pena nos seus dois primeiros jogos na Terceirona deste ano.
Entenda o caso
Pelas quartas-de-final da Série C do ano passado, em dia 11 de novembro, torcedores leoninos acabaram depredando o Estádio Presidente Vargas durante e após a partida Fortelaza x Oeste, que resultou na vitória do time paulista, por 3 a 1, e eliminou o clube cearense da competição. Contudo, na súmula da partida, o árbitro relatou apenas que uma garrafa de água mineral foi arremessada ao campo e, assim, o Leão do Pici acabou respondendo pelo fato.
O Fortaleza foi julgado com base no artigo 213, inciso III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz que “deixar de tomar providências capazes de reprimir e prevenir o lançamento de objetos no campo”. A pena poderia chegar a R$ 100 mil de multa.
O Fortaleza foi julgado com base no artigo 213, inciso III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz que “deixar de tomar providências capazes de reprimir e prevenir o lançamento de objetos no campo”. A pena poderia chegar a R$ 100 mil de multa.
Como foi o julgamento
Antes da leitura do relatório, o advogado Paulo Rubens, do Fortaleza, apresentou uma série de documentos, incluindo boletins de ocorrência com nomes dos torcedores que foram identificados pelo clube e encaminhados à delegacia, como prova de defesa do clube cearense.
No entanto, o procurador William Figueiredo confirmou denúncia no § 1º do artigo 213 do CBJD, que prevê também a perda de mando de campo ao clube, destacando a falta de segurança na partida. Segundo ele, os documentos provam que apenas apenas uma pessoa foi detida.
A defesa ao Fortaleza insistiu que, em resposta, que o clube tomou todas as medidas preventivas.
O procurador Paulo Schmitt afirmou que faltou uma descrição com riqueza de detalhes do ocorrido. Já o relator Ronaldo Botelho Piacente ressaltou que os documentos apresentados pela defesa, inclusive o BO não diziam respeito ao arremesso da garrafa de água mineral em campo e nem ao seu infrator.
Todos os os outros auditores votaram pela punição, mundando apenas os valores da multa e a quantidade de mandos de campo, precisando ser feito um ajuste para a punição.
A defesa ao Fortaleza insistiu que, em resposta, que o clube tomou todas as medidas preventivas.
O procurador Paulo Schmitt afirmou que faltou uma descrição com riqueza de detalhes do ocorrido. Já o relator Ronaldo Botelho Piacente ressaltou que os documentos apresentados pela defesa, inclusive o BO não diziam respeito ao arremesso da garrafa de água mineral em campo e nem ao seu infrator.
Todos os os outros auditores votaram pela punição, mundando apenas os valores da multa e a quantidade de mandos de campo, precisando ser feito um ajuste para a punição.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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