O Santa Cruz recuperou a vice-liderança do segundo turno do Campeonato Pernambucano, ao derrotar o Central, na noite desta segunda-feira, no estádio do Arruda, no jogo que fechou a quinta rodada da competição. A vitória por 2 a 0 leva o Tricolor aos mesmos 12 pontos do líder Náutico, que possui uma grande vantagem no saldo de gols (16 a 5).
O grande destaque do jogo foi o meia Jefferson Maranhão, que ganhou mais uma oportunidade de começar jogando e soube aproveitar. Ele marcou os dois gols que garantiram a vitória, ainda no primeiro tempo.
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O meia Natan, que saiu lesionado na metade da segunda etapa, voltou a fazer uma boa partida e foi o principal articulador das ações ofensivas do time comandado por Marcelo Martelotte.
Na próxima rodada, o Tricolor recebe o Chã Grande, no Arruda, na próxima quinta-feira. O Central, que com a derrota caiu para a vice-lanterna e já começa a focar na luta contra o rebaixamento, volta a campo um dia antes, em Caruaru, diante do Serra Talhada, que ocupa a sexta posição na tabela da competição.
Maranhão desencanta no primeiro tempo
Nos primeiros minutos de jogo, até parecia que o Central era quem atuava em casa. Enquanto o Santa Cruz jogava de forma sonolenta, errando passes na frente da sua área e aceitando o toque de bola adversário, a Patativa aproveitava e se mantinha mais no campo de ataque. Em uma dessas investidas, aos 3 minutos, André Tavares arriscou de fora da área, mas mandou longe da meta de Tiago Cardoso.
Aos 7 minutos, Luciano Sorriso tabelou com Natan e recebeu livre na direita. O volante cruzou para Danilo Santos, no primeiro pau, e o atacante desviou de cabeça, para Dênis Marques, que estava sem marcação, no segundo pau. O artilheiro tricolor tentou um voleio e mandou a bola um pouco alta, raspando o travessão de Rodrigão. O lance fez o time da casa acordar. Nos minutos seguintes, o Tricolor se manteve no campo de ataque, mas tentou chegar ao gol em cruzamentos na área, sem sucesso.
Logo o Central voltou a equilibrar. Aos 12, Luís Fernando chutou de longe, mas a bola foi para fora. Dois minutos depois, Tallys lançou para André Tavares, que escorou de cabeça para André Nunes. O camisa 9 do Alvinegro chegou na corrida e bateu de primeira, obrigando Tiago Cardoso a espalmar para escanteio. Quando o Central parecia melhor em campo, o Santa Cruz abriu o marcador. Aos 18, Luciano Sorriso pegou uma sobra de bola e viu Jefferson Maranhão penetrando livre pela esquerda. O lançamento saiu na medida e o camisa 11 matou bem a bola no peito e tocou, de leve, na saída de Rodrigão.
O jogo ficou morno e somente aos 29, veio um novo lance ofensivo. Tiago Costa tabelou com Danilo Santos e tentou o chute. O Santa só voltou a assustar aos 35. Sorriso cobrou falta no segundo pau e Everton Senna cabeceou para fora. Somente aos 39 minutos o Central chegou com perigo, em novo chute de André Nunes, após passe do “xará” Tavares. Mais uma vez, quando o time do interior começava a gostar do jogo o Santa Cruz balançou as redes. E mais uma vez com o destaque do jogo. Em uma cobrança de falta pela direita, aos 40, Jefferson Maranhão cobrou fechado, a bola passou por todos, inclusive por Rodrigão, e morreu na meta defendida pelo camisa 1 do Central.
Dênis Marques acorda e anima o jogo no segundo tempo
A segunda etapa começou franca, mas tanto Santa Cruz quanto Central erravam muitos passes, principalmente as assistências. Mas o atacante Danilo Santos, do Tricolor, exagerou. Aos 13 minutos, ele recebeu um lançamento longo, ficou cara a cara com Rodrigão, mas em vez de tentar a conclusão optou por servir a Dênis Marques. O passe saiu fraco e permitiu o corte do zagueiro Ítalo. Com as entradas de Léo e Éverton Heleno nas vagas de Natan e Sorriso, o Santa passou a jogar um futebol mais cadenciado. Ao menos no setor defensivo, o Tricolor ficou mais bem postado, dando pouco espaço para o camisa 10 Tallys armar as jogadas do Central.
Em uma cobrança de escanteio para o Santa Cruz, aos 28, o jogo voltou a ganhar um pouco de emoção. Léo bateu no meio da área, William Alves desviou e a bola ainda passou por Danilo Santos, Vágner e Éverton Senna, antes de sair pela linha de fundo. Mas o jogo só ficou animado aos 30, graças ao artilheiro Dênis Marques. Éverton Heleno desceu pela direita, driblou um marcador e chutou sem ângulo, para fora. O camisa 9 do Tricolor, que até então tinha uma atuação apagada, reclamou por estar bem posicionado para receber um passe. No minuto seguinte, o Dênis Marques reclamou mais uma vez. Ele entrava livre pela esquerda, mas Léo preferiu o chute de fora da área. A bola passou muito próxima à trave direita de Rodrigão.
Se ninguém o servia, era hora de tentar resolver sozinho. Aos 32, o centroavante recebeu um passe de Léo, na direita, tentou o drible e foi derrubado por Paulo Vítor. O próprio Dênis cobrou colocado e Rodrigão se esticou para fazer a defesa. Aos 35 foi a vez do momento "fominha" do artilheiro coral. Ele recebeu novo passe de Léo, avançou pela esquerda e atraiu a marcação da zaga centralina. Léo prosseguiu e se posicionou livre, na direita, mas o camisa 9 tentou o chute, que foi abafado pela defesa.
O Central teve a sua melhor chance em todo o jogo aos 39 minutos. Em uma jogada pela esquerda, a bola encontrou André Nunes, no segundo pau. O camisa 9 do Central cabeceou firme, para baixo, e Tiago Cardoso fez jus ao apelido de "Paredão", realizando uma bela defesa.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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